Tempos
Quando temas tão profundos como a escatologia se tornam obsessivos, as leituras desequilibradas ou apressadas, podem se tornar graves problemas para a experiência comunitária e o exercício da nossa fé.
Oportunidades são;
Tempos de tomar sábias decisões.
Chances de escrever/reescrever sua nova versão da história.
Geradas por sua convicção e posicionamento ideal sobre sua percepção de realidade para contigo, no momento adequado.
Em nossos tempos de comunicação instantânea, as questões são rapidamente formuladas para racionalizar a má consciência daqueles que detém o poder.
Talvez eu queira a volta dos velhos tempos, e eles nunca vão voltar, e sou perseguido pela lembrança deles e do mundo se despedaçando completamente.
Realmente, vivemos tempos sombrios!
A inocência é loucura. Uma fronte sem rugas
denota insensibilidade. Aquele que ri
ainda não recebeu a terrível notícia
que está para chegar.
Que tempos são estes, em que
é quase um delito
falar de coisas inocentes.
Pois implica silenciar tantos horrores!
Em tempos de frieza, favor ligar o amor incondicional. Mau humor e amor condicionado deixam o ambiente tão frio quanto um ar condicionado, que só funciona sob certas condições.
Turma da Mônica
Na turma tem um pouco de tudo, tem amizades verdadeiras, tem pessoas que podemos contar. Se for falar da turma, vamos começar comigo. Sou forte, minha força é um mistério. Sou companheira, amiga leal, mas não me tirem do sério porque o Sansão eu vou girar e o problema vou solucionar.
Mas a violência não nos leva ao bom lugar. Sou a Mônica, muitos dizem que sou a dona da rua onde o Cebolinha quer de mim tomar.
Mas só quero ser feliz, só quero poder brincar e abraçar meus amigos. Sou a Magali, gosto um pouquinho de um lanchinho daqui ou dali.
Já comi um lanchinho às 2:10, já chegou o lanche das 2:15.
Mas fazer o que se comer é o que me deixa feliz!
Sou o Cascão, sempre com os meus amiguinhos, com o guarda-chuva em minha mão para me manter sujinho, para não perder meu nome lindo. Gosto muito dos meus amiguinhos, mas os planos infalíveis do seu Cebolinha se tornam falíveis.
Tenha fé, o Cebolinha nunca vai ser o dono da rua.
Sou o Cebolinha, eu sei que um dia vou lealizal meu sonho, pois um dia selei o novo dono da lua. Ninguém vai conseguil me segula e jamais vou desistil polque vou fazel o impossível pala chegal e com meus planos infalíveis vou conseguil a Mônica delotal e o dono da lua selei.
Cebolinha falar "R"!
Nesta época de fritar ovos no asfalto, se te tratarem com extrema frieza, agradeça e sinta-se feliz!
Há tempos em que um caminho se torna dois, e você deve escolher.
(Tom Bombadil)
Há dois processos que passamos a compreender com o tempo:
"Se os jovens soubessem..." e,
"Se os velhos pudessem..."
Em tempos maus, perseveremos em conduzir nossos familiares à fidelidade total ao Senhor. Em Deus, nossas famílias estão alicerçadas na Rocha eterna (2Samuel 22.32).
Poema pra tempos de pandemia
A pandemia distanciou a quantia:
- de abraço, de estar ao lado
e nesta clausura fria
então, fizemos do fado compassado
na solidão, silenciosa melodia
porém, tudo passa tudo é passado
e nesta desafinada romaria
falante ou calado
tenhamos paciência, fé e calmaria
olhar diferenciado
pois, logo mais teremos autonomia
e nova tendência no dia a dia...
A quarentena fez valer a pena
revimos a formula da alegria
e que a valia não é pequena
quando a alma é amor e poesia!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/12/2020, 08’37” – Triângulo Mineiro
BONS TEMPOS
Tempos de olhares e de paixão
De poética e de sonetos puros
De sonho, alegria e doce ilusão
Clarão nos momentos escuros
Como é bom amor para amar
Ardor, poder a quem dar flor
Deixar o afeto no peito tocar
Voar nas asas de um amador
Dei espaço ao falto coração
Que tinha dor. O gládio tirei
Aliviando a penosa sensação
E, agora vejo tudo diferente
Presente, sede com emoção
A ventura no âmago da gente!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11, junho, 2021, 08’14” – Araguari, MG
TEMPOS IDOS
Não sepultes, lágrimas, o que já andado
Tem pena da recordação que sobreviveu
Eu suspiro cada detalhe que não morreu
Os quero perto, concebido, ao meu lado
Não, não desejo o sentimento enterrado
No campo ignorado e tão cheio de ilusão
Que não se soterra, assim, uma sensação
De emoção, e então, dado por encerrado
Ah! não me arranque d’alma este acalanto
Deixai-me cá no conforto que quero tanto
Sem dar adeus aos sonhos meus partidos
Ó singular amor que traz tanta imensidade
Não me abandones cá no sírio da saudade
Agoniante, ao dobre triste dos tempos idos
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 fevereiro, 2022, 12’16” – Araguari, MG