Tempos de Escola

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⁠Únicos
Tempos únicos
Pessoas únicas
Almas únicas
Momentos únicos, que se foram
E não iram mais voltar
O passado é repleto de decisões únicas, que não poderam ser decididas novamente
Decisões únicas que terão por sua vez trilhado um futuro único e tão incerto...

Decidido sobre a vida que almeja viver
Cabe agora a si próprio
Viver a vida única que tem
Da única e melhor maneira que se vivi
E se viveu no passado...

⁠A vida é um constante balanço entre bons e maus tempos, entre alegria e sofrimento, e cabe a nós buscar os momentos de luz.
Ela se revela no atrito das circunstâncias, onde experimentamos tanto o frio quanto o calor.
Pulsa em nossa incessante busca pela felicidade e na nossa resiliência diante da adversidade.
Viver é a arte de se equilibrar no fio fino da existência, buscando intensamente cada momento

“⁠Parafraseando tempos antigos, você é a única pessoa que faz a escolha.”

⁠Dificilmente o surpreendia o fato de que nos últimos tempos levava os outros tão pouco em conta; essa consideração tinha sido, antes, o seu orgulho.

Franz Kafka
A metamorfose. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

⁠Há tempos não voltava aqui...
Tudo me lembra você...

⁠ Em tempos tão tecnológicos, ler uma carta em um papel se tornou raro, tão raro quanto um sorriso seu (temos que mudar esse jogo), não negue a você mesma a oportunidade de se ver sorrindo. VOCÊ JÁ SORRIU HOJE? Eu gostaria muito que sua resposta fosse sim, será que você vai tomar café hoje? Será que não vai? Será que vou te fazer sorrir hoje, antes de você ler essa carta?
Se olhe no espelho e repare na pessoa que você é, digna de tirar fotos todos os dia, para registrar seu momento de felicidade, mesmo que ao seu redor, as coisas não andam como o esperado, mas, sorria, tenha sempre um motivo para sorrir e se um dia esse motivo não mais te fazer sorrir, busque outros motivos e por aí vai.
Repare nesse seu carrinho, cada coisa em seu lugar, cada coisa tem a sua importância, cada coisa é especilista em fazer alguma coisa e todos caminham juntos para o mesmo projeto de limpeza (é claro que seu carrinho é especial, imagina o privilégio de ser empurrado por você, sentir sua mão pelo menos uma vez por dia) se eu fosse esses utensílios e produtos ai, não sairia daí nunca mais.
Sou chato né, mas, escrevo só para te lembrar das coisas boas, da importância de sua presença, independente do lugar em que você esteja, pois, o que faz a especialidade do momento não é o lugar mas, sim, você. Já tirou foto hoje? Não seja exigente com você mesma, se cobre menos.

Em tempos de cérebros hiperacelerados, o tédio se revela um bom remédio.

Em tempos de indiferença, ser cordial, gentil e grato, é uma missão, não pelo que o outro tem a oferecer, mas como nosso dever para uma sociedade melhor

Quando andei só me encontrei, porém contestei⁠ por não ter iniciado esta caminhada há tempos atrás...

⁠A reverência é artigo de luxo em tempos de individualismo e decadência moral.

⁠Em tempos de aflição e dor profunda
É impossível segurar as lágrimas e conter a emoção
A dor de um ecoa em todos...
E o laço invisível que nos une, se fortalece.
Laço esse feito de amor e compaixão
Que estende a mão e salva vidas
Que supera qualquer desavença
Que conforta, acolhe e consola
Somos assim, seres humanos tão controversos
Muitas vezes emaranhados em uma vida superficial
Mas que de repente, num ímpeto, acorda para a vida
Sente a dor do outro, e percebe que na verdade somos um
Que não há como ser feliz sozinho, é preciso olhar para o lado
Que não nos esqueçamos, em dias normais
De manter esse laço em nossas relações e em nossas vidas
Pois esse laço é feito de amor, amor este que em tempos de dor transborda.

⁠Tempos líquidos...muita oferta de corpos, pouca oferta de almas.

