Tempo Devagar
Pare de acreditar que o tempo vai te esperar. Ele não para. Ele não volta. Ele não perdoa. As oportunidades nascem e morrem num piscar de olhos. E você nunca sabe quando será a última vez que a vida vai bater na sua porta. O agora é tudo o que existe. Abrace a causa. Encare a vida. Lute pelos seus sonhos com toda a força, antes que o tempo arranque de você tudo o que poderia ter sido. Não adianta chorar pelo que deixou passar. Levante. Corra atrás. Você não sabe quanto tempo ainda tem. Faça valer enquanto pode. A hora de agir é AGORA , porque talvez amanhã já seja tarde demais.
Passa um pano para o tempo passar...
O passado é o que o nome diz,
Use-o como um livro,
Experiências são preciosas,
Nem sempre o livro é um romance,
Às vezes rola um drama,
Uma comédia,
E tem até aqueles de ficção científica ou terror barato de sangue que espirra em pó,
A decisão é sua de como usar em seu favor,
Conhecimento ou dor?
Guarde-os na prateleira da vida,
Releia os seus capítulos favoritos,
O que não te serve, deixa lá,
No canto empoeirado,
Onde nem espanador se arrisca chegar,
Deixe as traças da superação com ele acabar,
E siga alerta,
Vivo,
Nada contido,
De tanto ler,
Que agora escreve seus livros.
Palhaçada
É como o tempo passa,
Outrora,
Emo,
Que sou (confesso),
Usando MSN e Orkut,
Ouvindo Fresno (ainda escuto),
Sofrendo em lágrimas e dores,
De amores que nunca existiram,
Banal?
Não,
Mas, é incrível lembrar de como era a tal!
Não de "me achar",
Nunca fui isso,
Mas, de arcar com as responsabilidades da vida,
Até um pouco egoísta na época,
Achando que trabalho enriquece,
Mas, quem adoeceu com o tempo foi a alma,
Com calma,
A maturidade tomou conta,
E a conta?
Sim,
Chegou, veio com força,
Recuperando o que é bom,
Sanando o que não,
Firme com a firmeza de prego que se move na areia,
Num mundo líquido onde as certezas da vida se tornam incertezas,
Amores, desamores,
E rumores em verdade inconcreta.
O problema do tempo não é o limite que ele impõe, mas a forma com que tratamos o que temos antes que ele o leve ou mude; e isso pode nos fazer chorar ou nos pacificar.
A ilusão é uma fumaça passageira; ela persiste somente até a caída da máscara; com o tempo as cortinas do circo se desfazem, quando se descobrem a fanfarrices abjetas do caráter.
E se o amanhã não chegar?
É um pensamento que, por vezes, nos assombra, não é mesmo? A ideia de que o relógio pode parar a qualquer momento e que o sopro de vida pode se esvair antes que o sol nos convide a um novo dia. Mas, paradoxalmente, é justamente essa incerteza que deveria nos impulsionar a viver.
Se amanhã eu não estiver mais aqui, o que terá restado do dia de hoje? Foram risos genuínos? Palavras de afeto ditas em voz alta? Um abraço apertado que transmitiu mais do que mil frases? Terei olhado para o céu e me deslumbrado com suas cores, ou estive com a cabeça baixa, distraído nas trivialidades que no grande esquema das coisas, pouco importam?
A vida é um presente embrulhado em mistério. Não sabemos quando a fita será desfeita. Por isso, cada respiração deveria ser um lembrete para estar presente. Para sentir o vento no rosto, o sabor da comida, o calor de uma mão amiga. Para olhar nos olhos de quem amamos e dizer, sem reservas, o quanto são importantes.
Não se trata de viver em desespero, mas em consciência. Consciência de que cada momento é único e irrepetível. De que o tempo não volta. De que as oportunidades de amar, perdoar, aprender e se arriscar são finitas.
Que, se amanhã eu não estiver mais aqui, o hoje tenha sido um dia onde eu fui eu mesmo. Onde minhas ações tenham refletido meus valores. Onde eu tenha deixado uma pequena marca de gentileza, de compreensão, de amor. Que eu tenha vivido, de fato, em vez de apenas existido. E que essa reflexão nos sirva não como um lamento, mas como um convite urgente à vida.
