Tenho Cara de Metida
Na inconstância de sentir saudade de tudo aquilo que ainda não passou, mas que não é mais meu, tenho cá dentro de mim um vazio.
E nem mesmo um turbilhão de sentimentos (alheios às minhas emoções) é capaz de preenchê-lo....
Amor, amor perdido, dor
De cotovelo, a amada
Que tenho lhe tanto
Desprezo. È um desejo
De seu beijo, é uma flor
De meu receio...
Amor, amor perdido,
Que nunca foi
Correspondido,
Que amor será esse?
Aquele que em uma
Viagem foi esquecido,
Da lucidez foi liquidado,
Da minha vida foi vencido.
Amor, amor, amor perdido
Onde estás que estás tão
Esquecido?
Que amor será esse?
De um sonhador iludido
Na fábula que um dia
Tivesse existido.
Amor, amor não dominas
Quem já tem domínio.
Amor, amor já foi planejado
O seu extermínio.
Amor, amor que não existe,
Amor, amor sem destino.
Que amor será esse?
Um amor vingativo.
Amor, amor por que
Estás sempre mentindo?
Amor, amor eu finjo que
Acredito.
Amor, amor por que és
Tão destrutivo?
Amor, amor isso é um
Mau caminho.
Amor, amor um anarquista
Do amor, que como eu não
Sinto dor.
Que amor será esse?
Amor de inverno seco,
Amor, amor indolor.
Amor, amor perdido,
Amor de platéia, o
Amor é ridículo.
Amor é uma aberração.
Que amor será esse?
Um amor de circo, e
Que amor será esse?
Um amor cancerígeno.
Amor, amor nocivo.
"Uma carta ao amor", poesia criada em 01 de fevereiro
De 2005
Quando na pré adolescência sempre dizia que eu me apaixonava muito e ninguém retribuía. Hoje tenho alguém que realmente gosta e confia em mim. Sabe porque? Por que eu sinto isso!
Quando eu penso que já vi tudo em termos de atitudes sem noção...
logo me surpreendo, ainda tenho muito por ver.
Da janela ao sinal
Não tenho família
Não tenho brinquedo
Nem escola
Meu futuro é um pouco de esmola
Eu tenho o mundo...
E a moça que do ônibus me olha
Sente uma dor imensa
E pensa: escola, brinquedo, esmola
O que te esperas é a terra
E até lá um pouco de cola
Tenho precisado mais disso aqui. Não porque esteja tendo uma crise, nem porque me sinto mal novamente ou aquele tipo de pensamento tenha voltado, mas porque ando precisando aliviar minha alma. Ando estado muito mais alegre e começo a sentir como se finalmente estou me libertando das correntes que tanto tempo me impediram de ser eu mesma, mas mesmo brincando tanto, eu ainda não consigo demonstrar um lado meu para as pessoas: o normal. Aquele que passa por problemas, que tem problemas de ser social, o que tem pequenas paixonites, que quer apenar ser como todo mundo mas não consegue por ser "do contra" demais. Por achar a sociedade idiota demais e, principalmente, por odiar a compaixão. Acho que já citei isso em um de meus pensamentos, mas é a mais pura verdade. Odeio compaixão, pois ela vem resposta da incapacidade e eu, meu caro, detesto me sentir incapaz. É como se fosse um orgulho interior, não consigo ao menos admitir para mim mesma que tenho problemas ás vezes, quanto mais para as pessoas ao meu redor. Estou cansada de ser uma pessoa tão fechada.
As paredes estão desmoronando, o piso está esfarelando, o teto dissolvendo e, lentamente, a verdadeira Gabriela ganha o processo e recebe sua sentença: a liberdade, enfim.
Minhas atitudes raramente dependem da dos outros. Eu zelo pelo meu nome e tenho princípios que não abro mão, por exemplo, mas têm pessoas que não se preocupam com essas "bobagens" e é por isso que não devo deixar que elas interfiram no meu comportamento. A falta de educação também pode gerar gentileza, é só não se contaminar com elas. (Paloma De Déa - PLDD), em 30/04/13
De um amor que não tenho como retribuir. Só me cabe acreditar que, pra ela, me deixar ser amado seja o suficiente.
Não posso ter tudo que desejo, mas o que tenho é muito além do que já desejei, e o que achei necessário não é tanto assim! Porém as vezes me sinto triste, mas amanhã passará, como dizia Clarice: Não sou tão triste assim, é que hoje estou cansada.
Tenho apenas o sol para olhar e amar.
Tenho a vida, mas não tenho vivência.
Tenho seu olhar e não tenho nada.
Tenho o seu amor mas não como eu quero.
Tenho tudo e não tenho nada.
De que me adiantaria andar por ai livre, se tudo que me faz feliz eu tenho quando estou com você e assim sendo, sinto-me "presa", a tudo que desejo. E nesse caso, toda liberdade é dispensável.
Viver?! - Acho que ainda não aprendi e nem ao menos sei como fazê-lo. Apenas tenho esse desejo. Mas a vida está passando, meus dias se acabando e meu fim se aproximando. E a cada dia que se passa, é uma oportunidade a menos que tenho de levar a vida do jeito que eu sempre quis. Mas de alguma forma, a esperança ainda me faz sentir vontade de continuar e só espero que valha a pena!
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