Te Amo meu Sonho Lindo
Minha alma algum dia voará pro universo. Meu corpo na terra ficará. E os meus sonhos e conhecimentos de mãos dadas irão comigo.
Falso,
É tudo tão falso!
É como se fosse automático,
Como se esse corpo já não fosse mais meu.
É muito automático como meu corpo se leva sozinho, do ponto A ao ponto B.
Todos os dias, sinto como se minha alma quisesse sair do próprio corpo, e ir...
Ir para o mais longe possível.
Tomara que toda essa sensação passe logo.
"Vivo pela curiosidade do que será amanhã e por conseguinte, meu receio no tocante a morte, é o entendimento de que depois que me for, a curiosidade pelo amanhã, não mais existirá. "
Não é o vermelho desse sangue, nem a navalha que corta o músculo. Se teu coração é de ferro, o meu é de carne e dói em silêncio. Na tentativa de aliviar essa triste composição que a minha vida se tornou, de não saber fazer outra coisa além sangrar aos poucos...Conto os dias nesse feitiço do tempo. Às cores são cinzas e o sol da manhã sem brilho. Se eu olho pro mar é pra te lembrar, a lua me sufoca, mas as piores noites são as de céu azul quando uma Estrela Cadente me traz de volta o desejo que tento esquecer. O corpo treme esfarelado em pedaços pelo quarto, como as letras desse alfabeto, e meu coração só teima junta-las em um nome: ...
Carlos
Sabe, Carlos, o amor é sacrilégio!
Também ouço, do meu quarto,
os desiludidos desferindo tiros,
e, olhe, há sangue por todos os lados.
Abutres, à espera de desgraça alheia,
sentam-se, ao redor, do desamor,
do caos que o amor alimentou.
O inferno turvo
( da tua poesia)
Reincidi
( na minha)
em dose única.
A autoquíria
Sinto meu corpo na água.
Mas minha alma está elevada.
Na beira do rio deixei minhas vestes.
Onde beijei o reflexo da dor.
Mas a ilusão pegou-me, em meu andar.
Correr não pude, então em cada gota de água, meu corpo se afundava, porém, minha alma não.
Meu corpo oco ouvia o rio correr e deixava-me correr e afogar-me na parte mais densa do espírito.
No nome do amor, a dor gritava, mas tudo que minha alma dizia era o mais importante.
Afogar-me no infinito era tudo que restava.
A morte em vida
Vejo ao meu redor
Almas sedentas que vagam em cemitério infértil
Que ninguém rega o terreno endométrio
Gerador de novas vidas, tanto na Terra como no céu
Almas ressequidas pela robusta ignorância
Onde estão em si mortas
Apesar de semivivas
Não conhecem a vida
Apenas sobrevivem
Feliz são as prosopopéicas vidas que as assistem
Felizes aqueles que são homenageados
Sem a consciência de estarem
Sem o orgulho para seus egos se elevarem
A vida é assim
Dá-se vida aos mortos
E mata os vivos, outrossim
No cemitério da ignorância
Morrem para dar frutos
E dão vidas aos que perderam a consciência de tudo
Eu queria ter um botão de "stop" instalado no meu coração, sua função seria acabar com toda a dor em um simples toque, ou até mesmo desligar meus sentimentos. Eu queria também um pouco mais de empatia neste mundo e que as pessoas valorizassem os simples gestos, ao invés de um monte de palavras. Eu sei que estou pedindo demais, mas se pudesse escolher um único desejo, sem pensar duas vezes, eu diria: quero que o amor prevaleça. Não estou falando desses falsos amores da modernidade, mas sim do verdadeiro, aquele que "é benigno, tudo crê, tudo espera, tudo suporta".
Se você não entende não vê
Se não me vê, não entende,
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende
O meu direito de dançar, é só meu. De mais ninguém. Eu tenho direito de dança onde e quando eu quiser!
Não é que as lágrimas acabaram, só não as tenho para você meu amigo, que sempre fez meus olhos brilhar de tanta alegria.
Eu esperei
Esperei ansiosa, animada
Esperei com Meu coração a dançar
A dançar uma música lenta
Mas ele nunca gostou de dançar
Nem mesmo gostou de músicas lentas
Mas dessa vez era diferente
Não foi como as outras
Em que simplesmente sentia um pulsar mais rápido
Um frio na barriga
Um arrependimento
Dessa vez não foi assim
Foi algo mágico
Algo possível no mundo impossível
Como um peixe em um céu
Me senti viva
Por mais uma vez
Talvez até feliz
Mas tudo se foi
Toda a animação e ansiedade
Por um ralo deslizaram
A felicidade que eu poderia ter sentido
Foi pro lixo
Como um poema mal escrito em um dia de sol
E o coração a dançar...
Ah, o coração a dançar parou
Parado ele voltou ao seu estado anterior
Ele esfriou
Quase quebrou
Mas já havia passado por coisas piores pra deixar uma paixão lhe destruir
Talvez fosse mais que uma paixão
Mas não fazia diferença
Ao esperar por um tempo que parecia eterno
Ele desistiu
Eu desisti
É assim que funciona
Você se apaixona
Depois desiste
Porque neste mundo impossível
A espera cansa
E a desistência lhe parece a melhor escolha
A luz bate no solo, e ao soar um impulso, meu olhar está compenetrado em pedaços de recordação. Em torno do meu pranto, fixo o olhar na ruína que me cerca, são fragmentos da minha vida, mais uma vez a aflição vem me visitar com seu envoltório ácido e sombrio. O olhar prostrado, observando o vazio e a dor entrelaçadas, lhe diz algo? Aparentemente sereno, mas com tochas de desgosto percorrendo meu arcabouço. Ali um dia esteve presente o amor.
Como posso amar alguém que nunca vai poder ser meu? Que nunca escolheu a mim e reafirma sua não escolha sempre?
Da janela do meu quarto eu vejo o mar, . . hoje vou dormir ouvindo o som das ondas . . . Mas estou só pelo amanhecer para ver o sol nascer. . . .
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