Ponta Porã Linha do Tempo
Por Yhulds Giovani Pereira Bueno
Na linha tênue que separa e une o Brasil e o Paraguai, repousa Ponta Porã — ou como carinhosamente dizem por ali, *a Princesinha dos Ervais*. Uma cidade que não se contenta em estar na margem de um mapa: ela ocupa o coração de duas nações, dois idiomas, duas culturas... e muitas histórias.
É difícil caminhar por suas ruas sem perceber que o tempo se mistura como o chimarrão servido em roda de amigos: quente, forte, com traços guaranis e sotaques sul-mato-grossenses em perfeita harmonia.
O português e o espanhol se cruzam como os passos de quem atravessa a linha internacional sem perceber — porque, em Ponta Porã, fronteira é apenas um detalhe simbólico.
Ali, as feiras fervilham com o colorido dos tecidos paraguaios, a música sertaneja divide espaço com a polca e a cumbia, e os sabores revelam encontros: chipa e pão de queijo, sopa paraguaia e arroz carreteiro. Nada ali é puro — e ainda bem. A identidade ponta-poranense é mestiça, e é nessa mistura que ela se fortalece.
Histórias de colonos vindos da Europa, indígenas resistentes, paraguaios que fincaram raízes, brasileiros que abraçaram a lindeza fronteiriça. Cada um deixou um tijolo, uma receita, um costume.
O passado ali não se guarda em livros, mas nas varandas com cadeiras de fio, nas rodas de tereré sob a sombra dos ipês, nos nomes que não soam de um só lugar.
Ponta Porã é palco de somas e divisões. Soma de sonhos, divisões de saudades. Porque todo mundo ali tem alguém “do outro lado”, e isso não separa — aproxima. Mistura que não se dissolve, mas que se reinventa a cada geração.
E assim segue a Princesinha dos Ervais: de vestido bordado com ervas mate, cabelo com aroma de fronteira e um olhar que enxerga longe, para além da linha imaginária, onde a cultura não pede passaporte, só respeito e celebração.
Ecologias de Mim
Sou feito de círculos concêntricos,
onde o eu se forma na dança do outro,
na casa, na rua, na pele dos dias,
na palavra que me disseram
e naquela que nunca ouvi.
No primeiro círculo, tocam-me os olhos,
as mãos que me embalam e moldam;
no segundo, cruzam-se caminhos,
ecos de vozes e silêncios de quem passa.
Mais longe, decisões sem rosto
alteram o chão onde caminho —
leis, rotinas, ausências e horários,
tudo aquilo que não vejo,
mas que me constrói por dentro.
No mais vasto dos mundos,
vive o tempo, o espírito, a cultura,
as ideias que nos formatam o sentir,
as crenças que pesam sobre o corpo
como uma herança invisível.
E entre cada camada de mim,
há um fio que me costura: a história.
O tempo a escorrer-me nos ossos,
a infância que volta,
a mudança que nunca cessa.
O tempo e o vendaval
O tempo vem com um vendaval, e leva-se tudo...
Tudo se destrói...
Algumas coisas se constroem.
E o tempo é amiga da perfeição
E se voltássemos ao passado,
Apenas, atravessando uma esquina.
De um lado, os nossos sonhos.
Em outro canto, uma estação...
As nossas lágrimas desgarram em nossos olhos.
É como uma paixão que não envelhece...
Mesmo que permaneça algumas semanas,
O vendaval veio para ficar...
Ficaremos bem, meu amor?
E eu não quero ficar sozinha.
E diante do espelho, não quero mais chorar...
O tempo, geralmente, é cruel conosco.
Não chora, meu amor! O mundo nos dará recompensas.
Essas lágrimas são perdidas...
O tempo é cruel conosco.
É capaz de transformar o paraíso em cidades...
E sobre a mesa de bar...
As nossas lágrimas são os goles intermináveis.
O vento é o tempo...
Que nos corrói por dentro.
E a ideia de envelhecer sem você, não me satisfaz.
