Te Amo meu Sonho Lindo
Gosto de pessoas com maturidade o suficiente pra compreender que nada é pra sempre. Sendo assim, meu bem, não faça planos por "nós".
Hoje eu estou aqui, amanhã posso não estar, e se a vida deu o privilégio de nos encontramos, vamos retribuir dando o melhor de nós, a nós mesmos.
Sem pressa, tão pouco promessas.
Meu Ernesto Azul...
Voltava eu daquelas paragens de Pirapora, dirigindo meu possante Gordini Delfini, carinhosamente tratado por Ernesto, já de cor não muito definida, trazia uns leves amassados em ambas as portas, umas ferrugens no piso, faltava-lhe o retrovisor esquerdo e o para-choque traseiro... nada demais!
Mas aquele Gordini era meu xodó, até carreto o “bravo Ernesto” fazia: meio metro de brita ou de areia pra ele não era nada. Só não se dava bem com subidas, em compensação, nas descidas, ninguém e nem nada o segurava. Um detalhe que não podia de esquecer, no momento de passar a marcha, tinha de ir da primeira pra terceira... em algum momento ou lugar, ele perdeu a segunda marcha, porém, uma certeza eu tinha: um dia, mesmo que não parecesse, sua já havia sido cor foi azul, mas, não um azul qualquer, um de respeito, admirável e solenemente azul. Bem, mas isso se deu em tempos que eu ainda não havia vindo ao mundo.
Dona Orsina, mãe de “Zé Goiaba”, me encomendou um carreto: levar 14 frangos até o sítio de João da Grelha. Em troca de “dois dedos” de pinga, Juvenal aceitou a incumbência de me ajudar nessa empreitada, mas, não deu muito certo, numa curva de chão batido, entre a porteira da Fazenda Craviola e a ponte do Manguezal, meu amigo Ernesto foi, literalmente, atropelado por um boi. Mas, não um boi qualquer! Foi um desses de grande porte, de passos firmes, grandes orelhas caídas, negro focinho, peitoral extenso, parecia ter sido “construído” de concreto e músculos, coberto por uma pele negra, com algumas manchas brancas e outras, em leves tons marrons, reluzentes. Estava selado o destino de Ernesto: faleceu ali, naquela curva e o boi, seguiu em frente... sequer olhou pra trás. Seguiu seu caminho, me deixando apenas com o que sobrou de meu companheiro, dores pelo corpo e vendo os frangos entrando no manguezal.
Pensei até em fazer o velório e o enterro de Ernesto, mas o Padre Policarpo me aconselhou a não fazer, segundo palavras dele, “seria uma sandice”, na hora, entendi sanduiche, e rebati: “Não sô padre, vô fazê é o enterramento do Ernesto, num é um lanche não”, e o Padre nem respondeu, virou as costas e saiu resmungando: “é cada uma que parecem duas...”.
Voltando àquela curva, onde jazia Ernesto, me deparei com Bento Carroceiro e, entre uma prosa e outra, contei a ele de meu luto e que não ia conseguir enterrar Ernesto. Foi quando Bento me disse: “mas ocê é bobo demais, sô! Hoje, ninguém enterra mais ninguém não, só toca fogo e pronto. Depois, pega as cinzas e joga no rio. Isso é que é coisa chique”.
Pensei, matutei e decidi seguir o conselho de Bento. Toquei fogo em Ernesto ali mesmo e fiquei olhando ele queimar. Chorei muito, doeu fazer aquilo, mas o que mais me intrigou foi o caminhão de feno de Tião Matadô passar ali exatamente na hora que Ernesto queimava. Senti cheiro de mato queimando e, logo que olhei pro fim da curva, vi que o feno que o caminhão de Tião Matadô levava, queimava e a chama já subia pra mais de 10 metros...
Eu perdi o meu colo...
Não é fácil lidar e administrar o sentimento de que a pessoa que mais te amava nessa vida e te fazia sentir protegida, abaixo de Deus, não está e não estará aqui nunca mais. E que somente quando eu morrer, terei a chance de vê-la novamente.
Por mais fé e força que eu tenha em Deus, por mais maturidade que a idade e a vida me proporcionem, esse colo de mãe faz uma baita falta.
Imagino como se sentem as crianças e jovens sem colo de pais vivos.
Grande Lua, mergulhe em meu corpo e
na minha alma, ilumine a escuridão da noite, nos proteja das energias negativas, se faça presente grande Lua em minha vida e em meu ser!!
Sou filha da noite; danço na mata; o vento é meu canto. Bebo água da fonte que jorra no monte. Percorro o infinito em meio ao cheio e ao vazio; busca constante, crescente, itinerante. Constata a sorte . Agita a chama, que o meu nome proclama.
Dó! Este é meu sentimento quando chega o tal "dia dos namorados". Como ignoro datas comerciais, ele me passa em branco, um dia comum, onde apenas me assusto com o fato de flores, chocolates, roupas, jóias, perfumes, etc.. terem um leve e embutido superfaturamento, nas semanas que antecedem a data.
Dó das pessoas ansiosas pela noite, onde restaurantes, a meia luz, dobram suas expectativas olhando a longa fila de casais, aos beijos e felizes, que não se incomodam com a espera.
Dó da frustração, por esperar um telefonema, mensagem, surpresa e, no dia seguinte, a velha rotina de mentiras e descasos voltar num passe de mágica.
