Teto
Cores
.
Abrindo os olhos me adianto
Olho meu teto branco
e logo me levanto
Com os pés no meu recanto
a janela destranco
.
É hora do Sol
iluminar o quarto
Esse grande farol
merecia mais um quadro
Sua luz na parede
está dentro do enquadro
Ouço depois do girassol,
na esquina do mato
Um passarinho com sede
canta com e sem bequadro
Peço que se aconchegue
no meu humilde quadrado
Se a(con)chegando o pequeno alado,
minha água comparto
Pousou ao meu lado
E pediu um trato farto
Falou sobre a família
E que chegara mais uma filha
Convidei pra se instalar,
só minhas coisas não podia bicar
Ele agradeceu
Mais tarde apareceu e me surpreendeu
Eram mais de nove,
provenientes da mesma impressora
Não tem quem reprove
aquela galera promissora
Todos na cor laranja
e qualquer música, aquele grupo manja
.
Hoje foi cantado
o caminho trilhado
Disse que os certeiros raios solares
aqueles per-feitos sem esquadro
Tocam ventos polares
daquele lugar gelado
Mas não é suficiente
pra deixar o ninho quente
E ele, o pequeno alado,
buscou novos lugares
Provou novos sabores, viu novas cores,
Conheceu outras flores... sentiu novos ares!
.
E como se eu
fosse enviado por um santo
Mais uma vez me agradeceu
por ouvir seu canto
e lhes dar um lindo canto
Falei que não era pra tanto,
ver eles felizes e livres
já me traz encanto
.
.
Triângulos num quadrilátero,
Tateando o teto do domicilio,
Aquele ente não tinha parente,
Originaram da quinta dose dupla.
Outrora Sóbrio
Triângulos num quadrilátero,
Tateando o teto do domicilio,
Aquele ente não tinha parente,
Originaram da quinta dose dupla.
Dente careado, banguela, cadente,
Embaralhado pelo odor da aguardente,
Palato nublado,
Brumoso, enevoado,
Nevoento,
Nubiloso.
Esterilizando com bafo o reboco,
Um bocado poroso.
Faria sentido,
Se o sentido não ficasse ofendido,
Com aquilo que tivesse ficado
Fincado de insignificado.
Se a cachaça não alterasse a perspectiva,
Certamente garimparia a definitiva
Identificação com a confissão
De que este causador fora
Outrora sóbrio.
Quisera poder viver sem medo sob o teto estrelado, sob o clarão da lua a iluminar a minha Estrada, permanecer com a pele dourada e a vida energizada pelos efeitos dos raios do astro Rei, e ter, durante a minha caminhada, a certeza que o sol brilha para todos.
Quisera viver ouvindo, permanentemente, o som das ondas do mar e poder dançar a qualquer hora do dia embalada pelo eclético som do ambiente das florestas. Quisera cobrir o meu corpo, nos dias mais frios, com as folhas secas caídas no inverno e, somente, me nutrir dos alimentos que a natureza produz na terra e no mar.
Quisera viver nesta grande casa conforme o ideal, compartilhando o planeta sem me deparar com a ganância, nem com a coragem humana de maltratar, roubar e matar o seu semelhante. Quisera a gratidão, a simplicidade, a amizade e o respeito fossem o verdadeiro alicerce da vida em sociedade e que a fraternidade fosse mais do que uma palavra do vocabulário das intenções. Quisera não houvesse fome, nem dor e a paz mundial não fosse uma utopia.
Quisera todos praticassem o que vendem de bom sobre si.
Hoje acordei e durante quase duas horas, fiquei olhando para o teto branco do meu quarto, e não era um olhar de admiração, não era. Era um olhar para o nada ou para tudo. Faltava-me força para levantar. As dores eram horríveis. Não sentia firmeza nas pernas, meu coração batia descompassado e num ritmo tal qual a bateria da Mocidade Independente. Meus olhos ardiam. Calafrios sequenciais. Sentia minha boca seca e meu corpo queimando em brasas. Resolvi consultar um médico, e lá fui eu sentar em frente ao computador, porque, afinal de contas, quem tem Google, não precisa de um médico real, ou precisa? Então, sentada com meu “médico”, disparei as pesquisas na página de busca, coloquei todos os sintomas, e ele, o Google, ou meu doutor, em segundos me deu inúmeras possibilidades: Chikungunya, dengue, zika, malária, pneumonia e tantas outras. Acreditei ser meu fim. Voltei para a cama e achei que chamar um padre para a extrema-unção seria o melhor a fazer, não custa nada estar preparada, mas, não o fiz. Por alguns instantes parei para pensar na vida, na minha vida, vida essa que não me deixa viver. Que me faz refém da rotina que eu mesma criei. Rotina essa que me consome dia após dia; falta de tempo ou de uma organização que não me deixe tempo hábil para fazer coisas prazerosas das quais preciso tanto: dançar, ir ao parque, cinema, teatro, rever amigos. Coisas que, por conta da correria, acabo deixando para depois, só que esse depois nunca se torna agora. Após essa breve análise, descobri que não tinha doença nenhuma para aquela imensa fadiga, desânimo, dores da alma. Realmente não era nenhuma patologia. Eu não estava doente: o que eu tinha era vida. Ou não tinha! Esse é o meu mal: não viver, só sobreviver. Esse é o mal desse século, temos tempo para tudo, menos para VIVER
Uma das coisas melhor do mundo é você ter um teto para se abrigar do sol,da chuva,do frio e dos perigos da rua,uma das coisas melhor do mundo é você ter para onde ir depois de um dia de trabalho e ter o que comer...sua casa,agradeça tudo que tem ao seu dispor,pois muito sofrem de frio,sem teto e sem pão e até mesmo família e vivem na solidão.
