Terno
O cara acha que merece meu voto só porque tirou uma foto de terno e imprimiu num papel com seu número de campanha.
PROCURA- um tigre:
de olhar terno sedutor!
De palavras doces porem envenenadas
procura-se um tigre:com garras afiadas que dilacera a alma
que se faz infinito, mas é fugaz.
com um coração volúvel,e de alma bandoleiro.
Essa querida juventude foi sempre terno objeto de minhas ocupações, dos meus estudos, do meu ministério sacerdotal e da nossa congregação”.
Quando quiser conhecer um homem lhe dê um terno, poder e dinheiro.
Quando quiser conhecer uma dama lhe dê beleza, poder e dinheiro.
O ser humano é egoísta e maléfico por natureza.
E por mas que tentemos mudar isso no fim é cada um por si.
Um homem bom, é aquele é bom até mesmo quando não tem ninguém olhando.
Eu estou em uma festa que eu não quero estar
E eu nunca uso terno e gravata
Imaginando se eu pudesse fugir pelos fundos
Ninguém sequer está me olhando nos meus olhos
Você pode pegar a minha mão?
" Em terra de corrupto de terno e gravata, sou mais meu boné de aba reta".
"Caráter é atitude e não aparência".
Por que o Natal é igual a um dia no escritório? Você faz todo o trabalho e o sujeito gordo de terno fica com o crédito.
PARA OS AVÓS
Abraço doce, amor terno
Aconchego nas vontades
No coração sempre eterno
Vô e Vó, nossas metades
Num todo. Gesto fraterno
Colo que o afeto abriga
Dobro materno e paterno
Exemplo pra toda vida
Avós, a nossa bênção
No bem querer acolhida
Razão, emoção, paixão...
À vocês reverência incontida!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano
Adeus junho
Junho, despede-se
Agasalhado no inverno
Vai-se tão terno
Brindado com vinho
Bem de mansinho
Um novo recomeçar
Doce é poder estar
Dádiva da vida a girar
Vivificando a cada manhã
Em um novo amanhã
Adeus junho das festas
Das madrugadas em serestas
Na despedida a evidência
De dia vencidos, reverência
Sai junho, mortulho...
Vem julho...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho, 2016
Cerrado goiano
🌙 “O Homem-Coelho e a Parede”
Encostado no silêncio,
há um corpo de terno,
mas a cabeça…
não mente.
Não é máscara,
nem disfarce.
É pele,
é essência —
um coelho de olhos fundos,
que carrega no peito
um mundo inteiro
feito de medo e ternura.
Do olho direito
escorre uma lágrima só.
Tão pequena,
mas pesada como tudo aquilo
que nunca se disse.
É cansaço de ser forte,
de vestir armaduras,
de caber em molduras
que nunca foram suas.
A parede não é prisão,
é espelho.
Reflete quem se é
quando ninguém está olhando:
frágil, sensível,
bonito em sua própria contradição.
E talvez, meu amor,
a vida seja isso —
um convite delicado
para sermos, enfim,
inteiros.
Sem fugas,
sem máscaras,
sem medo de que,
até na lágrima,
existe beleza.
Um cheiro terno e suave, um grito alto e agudo, um golpe forte e arrasador.
Se quiser me matar, então faça-o agora.
Nós, humanos, temos um hábito de dar o abraço mais forte e terno, quando sabemos a demora do reencontro.
Porém, bobos como somos, não percebemos, que não há nada que nos garanta a proximidade do mesmo.
Por isso, sugiro, que os abraços sejam sempre fortes e ternos, e que os sentimentos sejam expressos até a última palavra, para diminuir o dessabor na ausência gritante, de nunca ter dito nada.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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