Tecnologia
Queria viver no futuro, só pra saber o quanto de tecnologia terá nos humanos, e o quanto de humanidade terá nas máquinas
Ser médico é contar com a tecnologia, sem jamais perder a semiologia.
É parar para ouvir, em um tempo em as pessoas não sabem escutar.
É lidar com o sofrimento e saber sublimar.
É aceitar injustas condições de trabalho e remuneração.
Ser médico é lidar com a judicialização e a exploração dos planos de saúde.
É deixar de estar com quem você ama e abrir mão de seu próprio tempo.
É estudar sempre e se atualizar.
Ser médico é cuidar e acreditar.
É devolver em impostos um terço de seu trabalho, sem nada retornar.
É ensinar ao jovem médico ética e busca da sabedoria.
Ser médico é saber a própria doença e o que se sucederá.
É respeitar a morte de seu paciente, tentando a sua aceitar.
Ser médico é, apesar de tudo, ser feliz com a melhora e a gratidão de seus pacientes e familiares.
A você, que como eu luta a cada dia para ser médico: amor, coragem e sabedoria!
Hoje, a dominação se perpetua e se estende não apenas através da tecnologia, mas como tecnologia, e esta garante a grande legitimação do crescente poder político que absorve todas as esferas da cultura.
A tecnologia é algo que anda lado a lado com o tempo e, desde que surgiu não parou mais de evoluir. O que a 50 anos atrás nós só víamos em filmes de ficção hoje tem se transformado em realidade. Primeiro veio a televisão e o caos se instalou entre as famílias. Agora é a internet e os seus celulares sofisticadíssimos. Desde a sua invenção ninguém tem mais tempo para ninguém. Se por um lado é uma benção, por outro a internet tem se tornado uma verdadeira praga cibernética. Basta pensar que tudo que cura também traz em sim a semente da morte. Hoje, onde quer que alguém vá, o celular vai com ele, seja na rua, no carro, na academia, na hora das refeições e pasmem, até mesmo quando vão fazer suas necessidades fisiológicas. A dependência pelo celular aumenta à medida que novos modelos vão sendo lançados no mercado e esse processo é tão rápido que o aparelho já chega em nossas mãos ultrapassado e claro com obsolescência programada. E quanto mais os aparelhos evoluem mais as relações inter-pessoais e familiares se deterioram. Sem perceber estamos nos tornando verdadeiros escravos cibernéticos, estamos esquecendo que tudo tem um limite e mais que esquecendo, nós estamos ignorando esse limite.
Toda a tecnologia que envolve a humanidade não é causa de mentiras que se consolidam em notícias falsas; em verdade, a mastodôntica congregação virtual de indivíduos é apenas a singela ferramenta de que hoje nós dispomos. Ferramenta poderosa, porém, arriscada e imprevisível quando ao alcance dos que são burrinhos: um AK-47 carregado e destravado, amparado por um desastrado orangotango.
A Terra era um símbolo de vida. O espaço, de morte. Agora, graças ao milagre da tecnologia, podemos pescar num riacho acima do céu. As crianças podem perseguir borboletas em imensas áreas verdes.
Territórios
Tecnologia, globalização, evolução; desemprego, adequação, exclusão; subdivisão do que é humano.
O tempo, do tempo, a perder de vista, pra tanta gente, pra tanta coisa, a vida não para.
O limite, seu limite, meu limite, já não cabe e invade, nossa casa, nosso corpo, nossa mente.
Quem perdeu? Se perdeu? Quem ganhou?
Perdoamos, odiamos o dobro.
Ganhamos, e perdemos muito mais.
Cansadamente, maravilhosamente, perversamente, incansavelmente; mente.
Mentes; Fragilizadas, invadidas, desgastadas, adoecidas, entorpecidas e vazias.
O ciclo que não quer se romper, se reproduz no quadrado limitante; articuladamente projetado em pequenos metros quadrados que não se permite olhar fora da casinha aconchegante.
Pontes interditadas, intermináveis obras nas fronteiras da psique, da reflexão e do saber.
O relógio não para nem por um segundo, cada avanço da tecnologia é o início do fim dos dias, falando assim parece até clichê de professora, prefiro a mensagem atemporal, a poesia, me enriqueço todo dia com o que o pensamento cria, manias são cirurgias no tecido, viver é perder o que mais tem valor: a vida, sempre te encontro nos reencontros de cada vinda, me perco quando me atrevo nessa corrida, cansei desse jogo, arrisquei meu pescoço quando falei do que ouço. Verdade é somatória de fatores e dideias confrontadas, premissas refutadas, desejos que somem no vento, consomem meu tempo, falei porque é um direito, não preciso ser um prefeito eleito pra gritar pro mundo o que carrego no peito.
Cordel: sobre a tecnologia
Titulo: olhando para baixo
Olhando pra baixo o dia inteiro
Navegando no rápido e fácil de encontrar
Hipnotizados pela tela de um aparelho
perdendo a capacidade de se aprofundar
É um ritual procurá-lo ao acordar
Se não encontrar dá até no corpo um tremor
Você quer ver uma família inteira brigar
É na disputa por um carregador
Os conectados solitários
Livres em uma prisão
Independentes e autoritários
Mas Incapazes de fazer uma desconexão
de baterias e mentes viciadas
Depressivas, extressadas e ansiosas
com insônia passam a noite conectadas
O dia com dor de cabeça, cansadas e desatenciosas
Procuram ao maximo ficar Isoladas
desfocadas dos rostos, focadas no visor
De relações supérfluas, inconstantes e rasas
Fecham e abrem laços como abas do navegador
Mesmo o dia inteiro ocupados
Com sensação de ineficiência
de seguidores e amigos rodeados
Carregando sempre mil K de Karência
De filtros, perfis e fotos editadas
Esperando curtidas e compartilhamentos
Ambiente de likes e cutucadas
E de incertezas nos sentimentos
Nos perguntemos quem está no comando?
