Tenho Cara de Metida
Tens com certeza um mester, um ofício, uma profissão, como agora se diz. Tenho, tive, terei se for preciso, mas quero encontrar a ilha desconhecida, quero saber quem sou eu quando nela estiver. Não o sabes. Se não sais de ti, não chegas a saber quem és. O filósofo do rei, quando não tinha o que fazer, ia sentar-se ao pé de mim, ao ver-me passajar as peúgas dos pajens, e às vezes dava-lhe para filosofar, dizia que todo homem é uma ilha, eu, como aquilo não era comigo, visto que sou mulher, não lhe dava importância, tu que achas, Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não saímos de nós.
Ultrapassar a dor é a pior crueldade. E eu tenho medo disso, eu que sou extremamente moral. Mas agora sei que tenho de ter uma coragem muito maior: a de ter uma outra moral, tão isenta que eu mesma não a entenda e que me assuste.
Perdoem o silêncio, o sono, a rispidez, a solidão. Está ficando tarde, e eu tenho medo de ter desaprendido o jeito. É muito difícil ficar adulto.
Eu concordo cem por cento com o que Cristo falou. Aliás, eu tenho dificuldade com isso, porque sou um pecador.
E eu só estou sorrindo à toa, qual o mal nisso? Não me droguei, não estou bêbada e não tenho nenhum parafuso a mais ou a menos. Só estou feliz. Sem motivos mesmo.
Sou uma pessoa incerta! Nunca tenho certeza de nada. A propósito, preciso checar essa informação, só um instante.
Não tenho facilidade de escrever. Jamais consigo expressar-me como teria desejado. Escrever é uma múltipla escolha entre mil expressões das quais nenhuma me satisfaz, ou melhor, nenhuma me satisfaz isoladamente
Eu tenho que respirar, dormir, comer, tomar banho, cuidar do meu tumblr e os meus professores pensam que tenho tempo pra ficar estudando.
Tenho lá meus defeitos, porém tenho muitas qualidades. Me conheça antes de julgar, não julgue antes de conhecer minha história.
Tenho ciúme de ti. Não te amaria tanto se eu não tivesse. Por isto quando eu estiver com ciúme de ti, não te aborrece: ama-me com todo o sentimento, porque é isto que meu coração apetece.
A compreensão que tenho com os outros não é, senão, fruto do aprendizado com aqueles que foram compreensivos comigo.
Se tiver coragem, eu me deixarei continuar perdida. Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo – quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.
Meu receio era de que, por impaciência com a lentidão que tenho em me compreender, eu estivesse apressando antes da hora um sentido. (...)
Cada vez mais acho tudo uma questão de paciência, de amor criando paciência, de paciência criando amor. (...)
Esta paciência eu tive: a de suportar, sem nem ao menos o consolo de uma promessa de realização, o grande incômodo da desordem.
Mas também é verdade que a ordem constrange.
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