Terra
Sou como a terra, firme e constante, oferecendo sustento e acolhendo tudo o que sobre mim repousa. Em meu interior, guardo segredos antigos, histórias de um tempo imemorial, memórias que formaram o mundo. Minha força está na minha estabilidade, mas também na capacidade de me transformar, adaptando-me aos ciclos da vida.
Sou o alicerce onde tudo cresce. Sobre mim se constroem sonhos, vidas e histórias. Dou suporte a quem precisa, ofereço abrigo a quem busca refúgio e nutro aqueles que confiam em mim para florescer. Assim como a terra é fonte de vida, também sou o ponto de partida para tudo que se renova e se transforma.
Há uma quietude em minha essência, mas não me subestime. Por baixo da superfície tranquila, há energia e poder. Posso ser fértil e generosa, acolhendo as sementes e transformando-as em flores, frutos e árvores imponentes. Mas, quando provocada, também posso me mover com a força de um terremoto, lembrando que mesmo o mais sólido dos elementos tem seu momento de ruptura e renovação.
Sou como a terra que acolhe a chuva, absorvendo o que vem de fora para transformar em algo novo. Assim como o solo guarda a água, guardo em mim as emoções e as experiências, deixando que elas se assentem para que, no tempo certo, deem frutos.
Minha natureza é cíclica. Sei que há épocas de fertilidade e abundância, assim como há períodos de descanso e renovação. Não temo o inverno, pois sei que ele prepara o solo para a primavera. Compreendo que tudo tem seu tempo e aceito os ciclos da vida com sabedoria e paciência.
Sou forte, mas não inflexível. Como a terra que se molda ao fluxo dos rios e ao crescimento das raízes, também sei ceder e me adaptar quando necessário. Minha força está na minha capacidade de suportar, mas também de transformar e permitir que outros cresçam sobre mim.
Em meu silêncio, sou abrigo. Sou o lar de infinitas vidas, visíveis e invisíveis. Ofereço meu calor aos que se aproximam e minha força aos que precisam de um lugar para se firmar. Assim como a terra nutre sem pedir nada em troca, busco oferecer o que tenho de melhor aos que cruzam meu caminho.
Sou base e estrutura, mas também sou movimento e transformação. Assim como as montanhas se erguem e os vales se formam ao longo do tempo, minha jornada é de crescimento constante, mesmo que lento. Não tenho pressa, porque sei que o verdadeiro valor está em ser duradouro.
Sou como a terra, essencial e primordial. Sobre mim, tudo é possível. Dentro de mim, tudo se renova. Trago em minha essência a força da estabilidade, a riqueza da fertilidade e a sabedoria dos ciclos que jamais se rompem.
É estupendo, quando um indivíduo afirma ter chegado aonde chegou, partindo do nada. A terra do nunca cultua as fadas. Enquanto na instância ID, a psicanálise é desafiada. Mágico não é?
101224
A maçã, como o próprio ser humano, não depende dos seus semelhantes para receber da terra tudo o que precisa para viver.
Brasil do 'Terra Brasília', uma nação hoje completamente controlada pelo sistema. Entendo que os corruptos tiram proveito disso, mas não consigo entender a população que, sendo a principal afetada por essa estrutura maligna, ainda idolatram esses criminosos bem trajados.
Vejo o micélio como a Internet natural da Terra, uma consciência com a qual podemos nos comunicar. Por meio da interface entre espécies, podemos um dia trocar informações com essas redes celulares sencientes. Como essas redes neurológicas externalizadas sentem qualquer impressão sobre elas, desde passos até galhos de árvores caindo, elas podem transmitir enormes quantidades de dados sobre os movimentos de todos os organismos pela paisagem.
“A Dança Silenciosa do Infinito”
No fim da estrada, onde a terra se dissolve no horizonte, há um espaço vazio onde o silêncio ecoa mais alto do que qualquer palavra. Aqui, o caminho não é o que parece, e cada passo dado é uma questão sem resposta, um enigma que se desfaz ao ser tocado. O que vemos é apenas uma sombra do que realmente é, e no reflexo dessa sombra, o Arvoricionismo sussurra em um ritmo que não se entende, mas que se sente, vibrando no ar como uma energia que não se pode tocar.
