Tempos
" E há tempos!!!! nem o Santos, tem ao certo a medida da maldade..." Por muito tempo pensei que essa frase colocava a fé dos santos em contradição. Mais depois de muito tempo, percebi que Renato Russo falava da relativização da maldade. Infelizmente essa relativização, está construindo a idéia de um novo tempo!!!! Que Deus nos guarde!!!!!
Que bom conhecer alguém, que já se conhecia
Ver sorrisos que há tempos não via
Sei que és forte
Te desejo sorte
Seja sempre feliz.
Em tempos relutantes, de antidepressivos e anticoagulantes, vamos seguindo, não obstante, às vezes militante, outras, mutantes.
Num escuro periclitante ouço alguém uivante. Outrora excitante, agora pálida, escorada numa porta marrom e infectante:
Altamente conflitante, cheirando a desinfetante, ela surge irritante, extremamente estrepitante.
Quer, por toda lei, direito a um visitante e algo confortante.
De outro lado, num empoeirado porta-restante, alguém poderoso deixou algo importante!
Prezado solicitante:
Seja protestante mas tome antes um calmante!
Neste pequeno e dizimado vilarejo - que um dia já foi um aprazível município - hoje, temos poucos habitantes.
Vemos de um lado um poderoso e discreto confrontante.
De outro, enlameados desimportantes. Meros requisitantes de uma batalha hercúlea e inglória.
Aqueles arrogantes que daqui se apropriaram, com a petulância de um tratante e nos usurparam descaradamente e se esconderam convenientemente largando crianças, idosos e gestantes, agora ressurgem, jactantes, como se fôssemos natantes, nesse barro tóxico e criminoso.
Mas mesmo revoltante, não há outro caminho pra essa gente.
Seguiremos nossa manchada vida, enquanto não surge nenhum policitante para nos oferecer uma migalha de dignidade, que pode ser até uma estante, pra colocarmos o pó de lembrança dos nossos que eles afogaram.
Nós, permanecemos aqui, nessa jornada inquietante, na esperança de uma notícia reconfortante.
E eles lá.
Avançando e faturando.
Mas sem parar
De construir à montante.
O racismo…
Já se foram tempos, por nós passados;
Em que a não vermos cor, à nossa igual;
Julgávamos ver a um ser desigual;
Da raça, em que estamos unificados!
Já se foram tempos, há tantos anos;
Em que por a ciência, em nós faltar;
Em nós tanto criou o mau imaginar;
Que em nossa raça, havia: uns não tão humanos!
Que pena, ainda andarmos a tão pagar;
Por erros, de um pobre em nós educar;
Que a nós foi imposto, pra do ver; privar!...
Por quem: para à nossa custa andar;
Resolveu o acesso, ao ensino, vetar;
Só pra, cá nos poder; ESCRAVIZAR.
Com mágoa, por tal desumano passar;
Não existe completude, porém a dúvida permanente é morte. É preciso compreender os tempos, as vigências, os contratos sociais, e lidar com eles com a convicção de uma verdade, caso contrário não vivemos, padecemos em sonhos...💀
Surgi a escuridão sobre a cidade a chuva cai sobre a humanidade...
Tempos obscuros sobe a virtude da humanidade...
O tempo revela se em fúria aos atoa de tristeza do homem que polui a terra...
Ao mesmo esgota a vida pelo seu bem estar...
Afrontando os limites da vida...
Inesperado o desespero a vida pede socorro...
Em meados de fronteiras a vida que despertar se despede num simbólico desejo de viver.
Tão pouco ao pó de estrelas se deu o que existiu...
De fato o amor morreu nos braços do destino...
Embaralhado num trago de fumaça e gole de água suja...
Porque destrói o que é a vida (...)
Pois deixa um sonho para eternidade...
Deflorado as centelhas divinas morrem em vão na decepção.
Desastre biológico não há necessidade.,.
Disso que fazes só dará glórias a própria destruição.
A importância de cortar o cordão umbilical
Tempos atrás eu vivi uma mudança em minha vida, pouco tardia, mas vivi.
Troquei de cidade, de emprego, sai da casa dos meus pais.
Mas como toda boa mudança vem com dificuldades, comecei a senti-las. O começo sempre é o mais difícil.
A zona de conforto não existe mais, dando lugar a todos os desconfortos possíveis e inimagináveis.
E aí dá aquela saudade da casa dos pais, da proteção, do bálsamo que é ser somente um filho. Em que todas as responsabilidades são, na verdade, de nosso pais.
Dia desses, liguei pra casa. Minha mãe não estava, então falei com meu pai.
Comecei a chorar as mazelas. Surpreendentemente, ele me disse com toda a sabedoria, mesmo com a perceptível dor, que um pai pode tirar de suas mais profundas entranhas: filha, você tem que enfrentar. Todo mundo está passando por isso. Aqui era muito fácil! Você tem que seguir em frente. Tudo tem seu tempo certo.
