Tempos
Saudades dos tempos em que os rios iam bater aos mares e os oceanos às mais longínquas terras. Saudades dos tempos em que éramos só duas pessoas sem sonhos ou regras. E por isso, sentada peço, que os astros se encontrem, que a lua e o sol partilhem sempre o mesmo céu, cansada rogo, que as orações sejam sentidas, que os dedos não se entrelacem de novo. E, lá longe, sinto que me amam de coração no chão, sinto que o silêncio quebra barreiras para me ter por perto. E bem longe, onde os navios não conseguem passar, onde a água não pertence ao mar, de lá longe, vêm guerreiros para me acordar. Saudades! E o vento bate sem pudor, e as flores morrem de desamor, bem longe, por passos que não me pertencem, colinas que se estendem e no fim um sorriso. Rogo, deitada nos escombros de um sonho lúcido, que o sonambulismo prevaleça.
E que assim, se o destino o quiser, eu permaneça nos teus braços.
Não se engane, o mundo é uma guerra constante entre o bem e o mal, com tempos de tréguas mal cumpridas.... Se você não defende o bem defende o mal, se não faz o bem faz o mal, se não gosta do bem gosta do mal...
Os nossos projetos fazem parte de tempos oportunos. Precisamos ter a visão de longo alcance. Planejarmos hoje para concretizarmos amanhã. Assim poderemos desfrutar de resultados concretos.
É necessário o tempo propício para fazer cada coisa para que tudo seja perfeito. A visão correta é aquela que não está baseada em ansiedades nem pressa, mas em agir com segurança, sabendo que vai investir em algo que terá resultados positivos.
Precisamos ter certeza das coisas para não investirmos no escuro.
Como pessoa de Deus, somos a coluna que sustenta os relacionamentos. Portanto estejamos firmes em oração, respeitando as palavras do próximo, e tudo nos irá bem.
Sempre que houver discordâncias, aprendamos a levar o caso a Deus que nos dará sabedoria para agir corretamente e nos fará permanecer em harmonia com os outros. Estejamos sempre com Deus, entregando tudo nas mãos de Deus, ao lado dos que amamos.
Como podemos inevstir em nosso futuro agora? Arrependendo-nos de nossos pecados. Pedindo perdão a Deus, fazendo restituição pelas falhas, aprendendo a justiça na Bíblia. Oremos pelo nosso futuro. Vivamo-lo.
No Salmo 112 encontramos uma promessa pessoal de Deus. Existe uma recompensa para o justo (Is 58:1-11).
"Transtornados serão os ímpios e não serão mais, mas a casa dos justos permanecerá" (Pv 12:7).
Conheci muita gente nesses últimos tempos, pessoas humildes, altruístas, fraternas, caridosas, porém, também conheci o lado oposto da sociedade de respeito. E quem não tem compromisso consigo mesmo, com seu meio e com a integridade de sua reputação, infelizmente não merece respeito.
Acredito que um homem e uma mulher de verdade devem honrar seu nome, tendo caráter e personalidade suficiente de arcar com qualquer circunstância que sua decisão venha a gerar.
Já vi gente dar palavra de confiança e desfazer tudo minutos depois;
Já vi "líderes" se rebaixarem aos mais baixos níveis;
Já vi pessoas que simplesmente perderam o respeito;
Também vejo gente que deseja apenas que o outro não tenha o que ela tem ou não seja o que ela é. Incrível como isso possa existir!
Agora uma coisa é certa e eu aprendi, um homem e uma mulher tem que ter palavra, tem que dizer e fazer, tem que assumir consequências, sejam elas boas ou ruins, tem quer ser macho e mulher de vera, de verdade. e assim a honestidade nunca será demais.
É, mermão!
Moral e respeito não se ganham, se conquistam!
A depressão é uma típica doença dos novos tempos. O dia a dia pesa na mente e coração das pessoas. A crise de identidade, a existencial, ou mesmo a subjetividade do modo de vida e dos amores compartilhados, nos fazem pensar que falta alguma coisa. O cérebro é a chave dos problemas, e das soluções. O melhor é não criar altas expectativas, e saber ver beleza nas pequenas coisas... A tristeza é o sintoma da busca por uma felicidade idealizada, que na verdade não existe da forma imaginada.
Amor perdido entre tempos e ventos...
Lagrimas e sorrisos, guardados há tempos, repletos de emoção e saudades...
Eterno Amor!
“Ainda vivemos em tempos de chibatadas. Escravidão virou emprego remunerado. Senhor de escravos virou patrão. Capitão do mato virou policial. Homem branco virou playboy. Escravo virou cidadão de renda modesta. Casa grande virou mansão. Senzala virou favela. Tronco e pelourinho se transformaram no sistema carcerário. E navio negreiro se converteu às viaturas da polícia.”
Não uso branco
tampouco preto
fui vestido desde tempos antigos
com a tonalidade vermelha
talvez miscigenado,
vagando entre os termos
mas sem nunca me definir
se branco ou preto,
sou apenas a cor solitária
que anda sozinha na noite
deturpando virgindades
e a infância das moças,
sem uma alma gêmea,
residente de outra dimensão
onde amores são unos
e vagam como eu
nestes termos indefinidos,
acatando assim a solidão
vermelha dos dias.
