Te Curto de Montao
LINDA A PASTORA
Dos olhos amendoados, feiticeiros.
Vais por vales, encostas e serras
Linda pastora que no coração encerras
O mistério de quem nasce nos outeiros.
E entre bosques de carvalhos e pinheiros
Na magia dos suaves e ébrios cheiros,
Leva-me contigo, se quiseres
Mulher rainha entre todas as mulheres
E tem-me como ovelha do teu rebanho,
Que eu neste desassossego tamanho
Só quero quem me conduza à luz.
E se a tua solidão mansa me seduz,
Arranca-me deste sofrer tamanho;
Seremos dois a suportar a cruz
Do teu e do meu rebanho.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 19-10-2022)
Procure incansavelmente melhorar seus defeitos para si mesmo do que ficar servindo pedaços de edições suas para o teu próximo.
Quem não sabe desprezar não sabe respeitar. Se você não sabe o que é desprezível você não sabe o que e respeitável. (Aula 491 C.O.F.- 26 10 2019)
"Quem somos nós para julgar com a nossa visão limitada, coisas que estão distantes e são complexas"
Rumos...
Uma história está sendo escrita sem saber se o rumo certo será feliz ou incerto,
os meus instintos gritam com muita fome e sede de viver essa paixão que habita em mim mesmo sem ter o direito de sentir culpa, o que me resta é apenas conviver com um friozinho na barriga,
esse pensar frenético cheio de energia e velocidade vem chegando de forma nua e crua derrubando muros altos de lutos anteriores construídos pelo meu próprio coração,
as vezes perder o equilíbrio pode ser o motivo central para se alcançar o tempo perdido que um dia nos sufocou, ou pode ser o ensinamento de como aprender a bater na dor, ou talvez possa ser a própria cura que através das nossas escolhas um dia venha a se revelar.
Encontrando os caminhos...
Eu estava perdido, mas agora perdi o medo de te perder,
encontrei um jeito de deixar o sol brilhando sobre o meu terreno fértil,
cavei por tanto tempo ao meu redor que construí sem querer trincheiras e inusitadamente elas se transformaram em corredores de correntezas de um rio lindo e transparente,
os sons dos ventos chegam como músicas confortantes e seguem passagem carregados de boas mensagens a respeito de como está sendo bom viver com o suficiente para se ter paz, alegria, paixão e felicidade.
O mais belo espelho da natureza
Um pouco de química, ou um pouco de física, um gole de biologia, uma dose de anatomia ou a mais pura antropologia?
Do meio do deserto escaldante mexicano ainda que chorando me dás água para beber, frutos para comer, beleza e ao mesmo tempo me enches de confiança para continuar a te aplaudir. Mesmo que tu fosses um cacto cheio de espinhos no meio do deserto eu enxergaria a tua força, a tua nobreza.
Do reino animal, tu és a fêmea mais bonita e bem desenhada já feita pelos deuses, leoa empoderada admirada pelos pássaros, invejada pelas rosas, comentada pelos ventos, és aplaudida constantemente pelos espelhos da natureza.
O cantar da floresta, um pouco de areia, o calor da fogueira que nunca se apaga, o brilho do sol, o carinho da lua, uma varinha enriquecida de magia e beleza, então nasce mais uma obra prima ovacionada com gritos que vem do céu e desaguam na natureza, seja bem-vinda mulher você é a criação perfeita!
"Não é só de criação que vive o homem
é dos erros que aprendemos ao criar
e da correção dos mesmos..."
Se o meu destino tivesse sido de luz e ouro, nunca eu poderia ter escrito aquilo que gravei na escuridão da pedra rija e negra do meu ser.
"E no final, seremos só eu e você, para sempre.E, será muito bom olhar para trás e rever o quanto foi bom viver tantos momentos ao seu lado."
O VAGABUNDO DAS FOLHAS CAÍDAS
Ando perdido há tanto tempo
Na noite de um amarelo profundo,
Quase cego
Sem meu ego,
Que fará o do mundo.
Sou no tempo, um vagabundo
De olhar iracundo,
E de sonhos quase igual
Vestindo roupa de gente
Mas sempre nu,
Tão diferente
No ser e na mente
Infelizmente desigual.
Mundo, não leves a mal
A distorção dos sentidos
Porque há acessos proibidos
Nesta vida de mortal.
Desejo tanto ser esquecido
Por mim,
Mesmo sem ter ainda vivido
O meio do princípio do fim.
(Carlos De Castro, in Porto, 25-06-2022)
O inverno em Brejauba era rigoroso, com uma das temperaturas mais baixa do Estado, e a névoa cobria todo o largo da igreja, que beleza.
É na silenciosa, obscura e
sombria pausa de
minh'alma,onde eu
busco aluz, eencontro a
minhapaz interior.
Eu não queria que houvessem construções...
Casas ou ruas pavimentadas
eu não queria!
Eu queria que fosse tudo árvore
E que morássemos na árvore...
Queria que o mundo fosse mato!
Que só ficassem de pé
os museus
os teatros
as bibliotecas públicas
os templos religiosos que pregassem o amor e a caridade...
E as casas de chocolate!
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