O sem-teto
Na casa do meu pai há muitas mansões. - João 14: 2
Eu os vi enrolados em bancos de parque em Chicago. Eu os observei adormecidos em portas dentro da sombra da Casa Branca. Eles caem contra as paredes de um metrô de Nova York. Eles se amontoam nos becos de Los Angeles. Eles são os sem-teto - inquietos, furtivos, muitas vezes doentes.
Para mim, a falta de moradia ilustra a condição humana sem Deus. A Bíblia diz: "Todos nós, como ovelhas, nos desviamos" (Isaías 53: 6). Negar a Deus, como tantas pessoas fazem hoje, é ser um sem-teto em um mundo que Ele projetou para a Sua própria glória. Abandonar Sua lei moral é se desviar sem rumo. Negar a Ele é tornar a vida sem sentido. Recusar Seu amor é afundar na frieza do desespero.
A resposta para o dilema humano é acreditar em Jesus Cristo. O líder da igreja primitiva, Agostinho (354-430), disse: “Tu nos fizeste para Ti, e o coração do homem está inquieto até que descanse em Ti”.
Confiar em Cristo é entrar na calorosa e amorosa família de Deus (Jo 1:12). Esperar Nele é aguardar ansiosamente por um lar celestial que durará para sempre (14: 1-3). Recebê-lo é tornar-se parte de seu mundo de verdade, moralidade e paz.
Você está se sentindo sem-teto? Venha para casa para Deus.
À deriva em um mundo que não tinha sentido,
senti uma compulsão de vagar,
E então um dia brilhante eu encontrei Jesus,
Finalmente encontrei a casa do meu coração! - k. De Haan
Nós estamos sem casa até que Cristo esteja em casa em nossos corações. David C. Egner
#Fique em casa
Aproveite essa quarentena
e seja um vasculhador
para tirar as sujeiras de seu teto.
Fácil demais, não?
Você tem um telhado a seu alcance,
por isso você tem cabeça.
Não podem fazer o mesmo,
os vasculhadores de cabo longo
que moram no bairro Ar Livre na Rua Padeça
Fácil demais, não?
Chamá-los de loucos,
“— Deus lhe favoreça”
Difícil demais, não?
Sem ter um telhado ao alcance,
como ficar em casa e ter cabeça?
Sonhos
Não há teto para os sonhos...
... Por isso sigo sonhando em que um dia o terei para mim.
... Não há limites para sonhar...
Em quanto a isto, também pratico uma forma de o torná-lo real.
Sei que sim, sei que vai acontecer...
Você e eu...
Nós.
Folhas sagradas caem para o céu.
Mãos de verdura e açafrão
perfuram o teto do hábito
de novas transparências.
Costuro folhas com a seiva da palavra.
Meu livro das estações
se desprende de mim,
como da nuvem a chuva,
ao encontro das sementes.
Posso dizer que sou feliz,sou rica de fé e agradecida por ter uma família para amar,um teto para morar,mesa farta para me alimentar...enfim tenho gratidão pela vida até da água que cai do chuveiro ao tomar banho,pois bem sei que muitos irmãos sofrem essas privações que para eles seria melhor que ouro caindo do céu,o mundo está doente por coisas efêmeras,e falta-lhes o essêncial a gratidão,o amor,o perdão...enfim falta-lhes os bens eternos da alma.
Ivânia D.Farias
Mais outro sonho:
Era de noite e eu estava num lugar que parecia uma casa, só que sem teto... dava pra sentir o vento forte da noite. Eu passando de um cômodo pro outro te vi, te abracei forte, parecia que a gente não se via há séculos... foi um abraço demorado, de coisas ditas no ouvido só que não lembro o que... te soltei, nos olhamos, você pegou no meu braço e me levou pra um outro cômodo... quando estávamos passando pela porta você pegou na minha mão e acariciou com força e passou o dedo médio na palma da minha mão... sabe, nessa hora meu coração acelerou como se fosse real mesmo... senti a mesma sensação de quando estamos aqui, sentindo o que sempre sentimos... e quando você fez isso, eu olhei pra você, com o coração na boca e disse: não faz assim... você já estava se encostando na parede me puxando pra junto de você... daí acordei.
Jota Cê
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A Goteira
Uma gota entrou no teto foi caindo
pela sala, outra gota acompanho e
uma goteira começou!!!
Eu fiquei preocupado me queixei
Amargamente, coloquei uma vasilha
Para não ver o chão molhado!!!
A chuva continuo, a goteira foi caindo
na vasilha foi cantando a cabei cantarolando
sem querer me vi sorrindo.
Inquieto
Sem teto, sem telha...
um inseto inquieto, em sua orelha.
Zumbindo, picando e irritando.
Até o tapa.
Na orelha, no pescoço, na cara.
Desvio, saio e reparo.
Um tapa é única demonstração de carinho.
A um pobre mosquitinho.
