Te Incomodo
"Se tudo a sua volta te parece incomodo e sombrio, é que você está opaca. Deixe a luz de Cristo brilhar através de você ao ponto de resplandecer de glória e incomodar o inferno."
—By Coelhinha
Uma sábia disse que além de não ser necessário chega parecer incômodo comprovar afeição a todo tempo.
Não é preciso dizer que ama a cada segundo.
Não é preciso dizer que se preocupa a cada instante.
Os verdadeiros sabem que podem contar conosco sem a necessidade de estarmos batendo a porta e perguntando "precisa de algo?"
Comprove com atos espontâneos
Faça o bem e com amor
Ore por aqueles que ama
A elite que reclama do "incômodo" de ter população de rua nas suas calçadas é a mesma que cria condições para aumentar a pobreza e gerar milhões de pessoas morando na rua.
Não vejo tudo ao meu redor.
Como irei resolver esse incômodo?
Estou preocupado com o amanhã.
Problemas, todos tem, mas será o porque o meu nunca se cerra? Eu talvez seja o contratempo de alguem. Como se fosse a insônia que molesta as 03:00 da madrugada.
Me pergunto por qual motivo ainda não acabei com o sofrimento, ligeiro. Uma simples poção, um único golpe, acabei com a decepção.
RESPEITO PELAS COISAS
Não me incomoda o incômodo;
Sei aonde é meu lugar no mundo.
Atiro-me só no que espero e quero,
E esmero-me para ser o melhor humano.
Se o meu lugar no mundo incomoda,
Peço, não se preocupe, a ocupação é breve.
Um tempo e já não sou...
Num estalar de dedos e já não estou.
A vida é breve...
O tempo corre e voa;
Muitas coisas passam, e já não voltam mais;
De outras que ficam, nada é demais.
Não me incomoda o incômodo;
Sei onde é o meu lugar ao sol...
Sei também aonde é o lugar das coisas
Pra ficar peço licença!
Todo o tipo de sentimento, por mais incômodo que seja, deve ser sentido intensamente.
Admitindo o sentir, curou-se.
Admitindo perder-se, encontrou-se.
Assim foi comigo.
Admitindo as várias Falhas, me reergui.
Admitindo minha falta de sabedoria, maturidade adquiri.
Porque afinal, a vida, tem seus altos e BAIXOS ...
Desde então, entendi: há beleza no meio do caos.
heißer Kopf
Se tanto incômodo traduz a indesejável presença, que se deleite com a frieza da ausência aquele que vocifera mais do que sente
Sim, eu me incomodo sim, com pessoas jogadas ao chão, sem nenhuma mão estendida para que elas possam se levantar. Então, uso a minha indignação através das minhas palavras, na esperança de salvá-las desse vazio, deste chão frio que as congela e as fazem perderem o sentido a cada minuto que passa.
Se sou dramática ou melancólica? Não, é fácil notares minha justificação: olhe ao seu redor e veja no que o mundo se tornou. Eu não sei escrever comédias, mas vivo da esperança de fazer um sorriso brotar daquilo que pude ensinar ou fazê-lo enxergar a verdade que nunca quiseram notar.
O inverno da minha alma chegou.
O frio dos lábios fraudulentos
Já não se faz incomodo.
Fecho os olhos
À suas palavras
E abraço a escuridão
Do fundo da caixa.
A noite me envolveu
De modo a transmitir
A fumaça do abismo
Que cavaram em
Meu coração despedaçado.
Por isso o frio
É meu aliado
Na proteção
Da minha existência.
Para que jamais
Me queime no
Fogo da enganação.
"Eu te incomodo? Não, não me incomoda! Como me incomodar quando eu me sinto incomodado comigo mesmo. Quando eramos crianças nada nos incomodava; agora que somos adultos tudo passar a nos incomodar, até o simples gesto de um olhar..."
A mudança pode até nos trazer de certa forma um incomodo inicial, mas ela pode nos libertar de sentimentos enclausurados.
Que teimam em se ver independentes.
Quero voltar pra casa, eu não varro a minha casa, lá eu piso na areia e não me incomodo.
Sobre a praia.
É preciso pisar no chão, descalços, todos nós, pés no solo amado, sentir o incomodo das pedras, o frio, o calor, o conforto e o carinho, o abraço aos dedos de terra mãe tão gentil. É preciso sair às ruas sentir o cheiro daquilo que desconhecemos, daquilo que achamos que conhecemos, é preciso estranhar o estabelecido, o posto e o imposto.
Calçados estamos, desatentos, ou muito, a nós mesmos, cheios de pressa, alguns de bota, outros de chinelos, tênis, sapato, todos bem abotoados, presos, amarrados, não tocamos a poeira virgem de pés descalços, não sei a dor que sentiria, ou o sorriso ingênuo que daria, não conheço o abraço, não sei calor ou frio, sou cego, surdo e mudo de paladar e tato inexistente.
Vivo repetindo, multiplicando, aderindo, calço sapatos que me protegem, uso calças e blusas, coloco meu casaco de general, gorro e guarda chuva, dia de sol, praia, chuva, lua, o mais em si mesmice do mesmo de todo dia. EU...
Ousa, o mais que puder, enxerga, escuta, senti, vem em minha direção, sorri e segue adiante, tira, pisa.