Então, ser mais um no meio da multidão, também não satisfaz.
Mesmo que os nossos passos sejam diferentes,
Encontrara-me no mesmo bar...
Só o tempo seria capaz de modificar tudo...
O vendaval destruiu os nossos sonhos.
E é por isso,
Que eu estou recomeçando, como a Chuva ensinou-me.
Titânico Mello
Enquanto Ainda Há Tempo
Vou desabrochar. Estamos a cinco passos do fim.
Me lamento pela minha falta de tempo enquanto ele ainda existe.
Me segurei, me reprimi, não vivi, esperando ser diferente para obter sucessos que pessoas comuns não têm.
Eu quero, mais que tudo, conquistar meus desejos da vida, mas meus desejos fúteis pulsam dentro de mim. Então, gritarei dentro do meu mundo:
Em como eu gostaria de dirigir com o som estourando em um carro conversível e os cabelos ao vento.
Como eu gostaria de fazer compras todos os dias.
Como gostaria de viver um romance urbano dark, maravilhosamente memorável.
Como quero experimentar coisas novas, diferentes bocas, corpos e sensações.
Como eu quero, em um dia intensamente frio, usar um casaco de pelo, com uma boina e um scarpin combinando.
Em como eu gostaria de visitar lugares pelo mundo e tirar fotos incríveis.
Em como quero viver uma grande temporada da minha vida em um apê que tenha a minha cara, minha essência, em uma cidade grande, com uma vista esplêndida.
Em como eu gostaria de lançar um livro com meus pensamentos.
Em como eu gostaria de adotar dois cachorros e um cabrito.
Em como eu gostaria de ter uma amiga tão parceira como a Kamily foi para mim, em um tempo.
Em como quero viver minha vibe à flor da pele, me levando a outro universo, que, em meus sonhos, torno realidade.
O grito que dou hoje é como o alívio que encontro em viver meus desejos silenciosos e me sentir menos sufocada por abrir mão deles.
O vento lá fora não sopra, fere, ele vem cortante, como se quisesse arrancar da pele os nomes que o tempo tatuou em silêncio.
O tempo é um mestre tardio, só entrega respostas quando já não há perguntas, cura quando a dor já foi assimilada e oferece lições quando já não há mais como aplicá-las. Sua sabedoria chega sempre depois da necessidade.
Deus entende tudo: a pausa necessária, o tempo exato, aquela intensidade bonita que a gente só entende depois que passa.
O tempo passa ligeiro e ninguém consegue detê-lo. Eu, por minha vez, vou devagarinho, apreciando com calma o que ainda me resta pela frente, no meu caminho!
Sou como a água de um rio…
Calada, disfarço minha fúria,
Você olha, acha que é calma,
Mas no fundo… sou abismo.
Tente mudar meu caminho, ouse me parar,
Levante barreiras, cave desvios…
Só não esqueça:
Minha força não se mede na superfície.
Debaixo do que parece paz,
Escondo correntezas traiçoeiras,
Buracos que te puxam,
Te arrastam… te afogam.
Pode tentar me secar,
Gole a gole,
Como quem suga por um canudo…
E quando achar que me venceu,
Surjo, escorrendo onde você menos espera.
Eu sei esperar…
Silenciosa, espero o tempo das chuvas.
E quando elas caem,
Eu transbordo.
Eu invado.
Eu quebro.
Eu retomo tudo aquilo que é meu.
E nesse instante, meu caro,
Só resta dobrar os joelhos,
Pedir perdão ao Deus que te resta…
Porque eu te puxo,
Te abraço nas minhas sombras,
E te mostro que com a força de um rio…
Ninguém jamais deveria brinca
O tempo seria a sensação de uma passagem, o "transcorrer entre...", na observação entre dois ou mais eventos na qual dividimos entre início e fim, até na permanência de um evento em repouso, que podemos associar a ele números sequenciais positivos e uma unidade denominados de duração do (s) evento (s), sendo qualquer fenômeno natural ou até pensamentos sequenciais de cenas em nossas mentes, cenas em repouso, e, por incrível que pareça, sem evocar nenhuma cena, ficando apenas de olhos fechados.
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