⁠Há tempos, vivemos na tirania do imediato. Uma geração apressada, ansiosa por respostas rápidas, sem pausas para a reflexão. E assim, nos vemos aprisionados pelo frenesi do presente, entregues ao impulso de falar, sem medir as palavras, sem respeitar o compasso natural de nossas almas e o silêncio que nos habita.

O silêncio, que deveria ser nosso amigo, tornou-se um fantasma. Tememos suas profundezas, sua quietude que nos convida a pensar. Então, falamos. Falamos para preencher o vazio, para afugentar a solidão, mas sem notar que, ao fazer isso, muitas vezes apenas propagamos o vazio. Falamos sem ouvir, sem entender, sem sentir.

Ah, como seria bom aprender a ouvir o silêncio! O silêncio que não é ausência, mas presença plena. O silêncio que nos permite ouvir a nós mesmos, que nos dá a chance de encontrar a verdadeira voz dentro de nós. Porque é no silêncio que nascem as palavras que realmente importam. É nele que podemos descobrir a beleza de uma pausa, a riqueza de um momento de contemplação.

“Nunca vivemos tempos tão sombrios como os atuais, então devemos reforçar o quanto amar, respeitar, zelar as pessoas que nos cercam são atitudes de valor.”
#bysissym

⁠Há tempo para tudo... até existe um tempo para que os tempos se encontrem!

⁠AO DIVINO ASSASSINO

Uma litania ante o Sagrado Coração
concebida em Paray-le-Maulnier, tempos
depois do acidente fatal de Anecy Rocha

Senhor, Senhor, o Teu anjo terrível
é sempre assim? Não tensumrefratário
à hora do massacre–ummais sensível

que atrasasse o relógio, o calendário?
Ao que parece a todos tanto faz
por quem o sino dói no campanário.

Começa a amanhecer e uma vez mais
rebelo-me, mas sei que a minha vida
não tem como ou por que voltar atrás.

Aceito que a mais dura despedida
é bem mais que metáfora do nada
a que se inclina o chão; que uma ferida

e a papoula sangrenta da alvorada
pertencem ao mundo sobrenatural
tanto quanto uma lágrima enxugada

à beira de um caixão. Mas afinal,
Senhor, amas ou não a humanidade?
Não fui ao escandaloso funeral

e imaginá-la em Tua eternidade
dói demais! Vou passar mais este teste,
sim, mas protesto contra a insanidade

com que arrancas à muque o que nos deste!
Tu sabes que a soberba da família
era maior que a dela e eu tinha a peste–

pai e mãe apartavam-me da filha
e o irmãozão nem falar… E hoje, coitados,
como hão de estar? Aqui é a maravilha,

as genuflexões… Os potentados
e os humildes, a nata da esperança,
todos chegam por cá meio esfolados,

sangrando como a luz. Não só da França,
toda a Europa rasteja até aqui
esfolando os joelhos, não se cansa

de ensangüentar-se até chegar a Ti
e ao menos a um pixote do Além Tejo
restituíste a vista; eu quando o vi

solucei– mas que o cego e o paraplégico
saiam aos pinotes, que o Teu coração
se escancare e esparrame um privilégio

aqui e outro acolá na multidão,
só me faz perguntar: E ela? E ela…?
Não consigo entender que a um aleijão

concedas tanto enquanto a uma camélia
Tu deixas despencar… Por que, Senhor?
Olho tudo do vão de uma janela,

mas vejo a porta de um elevador
escancarar-se sobre um outro vão,
um vão sem chão… E a seja lá quem for

aqui absurdamente dás a mão!
Me pões trêmulo, gago, estupefato,
pasmo, Senhor– mas consolado não.

A mesma mão que fez gato e sapato
da minha doce Musa, cura e guia,
cancela as entrelinhas do contrato,

Dominus dixit… Mas quem merecia
mais do que uma açucena matinal
um manso desfolhar-se ao fim do dia,

quem mais do que uma flor, Senhor? Igual
nunca viram os mais alvos crisantemos,
tinha direito a um fim mais natural,

à morte numa cama, em casa ao menos…
Mas não– tinha que ser total o escândalo!
Por que, se nem nos circos mais extremos

Teus mártires andaram despencando
sobre os leões, se nem o lixo cai
de oito andares aos trancos, Santo Vândalo?