Dó por quem briga na véspera, trai o ano inteiro, chora mais do que sorri, mas no dia 12 está lá, comemorando sua alegria por ter um namorado.
E eu, na mais pura alienação, só quero chegar a noite, sentar, beber meu whisky e relaxar do dia tenso.
Dó da pessoa que está ao meu lado, por ver todos felizes nesse dia?
Não! Não tenho. Porque sei que no resto do ano essa pessoa é feliz, pois ensinei a ela que a felicidade está contida no que a vida tem de real e transparente, não no que se é compartilhado por igual.
Um brinde a todos que terão uma linda noite de amor...desejo que continuem pelo resto do ano.
Abri a janela do meu pensamento só para ver você passar, passaram: Alice, Marias, Clarices e tantas outras que não posso mencionar, mas por maldade, você saudade não vi passar...(Patife)
O MEU CORPO 💘
O meu corpo procura-te
Com febre à noitinha
As minhas mãos ficam
Coladas na tua pele
O teu cheiro de lavanda
Embriaga-me os sentidos
No anseio dos teus braços
Abraço forte que sinto no peito
Os meus olhos olham os teus
Deverasmente como o rio
Que corre com força para o mar
Na sede que tem em beijar
A tua boca de amargo mel
Sentindo o teu corpo em chamas
A dizer cantando o quanto me amas.
A MINHA ALMA 💘
A minha alma sangra de dor
Como as rosas do meu jardim
Que perfumam o meu coração
Belas rosas desfolhadas de mim
Estrelas cintilantes que perfumam
Todas as sombras que me rodeiam
No leito onde se deita o feroz lobo
Para sangrar o jasmim da minha alma
De asas partidas num luar de penas
Sem rastros, sem braços para o alcançar
Pela andorinha que tenta fugir à noitinha
Das rosas que tanto sangram sem saber
Do amor que mesmo assim sentes por mim
Onde me deleito contigo neste desejo sentido
Pelas rosas deste nosso jardim perfumado da alma.
ESQUECER 💘
Esquecer para quê
Se no meu leito de morte
Vejo-te deslumbrante
Como esta luz que me chama
Doidamente para a seguir
Mas o teu olhar me prende
Nesta terra maldita
Tento esquecer para não lembrar
Das saudades que tenho de ti
Onde o sonho voa alto para lá das estrelas
Quem, quem me dera não ter
As saudades que sinto presas em mim.
Você é meu espaço e tempo
E sem relatividade eu sou seu
Eu não preciso observar as estrelas
Para entender as curvaturas em você
Eu não preciso de qualquer outra dimensão
Sua singularidade apenas não tem explicação
AMOR 💘
O meu corpo necessita de ti
A minha pele em contato
Com a tua vibra de alegria
Tenho sede dos teus beijos
Num desejo profano
Das profundezas da minha alma
Quero ter-te vorazmente
Com os nossos corpos
Sedentos de prazer
Numa sincronia perfeita entre nós
Onde no leito me deito contigo
Contigo meu amor
Assim anda meu coração
Com minhas mãos
eu tento impedir que o vento
apague essa vela na minha vida,
A luz dela ilumina tão pouco,
sem ela eu fico no sufoco, na escuridão.
É assim que anda meu coração,
procurando lutar contra todos,
até contra mim mesmo,
pra vencer a solidão.
A cada ano eu saio queimado,
quantas marcas eu tenho nas minhas mãos,
vivo sendo jogado em qualquer canto,
tento não desanimar ou perder o encanto,
como é fácil receber um não e falar sim.
Quando é meu coração que deseja
estar ao lado de uma pessoa
vai chegar uma hora que não vou ter
aonde segurar.
Minhas mãos estarão livres,
já será dia e o sol vai iluminar minha vida.
Como é fácil receber um não e falar sim.
Quando é meu coração que responde
precisar de alguém que se esconde,
e se sentir perdido nessa ilusão.
Eliezer Lemos
Enquanto neste verso
Vou ditando.
Meu coração
Está gritando.
Enquando este verso
Vou escrevendo.
Mais uma pessoa
Está morrendo.
Porque o mundo
Tem que ser assim?
Nao tem 30 anos
E chegou o fim.
A sociedade diz
Que acalenta.
Mas na verdade
Violenta.
Nosso povo é
Descriminado.
Porque não poder
Comprar algo caro.
Direitos humanos
Em tese.
Mas na verdade
Discriminam a cor
Da pele.
Enquanto eu estou
Fazendo cada palavra.
Mais uma pessoa
é violada.
Por causa de
Nossos governantes.
Que não fazem nada
Mediante.
Para resolver
Tal situação.
Eles encruzam
As mãos.
Que mundo é esse
Que nós vivemos?
Pouco a pouco
Ele está derretendo.
Como no
Efeito-estufa.
Como na desvalorização
Da saúde pública.
Nesse mundo de
Discriminação.
Fazer guerra nao
É solução.
Da nossa população
Espero mais.
Para vivermos com
Mais paz.
Dos governantes
Espero mais ainda.
Para o fim da
Desigualdade nessa
Vida.
E por não saber falar de amor, é que eu te encontro no auge do meu silêncio. Bem no fundo do coração é que sai a mais bela declaração de amor por ti.
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