Tenho Cara de Metida
fatia de mutação
quando eu te entendo, você muda
e eu tenho que recomeçar
a gente é firme feito espuma
no ar
você metamorfoseou
mudou de cor, descosturou
ou, se calhar
quem mudou foi o meu olhar
Se eu fosse um pássaro, podia fugir.
Saía por entre as grades que tenho na janela e passava os meu últimos dias a ver a cidade de cima.
Não tenho que dar o que não me foi dado, nem ser roubado ou adquirir de qualquer outro modo. O dono da dor sabe o quanto doeu. Deuses deixariam de existir se deixássemos de acreditar neles. No entanto, mesmo aqueles que não acreditam neles e os odeiam não conseguem deixar de pensar neles.
Se esvazia de sentimentos de que; eu não vi, não tenho certeza, mas ouvi falar, se liga, se liberte destes sentimentos doentios.
Sou curiosa, aprendiz, grata por tudo aquilo que se apresenta claro.
Mas tenho sede pelas sutilezas que se apresentam nas sombras, pelos segredos que só os olhos inquietos ousam sondar e por aquilo que exige silêncio e alma para ser compreendido.
Sou uma boa leitora de entrelinhas e, mais do que isso, sou uma boa aluna da vida.
E, assim, na escola onde você é aprendiz, eu sou a mestra!
Caminho do meio
Eu tenho medo do definitivo,
Do nunca,
Do jamais,
Do sempre.
Eu tenho medo da pessoas definitivas,
Das que falam nunca,
Falam jamais,
Falam sempre.
Eu tenho medo das pessoas intensas,
Sem medidas,
Sem freios,
Sem limites.
Eu, que sou todo limites,
Que sou todo freio,
Não tenho a segurança de certezas,
Sou caminho... do meio.
Espelho monstro
Tenho raiva do espelho.
Quem dera ele não existisse
E só da minha ilusão eu formasse minha imagem.
Mas não há como dele fugir.
Ele é onipresente
E me vejo refletido em cada esquina,
Cada canto.
Eu não sou aquele no espelho;
Não quero ser.
Não são minhas aquelas rugas,
Nem é minha aquela cara de preocupação.
Ahhh, monstro cruel!!
Vou preferir sete anos de azar.
Tenho quatro signos astrais
O primeiro do implante de chip 14/06/1984
O segundo da retirada intrauterina do teste do pezinho 09/10/1984
O terceiro da leitura do mesmo 10/10/1984
O quarto do bendito dia que vim ao mundo 12/01/1985
Mas só acho
Sem ter para onde correr
Sem ter como enfrentar
Fico em paz com um servo subveniente.
Ao longo destes anos, tenho encontrado
alegria em mil e uma coisas.
Porém, agora, tu tornaste-as completamente
novas para mim. Vejo-as pelo teu olhar,
tão bem como pelo meu,
ouço-as como nova intensidade.
O palco tem mais luz,
o bailado mais alegria,
as árvores, o mar, as montanhas
tomaram vida nova.
Tenho a sensação e a percepção de sentir quando às pessoas estão sendo verdadeiras ou mentirosas só de as olhar no olho. A sensação que tenho é que os olhos estão falando comigo mais do que as palavras que saem pela boca . Isso é torturante pois a grande maioria das vezes as pessoas estão apenas fazendo um teatro, é difícil confiar em alguém. Geralmente o sexto sentido junto com essa percepção de visão acabam se confirmando.
Reconheço que não sou um leitor assíduo e que nem tenho um relacionamento antigo com a leitura, entretanto, nos últimos anos, vejo o bem que faz em ler bons livros, pelo menos, de vez em quando, diversas histórias, surpreendentes, engraçadas, misteriosas, daquelas prendem a nossa atenção, pausam a realidade que nos cerca, que encontramos sentidos profundos nas entrelinhas, os parágrafos são emocionantes, uma aventura diferente da outra,
transitando entre as páginas, passando tanto pelas narrativas reais quanto pelas fantasiosas, frases marcantes, palavras valorosas, tirando lições importantes, instigando o imaginário, vibrando pelas vitórias e descobertas dos personagens, satisfazendo algumas suspeitas, um mundo incrível de possibilidades, um lugar onde não sou nenhum incômodo, que posso usar como um abrigo, afastado de qualquer transtorno, longe dos conflitos,
Rota fuga de certas circunstâncias desagradáveis, que desgastam o corpo e o espírito, além de trazer um pouco de alívio para uma mente cansada, então, se estou lendo, consigo algo que me proporciona um momento muito restaurador em vários aspectos por menor que seja a sua duração, deixando o meu ânimo fortalecido, usando o senso de realismo e o gatilho para minha imaginação presentes em um livro numa significativa interação.
Põe o mundo no mudo
Está ficando tarde
E eu tenho que ir
Mesmo sem querer
Lhe dizer adeus
Pois quando chega a noite
Eu não consigo dormir
Introspectivo, só a ouvir
O som de pensamentos meus
Segue o teu destino
ama tuas rosas,
Rega tuas plantas
Pois, o resto é som,
Rádios e aves alheias.
Eu tentei de tudo
Mas não teve jeito
Você só viu defeitos
E não quis esse amor.
E se dele nada restou
Põe o mundo no mudo
E abre o teu coração
Diz que não acabou
A chama dessa paixão.
tenho dores na mente
traumas incuráveis
existe a exaustão e o desgaste
empurrando-me ao fundo do poço
e uma parte dentro do meu coração
busca resistência
vencer o invencível
para alcançar a paz
que minha alma deseja.
02 de Novembro
Eu conseguirei meu pai, tenho as nossas recordações intactas na memória, eu consegui cuidar de si até onde deu meu pai, mesmo sem ter dado início aos estudos em medicina, mas dei em enfermagem tudo para cuidar de si pai, da mãe e dos mais além indivíduos.
Eu consigo... Eu consigo ao meu lado erguerei o título de doutor, no tempo de Deus, pai, mãe, irei orgulhar vós.
Eu tenho medo
De acorda pra vida
de ir cedo
De pensar um enredo
Sonho em ser artista
Ter um vida, ser letrista
Pensar no amanhã
O que fazer quando acorda de manhã?
Poder fazer o Enem
A talvez um neném
Poder viver, e depois pedir porque?
Não sei nem sei dizer
O que ler
Imagine a responsabilidade de querer
Eu sou matuto
Um alto, astúcias
Nesta lida
Lida de vida
Me sinto cantor
Canto vibrante
Sinto sua dor
Uma dor, contagiante
Amor
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