Não vim denunciar o Filho ao Pai
ou o Pai ao Filho, não vim dar razão
aos que recusam e usam cada ai

contra a humildade; vim porque a Paixão
me chamou pelo nome e a alma obedece
e aceita suar sangue– como não?

Mas não sei mais unir o rogo à prece
do que a elegia ao hino de louvor,
não sei amar-Te assim… Caso o soubesse

teria que ficar aqui, Senhor,
aqui, arrebentando-me os joelhos,
esfolando-me todo ante um amor

que vai tornando sempre mais vermelhos,
mais duros os degraus do Teu altar.
Tu, que tudo consertas, dos artelhos

que desentortas e repões a andar
até às pupilas mortas de um garoto,
do cachoupinho que me fez chorar;

Tu, que a este lhe dás a flor no broto
e àquele o lírio pútrido do pus;
Tu, que passas por um de quatro e a um outro

pegas no colo e entregas a Jesus;
Tu que fazes jorrar da rocha fria;
Tu que metaforizas Tua luz

ao ponto de fazer de uma agonia
um puro horror ou a morna mansuetude–
que hás de fazer, Senhor, comigo um dia?

Quando eu agonizar, boiar no açude
das lágrimas sem fundo… Quando a fonte
cessar de soluçar e uma altitude

imerecida me enxugar a fronte…
Como há de ser, Senhor? Oxalá queiras
que a mim me embale a barca de Caronte

como o fazia a velha Cantareira,
o azul da travessia… A Irrecorrível
arrasta a cada um de uma maneira

e a quem quer que se abeire ao invisível
recordas a promessa: aquele a escuta
e este a recusa porque a dor é horrível,

mas, se a todos a última permuta
terá sempre o sabor da anulação,
o travo lacrimoso da cicuta,

a ela Tu negaste o próprio chão,
deixaste-a abrir a porta sem querer!
Nunca falou na morte, e com razão,

intuía, quem sabe, o que ia ver…
Sentença Tua? Em nome da promessa
não há negar Teu duro amanhecer–

mas quando arrancas mais uma cabeça
como saber que és Tu, que não mentia
O que ressuscitou? Talvez na pressa,

no pânico de Pedro, eu negue um dia
e trate de escapar, mas hoje não;
hoje sofro com fé e, sem poesia,

metrifico uma dor sem solução,
mas não vim negar nada! Faz efeito
essa dor: faz sangrar, mas faz questão

de defender-me como um parapeito
contra a queda e a revolta… Um Botticelli
despedaçou-se todo, mas que jeito,

se por Lear enforcam uma Cordélia
e encarceram a Ariel por Calibã…?
Alvorece, a manhã beata velha

enfia agulhas no Teu céu de lã,
tricoteia Paray-le-Maulnier *
e eu penso: ela morreu… Hoje, amanhã,

enquanto Te aprouver e até que dê
a palma ao prego e o último verso à traça,
vai doer– mas Amém! Não há por que

amar a morte, mas que venha a Taça,
aceito suar sangue até ao final,
como não… Tudo dói, menos a graça,

mata, Senhor, que a morte não faz mal!

Da Festa do Sagrado Coração em Julho de 1979 até aos
26 de Outubro de 1997.

⁠Eu acho que camaradagem é mais do que sorrir juntos em fotos. É estarmos juntos em tempos difíceis. É reconhecer uma luta em comum em outra pessoa, e estender a mão para oferecer conforto.

⁠Nos tempos não consumidos

Bem que a gente poderia falar de amor

Mas os melhores hão de ser vívidos

Seja lá onde for bem-vindo.

Matheus Ruiz

⁠"Segue em frente sem olhar para as circunstâncias, cultiva lírios mesmo em meio aos tempos áridos, embala sonhos sem mágoas ou rancores.
A vida é efêmera, mas nos pertence a escolha do que fazermos dela."

⁠Existem tempos ruins, difíceis, momentos de dores e até de desespero. Existem dias que não deveriam existir, e fases que deixarão marcas tão profundas que pra sempre serão lembradas. Para esses tempos, momentos, dias e fases a esperança é o bálsamo que cura a fé e nos mantém de pé.