Terra
...a carta ghegara atrasada.Com o coração aos pulos, pensei_ na Terra do Ideal de Proust, o meu desmanchou-se no ar_, e tendo as esperanças perdidas, calei.
"Não há nada mais interessante do que aceitar a condição de caça, sabendo-se, no entanto, que está na condição de caçador. "
Velhote: Temo que eles sejam uma raça sem propósito. Já estou aqui faz 70 anos. Eu os conheço bem.
Klatus: E?
Velhote: Não consigo entendê-los.Eles destroem tudo, acho que jamais mudarão.
Klatus: Esta é a sua conclusão oficial?
Velhote: Eles sabem qual é o destino deles, eles sentem. Mas não podem modificar.
Klatus: Está decidido. Irei começar com o processo imediatamente. Precisamos nos preparar para irmos embora.
Velhote: Eu ficarei.
Klatus: Não pode ficar aqui.
Velhote: Eu posso, e ficarei.
Klatus: Se você ficar, morrerá.
Velhote: Eu sei. Está é minha casa agora.
Klatus: Você mesmo falou que eles só sabem destruir.
Velhote: É verdade. Mas ainda há outro lado...Veja...Eu os amo. É um sentimento estranho. Não sei como explicar a você. Por muitos anos arrependi por ter vindo. A vida humana é difícil. Mas se esta vida chegar ao fim...considerarei que tive sorte por tê-la vivido.
Foi quando eu não consegui sentir mais nada ,que debutei a respirar ,pensando ja não tinha mais rumo
Supliquei uma elucidação , e quem disse que o amor estava no coração ?
O amor está nos ares , o vento sempre me acalentou , respirar era a simples solução
Nascida do rancor
criada pela escuridão
pela a vida então
tornou-se minha paixão
A água me limpa
O fogo me aquece
O vento me guia e a terra me avençe
Meu espírito está no pináculo , cujo dele minha força pertence
Sou apenas uma bruxa
Que vive apenas para mitigar
Na infinitude de meus anseios, me encontro no seio da mãe terra afortunando-me de carinho, mesmo estando sozinho.
Os agricultores familiares possuem um histórico de lutas em prol da reprodução social, intercalando contextos de privações, porém, possuem projetos de vida desafiadores, expressos na enorme vontade de permanecer na terra.
Os agricultores familiares estão preocupados em assegurar a perpetuação de sua unidade de produção e dedicados a transmitir os aprendizagens sociais, as percepções de mundo e o capital cultural aos seus sucessores.
O AMOR DA TERRA
Se o eu não reclamar
Soltar a minha voz
Tá claro...sou culpado
Sou mais um a ver
O seu azul morrer
Seu verde rarear
É claro! Sou culpado!
Sou só um "mano", vendo
O futuro derreter e sangrar
Em minhas mãos
Vendo, o cheiro
Da algoz em vários nós
Espalhada pelo chão .(mar)
Eu quero é viver!
Não quero guerra com o planeta
Terra
Eu quero mergulhar
Boiar num mar azul de eras
Terra...Somos inquilinos
A poderosa mãe
Sempre a nos perdoar
Com o doce do rio
Cascatas, imensidão azul
O solo fértil ou não
Motivos de canção
Que ecoam no divino que há nos corações
Amor! Venha!
Seja a nossa redenção
Nossos filhos estão crescendo
Ventres, ventos
Pedem mais um bilhão
Clamam mais uma canção
Queremos renascer!
Queremos recriar a terra!
Queremos mergulhar
Voar no azul do céu de eras
Mãe terra..
Somos inquilinos
Somos os meninos
Somos as crianças
Somos as florestas
Somos oceanos
Somos a esperança!
O Amor da Terra.
Luciano Calazans. 29/07/2017
Nosso sistema educacional explorou nossas mentes como exploramos a terra: em busca de um recurso específico. E para o futuro, isso não serve.
Chuva, preciso de ti,
sou natureza, quase sequei,
até agora aos trancos, sobrevivi,
mas do amanhã já não sei...
Hoje... visitamos Parques Tematicos. Preenchemos, por ventura, lacunas sobre alguma informação que nos faltava. Matamos a curiosidade, apenas. Gracejamos, até, sobre civilizações e animais extintos.
No futuro... quem o fará, sobre nós?
Temos que questionar tudo, sim. As coisas, assim como nos foram apresentadas, devem ser questionadas. Coisa alguma está certa da forma como está. A Terra é dadivosa e tudo que nela há, deveria ser cooperado igualmente. É a realidade de alguns terem tanto, enquanto outros padecem na marginalidade social, que faz deste mundo o inferno da maioria e o paraíso da minoria. Devemos questionar o inferno e nos rebelarmos contra o paraíso.