Quem está na mão de quem?
O celular toca toda hora só na mente
Porque a mente infelizmente já virou Refém
Tá na hora de na play store baixar
Um aplicativo antigo de comunicação
Chamado boca pra conversar
Abraço demorado pra dar
E um aperto bem forte de mão
Lembre da live mas não esqueça a life
Esteja com o bate-papo cara a cara sempre aberto
Seja conectado não perca a vibe
Mas ligue o Wi-Fi do coração pra quem está perto
Estar com os de perto seja a maior satisfação
Mudemos de prioridades, tenhamos empatia
E que seja a mais importante notificação
Estar com a família no dia-a-dia
Esperemos o mundo inteiro acordar
E de certa forma retroceder
Levantando a cabeça pra enxergar
Que tudo que se está na tela a procurar
Está bem aqui, em tamanho real, bem a frente pra viver.
A tecnologia, a medicina, os conhecimentos e a velocidade de tudo avançam a passos largos. Era para o mundo sempre caminhar para a frente, mas não: em termos de relacionamentos, afetividade, empatia, sentimentos, ainda há muito retrocesso. Parece que, quanto mais informação existe à disposição, menos ela é consultada.
Ainda há muito a ser aprendido quanto à convivência e às redes sociais, por exemplo, uma vez que o mundo cibernético parece, muitas vezes, uma terra de ninguém, sem lei, sem ordem, sem ninguém que se importe com o outro. A tela fria do computador e dos smartphones acaba como que contaminando tudo o que está ali dentro. Talvez por se tratar de um ambiente em que ninguém vê o outro, há muita coisa desumana sendo postada.
Da mesma forma, no mundo fora das telinhas e dos celulares, não está muito fácil para ninguém.
A competitividade exacerbada e o apego materialista, infelizmente, acabam sendo a tônica dominante que subjaz a relacionamentos diversos. Soma-se a essa dinâmica um egoísmo que tomou conta de muitas pessoas, cujas visões de mundo raramente acolhem o outro, o diferente, o contraditório.
Infelizmente, tem muita gente espalhando fofocas baseadas em suposições. Tem muita gente querendo puxar o tapete do outro. Tem muita gente querendo destruir e difamar a vida de quem nunca fez nada para merecer isso. Tem muita gente que não sabe amar, pois nunca foi amada.
Tem muita gente julgando e apontando o dedo, sem se olhar no espelho. E, por conta disso, tem muita gente adoecendo emocionalmente, em consequência da maldade alheia.
Nem sempre sofremos por algo que nós próprios fizemos, pois existem fatos que chegam até nós e nos atingem profundamente, mesmo que não estejam totalmente relacionados a nossas vidas. O que fere quem amamos, por exemplo, também acaba nos ferindo de certa forma. Com isso, embora tenhamos que aprender a não carregar pesos que não sejam nossos, muitas vezes acabaremos procurando ajuda para lidarmos com aquilo que nem fomos nós que provocamos.
O quanto a tecnologia pode nos ajudar como profissionais de Recursos Humanos?
A cada análise diária observada dentro do RH nos deparamos com nós mesmos, os profissionais da área implorando por tecnologia em nossas atividades. Quem diria que profissionais tão mais voltados às relações humanas se deparariam com uma realidade de busca, efetivação e objetividade em nossas demandas diárias.
Muitos profissionais ainda estão presos as ferramentas manuais por acharem que isso nos faria perder a sensibilidade de profissionais que almejam a aproximação. E sim, eu posso lhes garantir que ao contrário do que alguns gestores ainda pensam a tecnologia não só pode nos ajudar com a exatidão, mas com a aproximação que tanto não queremos perder.
Como isso?
Quando trabalhamos com ferramentas de exatidão mostramos respeito aos nossos clientes internos, aqueles que necessitam de serviços rápidos e não apenas de apertos de mão. Quando passamos a evidenciar , documentar e agilizar ações, também mostramos aproximação e uma bem mais forte , que é a consideração aos nossos profissionais.
O meu desejo é de que todos os profissionais de Recursos Humanos atentem-se de que o cuidado humano/profissional está baseado em diminuir erros e aumentar soluções... Apertos de mão e palavras amigas sem credibilidade, não geram bons resultados!
Integrar química, física, história, direito, economia, consciência e tecnologia das IAs cria uma nova abordagem da ética, que pode servir como base para o desenvolvimento de sociedades mais justas, inteligentes e resilientes.
Essa perspectiva também fornece suporte teórico à Teoria da Realidade, mostrando como sistemas humanos e artificiais podem ser analisados e orientados de forma ética, com base em evidências multidisciplinares e princípios de sustentabilidade e dignidade.
Sem dúvida alguma que a tecnologia avançou e nos aproximou das coisas! (Do Material às relações artificiais) O fato é que ela também nos “distanciou” das pessoas e de nós mesmos! (Da intimidade às relações interpessoais)
A humanidade vai sim acabar por causa da tecnologia, mas não por causa dos robôs ou da inteligência artificial, e sim pela tentativa falha mas repetitiva do ser humano a adaptar as coisas para seu prazer e conforto, e isso é pelo sonho de um dia não precisar se preocupar com nada. E para isso tentam esquecer ou ofuscar de alguma forma a realidade, mas a realidade é real, e não um sonho.
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