As mãos do destino até que mediaram esforços nos últimos tempos pra mostrar o quanto ainda é prazeroso a movimentação do amor. Pena que o frio da realidade age nos momentos errados...ou certos. Sabe-se lá por quê.!
Ironiza-se sem pudor uma visão amarga dos fatos e acaba por vestir com luvas ásperas e sem explicação aparente estas mãos.
As unhas podadas da falta do saber caem num turbilhão sem sol, sem luz e mesmo assim evapora-se qualquer detalhe do acaso, em alguns momentos as mãos movimentam as peças de um ser para entrelaçar-se, mesmo que seja por minutos a união complica-se mais e mais todo esse contexto.
É no apertar destas mãos que tudo se encaixa, os dedos cruzados mostram com veemência que os dois podem e devem carinhosamente se fixar, mesmo que em alguns momentos estas se separem. Em breve a união aconchega-se novamente sem estresse e com a limpidez da confiança lavando tudo pela frente.
Por que será que tudo é complicado? Se é justamente nas mãos que as linhas do destino já se formaram lá no útero, obedecendo toda uma singularidade...
Tudo somente se explica justamente por não saber a maneira, a hora certa, o tamanho ou mesmo a cor, de tirar ou colocar as luvas.
É quando o destino manuseia todos os dedos nas suas divergências de tamanho e de propriedades para que: com linhas, com unhas, com anéis e a liberdade de ser feliz, é que as palmas se façam ser ouvidas pelas almas lá de longe, bem de longe e que é sabido que toda história de vida já fora escrita nos pergaminhos do universo.
E o amor em algum momento irá vir e se encaixar novamente, entremeio aos calos de mãos marcadas, mas fortalecido e renovado com o brilho das alianças.
Mãos.
Por tempos acreditei que uma pessoa forte não sentia, não sofria, não se machucava e principalmente não chorava... Hoje sei que as pessoas que são fortes realmente, sentem mais, sofrem mais, se machucam direto e com certeza choram (por dentro e por fora), isso é o que faz elas serem tão fortes, pq mesmo passando por tudo isso elas ainda são capazes de colocar um belo sorriso no rosto ao sair de casa, conseguem ser amigas, são capazes de ajudar as pessoas ao seu, redor sem pedir ou esperar nada em troca, e o mais importante, tem a gloriosa capacidade de transformar tudo de ruim que passam em experiencias e forças para continuar... Parabéns a todos que enfrentam seus demônios dentro de seus quartos ou de suas próprias mentes, a todos que enchem o mundo com alegria mesmo que o mundo tente enche-los com tristezas, a todos que estampam esse sorriso de vitoria no rosto mesmo quando sua vida esta um desastre, pois são essas pessoas que mostram que, independente da situação, podemos ser feliz todos os dias.
Encarar a vida com naturalidade?
A vida dos tempos é a vida das fases.
A vida das vidas é a vida da nossa vida.
É a vida que nos aproxima.
O que quero da minha vida?
O que tu queres da tua vida?
O que queremos da vida que nunca nos separou?
Porque não viajar aos nossos tempos de quando éramos crianças?
Voltar as nossas raízes;
Mergulhar um pouco naquilo que está guardado para sempre dentro de nós.
O mato, o campinho improvisado da bola, os criadouros dos passarinhos;
Os pássaros soltos cantando sem parar, a casa do João de barro;
As soltadas das pipas.
As brincadeiras do pique – esconde, o amarelinho;
Todas as outras simples brincadeiras que nos faziam felizes;
Nada é segredo dessa época.
Porque não lembrar do lugarejo sem luz em que vivíamos?
A lama que enlameava o pé na rua de barro ao cair da chuva.
É .... O chão era mesmo de terra batida;
Lembrar da poeira num calor brando ou forte depois do secar das águas das chuvas;
Essa fase passa e aí vem a nossa adolescência.
E porque não viajar também aos nossos tempos dela?
Era o pré-vestibular para o inicio da nossa maturidade, não é verdade?
O primeiro emprego numa birosca de miúdos;
O conviver com a turma da cachaça que nela servíamos;
O uso da sinuca como instrumento de brincadeira dessa fase mais madura.
A caminhada até o colégio público.
O chegar à casa um pouco mais tarde do habitual;
As broncas dos nossos pais.
E o primeiro namoro porque não lembrar?
O primeiro namoro que quase sempre se constitui no primeiro grande amor da nossa vida.
Ele sempre nasce nessa fase da nossa vida;
O primeiro beijo que não sabíamos dar e que tivemos de aprender;
Aquele amor que pra onde íamos o carregávamos de forma intensa;
Como uma joia preciosa imperdível que não precisava lapidar;
Como se fosse algo infinito;
Que nunca acreditávamos que fosse acabar.
Lembrar de tudo isso nos dá saudades;
Porque tudo é absolutamente inesquecível.
Carlos Drummond de Andrade a respeito do tema, disse:
“Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa; se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.”