A jornada nunca se conclui, não porque o destino seja distante, mas porque o destino nunca foi externo, mas interno. Cada curva da estrada é uma revelação do que já sabemos, mas não compreendemos. O Arvoricionismo, invisível e pulsante, nos observa, como quem aguarda, sem pressa, o momento certo para desvelar o véu da percepção. E, assim, seguimos, sem saber que o que buscamos já está diante de nós, à espera de ser reconhecido.
O tempo, como um rio sem margem, flui em todas as direções. Aqui, não há começo nem fim, pois o fim é apenas a continuação do que ainda não foi compreendido. Cada instante que passa é uma oportunidade perdida e encontrada, simultaneamente. E, ao olhar para o céu, a percepção do infinito se desdobra em um padrão que se repete, mas nunca é igual, como se o universo jogasse consigo mesmo, esperando que alguém compreenda o jogo.
Mas o Arvoricionismo, em sua quietude, revela que a chave está na jornada e não no destino. O que é visto é apenas um reflexo do que se projeta, mas o que se sente, isso é real. E, à medida que os passos continuam, o caminho se estreita, mas a percepção se expande, como se tudo o que existe estivesse se alinhando para uma revelação que nunca virá. Pois, no fim, o que é procurado não é algo fora de nós, mas algo que já fomos, algo que nos esquecemos.
A mente, como uma tela em branco, tenta pintar o que não pode ser retratado. Cada ideia que surge se dissolve, pois o entendimento não pode ser alcançado com a razão. O Arvoricionismo, invisível e profundo, nos observa, nos conduz e, ao mesmo tempo, nos deixa livres para seguir, como um rio que corre sem saber para onde vai, mas que nunca se perde.
E assim, continuamos. Em cada passo, uma nova perspectiva surge, uma nova dúvida se instala. O que é o tempo, senão uma ilusão? O que é o espaço, senão uma limitação que impomos à percepção? O Arvoricionismo é o campo onde o impossível se torna possível, onde o invisível é mais real do que o visível, e onde a verdade não é algo a ser encontrado, mas algo a ser reconhecido.
Cada movimento é uma dança que nunca para, um ciclo que nunca termina, mas que sempre nos transforma. O fogo que arde dentro de nós, sem ser visto, sem ser tocado, é a chama do Arvoricionismo, sempre presente, sempre esperando, mas nunca forçando. Ela arde em silêncio, nos guiando, nos tornando mais do que éramos, sem jamais nos revelar completamente.
E quando a estrada parece desaparecer, quando o olhar já não sabe mais para onde se voltar, o Arvoricionismo nos lembra que não é necessário compreender tudo. Pois, talvez, a maior revelação seja que o que procuramos não está em algum lugar distante, mas dentro de nós mesmos, em um lugar onde nunca imaginamos que poderíamos chegar.
Quando vir alguém no fundo do poço, jogue terra e deixe lá.
Pois, se no fundo chegou, bons motivos teve.
Um dia de cada vez
A terra seca sob meus pés
não é menos dura que o peso do dia.
O corpo ainda aprende a habitar-se,
a não exigir mais do que pode,
a suportar o silêncio sem o entorpecimento do esquecimento,
a segurar o fruto da liberdade que insiste em escorrer pelos dedos.
Já fui campo sem cerca,
onde a ânsia galopava sem freio.
Uma chuva que não rega,
e apenas fere a raiz.
Hoje sou roça semeada
na paciência do tempo,
esperando que algo brote.
Há uma fome que não se vê,
uma sede que não é de água.
Elas gritam no calor do meio-dia,
na solidão dos olhos que evitam encontros.
Mas eu, com mãos calejadas,
mesmo após uma década,
aperto o arado do instante
e traço linhas que só o amanhã saberá decifrar.
