Tenho um ser que Mora dentro de Mim
Descrevo que era Realmente Naquele Tempo a Cidade da Bahia
A cada canto um grande conselheiro,
que nos quer governar cabana, e vinha,
não sabem governar sua cozinha,
e podem governar o mundo inteiro.
Em cada porta um freqüentado olheiro,
que a vida do vizinho, e da vizinha
pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha,
para a levar à Praça, e ao Terreiro.
Muitos mulatos desavergonhados,
trazidos pelos pés os homens nobres,
posta nas palmas toda a picardia.
Estupendas usuras nos mercados,
todos, os que não furtam, muito pobres,
e eis aqui a cidade da Bahia.
Quase
Um pouco mais de sol - eu era brasa.
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
[...]
Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...
Nota: Trecho do poema "Quase" de Mário de Sá-Carneiro
Não é preciso uma verdade nova, uma aventura, para encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno.
A vida é como um livro, porém as vezes nos prendemos a pessoas e esqueçemos de virar a página, é nesse momento que temos a impresão que tudo é "para sempre", e nos deixamos levar pelas emoções deixando de lado o fato que o "para sempre", sempre acaba !!!
Sou uma mulher,
um pouco menina...
Distraída,
Desastrada...
Amiga,
Sincera,
Às vezes tranquila e contente...
Depois tudo muda...
Constante...
Tento ser alguém em busca do meu melhor...
Mas tudo é complicado...
E raro...
Um amigo,
Um amor...
Sou assim
Quase sempre
Normal e feliz...
O Operário em Construção
E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo:
– Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu.
E Jesus, respondendo, disse-lhe:
– Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás.
Lucas, cap. V, vs. 5-8.
Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.
De fato, como podia
Um operário em construção
Compreender por que um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia...
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse, eventualmente
Um operário em construção.
Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
– Garrafa, prato, facão –
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário,
Um operário em construção.
Olhou em torno: gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem o fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.
Ah, homens de pensamento
Não sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento!
Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua própria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.
Foi dentro da compreensão
Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário.
Cresceu em alto e profundo
Em largo e no coração
E como tudo que cresce
Ele não cresceu em vão
Pois além do que sabia
– Exercer a profissão –
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:
A dimensão da poesia.
E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário escutava.
E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia sim
Começou a dizer não.
E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção:
Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.
E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução.
Como era de se esperar
As bocas da delação
Começaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão.
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação
– "Convençam-no" do contrário –
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isso sorria.
Dia seguinte, o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dos homens da delação
E sofreu, por destinado
Sua primeira agressão.
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!
Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras se seguiram
Muitas outras seguirão.
Porém, por imprescindível
Ao edifício em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.
Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo vário.
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
– Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem bem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher.
Portanto, tudo o que vês
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.
Disse, e fitou o operário
Que olhava e que refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria.
O operário via as casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!
– Loucura! – gritou o patrão
Não vês o que te dou eu?
– Mentira! – disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.
E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martírios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão.
Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão.
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão.
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construído
O operário em construção.
A vida é como um jogo de xadrez, as vezes é necessário sacrificar algumas peças para vencer o jogo, na vida também temos que fazer escolhas difíceis para ser feliz depois!
Bom dia! Que Deus, na sua infinita sabedoria, nos conceda um dia repleto de paz, alegria e felicidade. Confie, tenha fé! Às vezes parece impossível, mas pra Deus tudo é possível.
Se você fez um ou mais favores a algum brasileiro, nunca mais lhe negue nenhum, caso o contrário ele passará a odiá-lo na proporção direta do que lhe deve.
"O fracasso é o sucesso em processo! Desistir de um sonho é o mesmo que anunciar que você está morrendo. A persistência é a mãe do sucesso. É ela que, mais cedo ou mais tarde, materializa os nossos sonhos." Marcelo de Almeida
Hoje foi um dia normal. Como todos os outros dias normais eu senti fortes emoções. Esperança foi uma delas, ahhh que esperança. E no meu sonho eu estava ao seu lado olhando as estrelas. O céu não estava o melhor para observação mais ao seu lado qualquer céu estaria com fracas estrelas porque a mais brilhante de todas estava ao meu lado. Bom... mais se era um sonho bem que eu podia colocar um céu mais bonito, não?
Nesse sonho estávamos deitados olhando o céu, eu sentia seu rosto junto ao meu, seu cabelo tocando minha face era como um véu. Um lenço que me acariciava enquanto eu observava as estrelas, mais que burrice a minha einh? Observar as estrelas se a estrela em que eu mais pensava estava ao meu lado. Que burrice! Mais já passou, foi só um sonho. Ou não? Nossas risadas... Ahhhh nossas risadas. Incrivel como o timbre da sua voz mexia com meus ouvidos. Incrivel como meus olhos enxergavam o brilho dos seus. Tudo em você era incrivel para mim. O brilho do seu sorriso... pra brilhar daquele jeito só sendo uma estrela mesmo, e que estrela!. E agora eu tenho saudades de você. O sonho acabou. E quando irei sonhar novamente? Alguma previsão?
Minhas pernas não estremecem, minha boca não fica seca, o suor não escorre por minha testa, mais meu coração acerela. Será que isso significa algo?
Sei que uma imensa alegria toma conta de mim quando nos vemos. Pena que sinto pouco essa alegria. Bom, hoje eu cansei de falar disso tudo.
Estou com problemas, muitos problemas. Mesmo assim você conseguiu atrair minha atenção. Espero que nos arrependamos de não termos ido em frente no sonho. Mais ele acabou? De que modo?
Minha cabeça dói, o sono tenta fechar meus olhos, meu cerébro está cansado. Mesmo assim não deixo de pensar em você pois é com o coração. E ele não cansa. Mais o sonho acabou, minha estrela virou um cometa e partiu. Adeus?
Câmbio, desligo.
♥ ♥ ALINE♥ ♥
UMA PESSOA LINDA E QUERIDA.
Ter uma amiga como você é um dom;
Ter uma amiga como você é uma graça;
Conservar uma amiga como você é uma virtude;
Mas ser sua amiga é uma HONRA!!!
MINHA LINDA AMIGA!
EM SEU CORAÇÃO...
UM DOCE BEIJO DE GRATIDÃO.
TE ADORO TE ADORO.TE ADORO.TE ADORO.TE ADORO.TE ADORO.TE ADORO
ESSA,QUE EU HEI DE AMAR...
Essa,que eu hei de amar perdidamente um dia,
Será tão loura,e vagarosa,e bela,
que eu pensarei que é o sol que vem,pela janela,
trazer luz e calor a esta alma escura e fria.
E,quando ela passar,tudo o que eu não sentia
da vida há de acordar no coração que vela...
E ela irá como o sol,e eu irei atrás dela
como sombra feliz...-- Tudo isso eu me dizia,
quando alguém me chamou.Olhei:um volto louro,
e claro,e vagaroso,e belo,na luz de ouro
do poente,me dizia adeus,como um sol triste...
E falou-me de longe:´´Eu passei a teu lado,
mas ias tão perdido em teu sonho dourado,
meu pobre sonhador,que nem sequer me viste!``
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