Eu estranhei, pois até o último dia, antes de eu sair de casa, ele tinha esperanças de que eu não fosse partir.
Mas eu concordei. E depois, refletindo sozinha, eu percebi a riqueza daquele momento em minha trajetória.
É preciso cortar o cordão umbilical, se quisermos crescer e ter uma vida fora do útero de nossas mães, e fora do telhado de nossos pais. É preciso ralar os joelhos e aprender a passar o mertiolate sozinho. E assoprar.
É preciso queimar os navios ao desembarcar na praia, e enfrentar a guerra sem a opção de voltar. É ganhar ou ganhar.
Mas eu percebi que, se dependesse de alguns pais, os filhos pegam os navios, mas eles sempre ficam atracados lá na margem, pra que os filhos possam, um dia, retornar.
É preciso, papai e mamãe, riscar o fósforo, e incentivar. É preciso dar a tesoura para os filhos para os encorajar a cortar. É preciso deixar os filhos navegarem, e diante das tempestades, apenas dizer: filho, você consegue ultrapassar.
A importância desta atitude não tem preço, é bonito ver um pai que sabe que, por mais que doa em seu coração, o filho não nasceu para ser uma lagarta dentro do casulo, precisa ser borboleta e aprender a voar.
O homem sem o amor de uma mulher está propenso a errar mais.
O homem que ama em tempos modernos está fardado a enlouquecer mais rápido.
São muitas opções e o que é mais importante acaba como as outras coisas se tornando mais uma escolha insignificante.
modernos amores...em tempo
piu
.....os tempos
....modernos foram
...virtuais tornardos são
..insanos atemporalizados
.finitos enquanto eternos
.mas, e amores
..nem amordenados nem ultrapassados
...tem sabor tem veneno
....partem de que valores
.....em tempo...modernos amores
Não perca seu bom humor...
Em tempos de pandemia, meu computador infelizmente contraiu um vírus, passou mal, efetuamos o diagnóstico. Foi o vírus stressbut.bat. Relacionado ao uso excessivo da máquina. A equipe tecnológica foi eficiente e conseguiu repará-lo. Durante o período de convalescença digital fui solidário, não pude abandoná-lo; meu parceiro inseparável neste momento de reclusão e distanciamento social. Agora, estamos bem. Eu, bem melhor! Vida que segue! Juntos!
Não importante a distância o tamanho ou o espaço, feliz é quem nesses tempos de Pandemia tem o privilégio de um abraço...
𝕱𝖊𝖑𝖎𝖝𝕻𝕸𝕹𝖊𝖙𝖔
Em tempos de pandemia, o Milagre hematosenico, bombardeia os alvéolos com oxigênio (vida em abundância), carregado pelo vermelho sangue, transforma venoso em ARTERIAL, gerando vida em mim!
Multiplique o Pai, alvéolos mil por esse mundo, gerando MILAGRES por toda parte! EU RESPIRO JESUS!
Estávamos assim, frente a frente,
Eu e o meu eu lírico,
foi um intrigante discussão...
Há tempos que ele me cobra,
me intimida, incomoda.
Sua primeira pergunta...
Que tal transformar a dor em flor?
Eu cego, no meu ego, franzi a testa e respondi...
Não consigo falar, sem a mim observar.
Só sei falar de mim,
da minha própria dor, do meu desamor...
Meu eu lírico, triste, decepcionado,
Colocou-me contra a parede e propôs-me um desafio...
Tente, ao menos tente, seja o que vier na mente.
Aprenda a flutuar, ao escrever sejas tudo. Permita-se.
Antes que eu lhe perguntasse, nem mesmo deixou que eu falasse,
Transportou-me de mim mesma, a ser outras coisas,
a ter outros olhares. Olhe em volta! Veja os versos!
Dos poetas que admiras. Eu, o eu lírico, sempre estou.
Num poema sejas flor, no outro, um gato
ou qualquer outro bicho…
Seja uma dama recatada…
Em outro uma amante debochada…
Fale como se fosses um nobre Cavalheiro,
ou quem sabe sejas, um bêbado na estrada…
Criança, adulto ou idade avançada,
liberte-se e escreva sobre tudo!
Seja o que desejares, o que na escrita te inspirares!
Na natureza sejas tudo!
Fogo, água, ar, tempestade!
Sinta e seja todos os sentimentos,
para uma escrita intensa, fundamentada.
Fale de fé, com cuidado e respeito,
fale do bem e fale do mal.
Eu já sem fôlego, entusiasmada e o eu lírico?
Não parava, pois, era infinito o seu ser,
e queria a minha escrita ampliada!
Enquanto ele falava, eu fechava os olhos
e tudo imaginava.
Desejando que ele nunca mais se calasse.
E segui caminhado na imaginação da minha estrada,
passando por eles, todos os personagens,
que na caminho me esperavam.
À medida que eu andava, percebi,
eu e o eu lírico éramos um,
ele era tudoo que eu internamente desejava.
E todos os meus futuros poemas,
há tempos moravam em mim.
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