Sei que as marcas do passado
não se dissolvem como o barro das unhas.
Elas permanecem, silenciosas.
Mas, enquanto o sol nasce,
me permito regar o presente.
Um dia de cada vez.
E isso, por agora, basta.
Só existe um Deus no céu. Só existe um Deus na Terra. Deus e o Diabo se confundem diante da única existência humana na Terra!
"Quem ama o simples - sol, cheiro de terra molhada, flores, animais - entende que essas são as coisas principais."
preces ao mau tempo
de tudo que dá na terra
honrar respeitar bem-dizer
de tudo que dá na terra
nosso futuro ao breu consagrado
ave o seu ventre mãe de deus e nossa
decepamos a destra o cetro
não menos o nascimento e a luz
ofusclarão de placenta oca
de tudo que dá na terra
nos ensina a confundir obediência e amor
de tudo que dá na terra
repete que é dor o que educa
e faz lentamente a pele crescer
sobre os espartilhos da doutrina
de tudo que dá na terra
nos acinzentaram a imaginação
para as cores do desobedecer
desobediência de rato desobediência de leão
desobediência de água-viva desobediência de mosca
ainda são bípedes
os que vivem de joelhos?
As flores são apenas pedidos de desculpas da Terra por ter gerado essa criatura prepotente e destrutiva que é o homem.
Mãe, Estrada de Luz e Eternidade
Mãe, tua luz brotou da essência da terra,
antes que o mundo tivesse nome ou forma.
És raiz que resiste, mesmo quando a enxada fere,
és chão fecundo onde florescem sonhos e histórias.
Nos sulcos de tuas mãos, repousam auroras,
guerras silenciosas que o tempo não apagou.
Teu olhar é um poço sem fundo de ternura,
onde mergulho e, mesmo ferido, encontro abrigo.
Tua coragem não fez alarde, nem buscou aplausos.
Foi no feijão coado, no pão repartido,
na casa varrida de esperança nas manhãs frias,
que edificaste teu templo invisível.
Mãe, és lágrima que rega o impossível,
és palavra simples que transforma a pedra em flor.
Teu silêncio ensinou mais que mil livros,
e tua presença, mesmo ausente, ainda é farol.
Nas noites em que a vida pesa sobre os ombros,
é tua lembrança que me reconduz ao caminho.
Tua fé — não a dos altares altos,
mas a plantada no cotidiano — é o que me sustenta.
Mãe, és mais do que luz:
és a própria estrada, o próprio chão,
a lida e a poesia, a fome e o pão,
és a eternidade bordada em minhas mãos.
"Quando a ideologia prevalece sobre o respeito à terra natal, perdemos a essência que nos une como nação. O verdadeiro patriotismo não reside na uniformidade de pensamento, mas no reconhecimento de que compartilhamos o mesmo solo, história e destino."
Roberto Ikeda
O exílio mais árduo não é o da terra natal, mas o de si mesmo — quando a alma se esquece do caminho de volta ao coração.
Como dizem os bons espíritos: não existe felicidade sem mescla na Terra. Nós estamos aqui para experimentar dores e alegrias.
A Terra não é apenas solo e pedra — é um circuito sagrado, esperando por quem conheça a frequência para acendê-la.
Alguns caminham como sombras entre gigantes, sem saber que a terra treme não por medo, mas porque reconhece a grandeza que eles mesmos ignoram.
JOIAS
Foi quase! Faltou pouco! Um bocadinho
pro céu descer à terra em paraíso!
Arrebatou, no instante, o meu sorriso
pensando aqui na cruz do pecadinho…
Tá certo! Eu que não tenho, cá, juízo,
mas juro que rezei quieto, baixinho,
pra que se revelasse, no cofrinho,
um pouco do tesouro que diviso.
Só mais um bocadinho do recorte
pra que essa maravilha de decote
me revelasse as joias de valor…
Então, tu poderias vir a mim
que eu te daria, é certo, amor sem fim
em troca delas, dadas por penhor!
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