Te Amo Menino

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O Menino e a Menina da Escola
O menino aos três anos de idade fora para uma Escolinha (Pré Primário) era particular, pois naquela época o Governo só oferecia primário, ginásio e colegial, a Escola era improvisada na garagem da casa da Professora o qual lhe ensinou as primeiras letras, palavras o primeiro cartão que o menino escreveu para sua mãe, era uma folha com um girassol com pétalas de papel colada um a um formando uma linda flor amarela com os dizeres “Feliz dia das mães”, fora a primeira vez que o menino escreveu, ficou lá até aos seis anos de idade e aos sete anos entrou no primário e lá também tivera uma ótima Professora que lhe acompanhou até a quarta série contando histórias do bairro, do Rio Tietê o qual o pai dela costumava nadar e pescar, neste primeiro ano o menino conheceu uma menina, não era só uma menina, era uma Princesinha loira de olhos azuis, (Maria Aparecida) o menino então não sabia o que estava acontecendo, o porque ficava tão encabulado, com as mãos suadas e gaguejando diante aquela menina tão linda, a escola era muito boa, tinha Biblioteca, quadra, um pátio onde brincavam e comiam lanches que traziam de casa nas suas lancheiras o qual tinha uma garrafinha acoplada, alguns traziam leite o menino gostava de trazer suco de frutas, na entrada da Escola tinha a Tia do doce, o Tio do algodão doce e o Tio do sorvete de abacate, (Um sorvete de abacate feito em formas de gelo, muito desajeitado pra chupar), o menino ia de ônibus escolar do seu Zè bananeiro, era uma jardineira azul e branca e tinha uma alavanca pra fechar a porta, os bancos eram azuis escuro e tinha alguns vermelhos, o seu Zè bananeiro morava na rua acima da casa do menino, próximo a Chácara onde tinha um acampamento de Ciganos e um Casarão com porão, o seu Zé vendia banana com uma charrete e depois montou um depósito de bananas em sua casa, um de seus netos estudava na mesma escola que o menino, na esquina da casa do seu Zè tinha a Dona Maria que criava porcos, galinhas, patos, perus e codornas, tinha um fogão a lenha feito de barro, ela usava um lenço branco na cabeça e fumava cachimbo de barro, ( Um ano depois ela cuidou do menino e seu irmão para sua mãe trabalhar), o seu Zè era muito atencioso com todos e cuidadoso ao leva lós para a Escola, Escola que tinha uma fanfarra com alunos que costumavam desfilar na Festa de 1° de Maio que acontece no bairro, o menino então queria fazer parte na fanfarra, mas era muito novo e tinha que esperar mais alguns anos, assim ele se conformou brincando nas aulas de educação física e adorava quando era para apostar corridas em torno da Escola com seus amiguinhos e a menina dos olhos azuis o qual ele costumava comprar balas e pirulitos para ela, o menino sempre vaidoso, gostava de usar um anel de ouro que sua mãe mandou fazer com o nome dele gravado, também uma correntinha de ouro com um pingente de uma santinha e andava sempre perfumado, o uniforme da escola era camisa branca, calça ou bermuda azul marinhos e sapatos pretos, tinha que comprar o bolso da camisa que a escola vendia ( O nome da escola Octávio Mangabeira e tinha um desenho de um gorila tocando surdo)ai sua mãe costurava o bolso na camisa e as meninas camisa branca, saia azul marinho, meias brancas até o joelhos e sapatos pretos, o menino tinha uma mala preta de carregar na mão, uma estojo de madeira com a tampa verde e uma lancheira de plástico azul e branca que usou até a quarta série, também tinha os passeios, o qual o menino sentava ao lado da menina no ônibus de excursão, um destes passeios o menino pegou pela primeira vez na mão da sua princesinha de olhos azuis, foi em um passeio no Museu do Ipiranga o qual não reparou direito o que tinha lá, por ficar o tempo todo olhando para a menina, no ano seguinte o menino começou ir a pé para escola junto com seus amiguinhos que eram vizinhos de sua casa e todos os dias ele pegava duas rosas ou outras flores em uma casa que tinha um jardim na frente e uma cerca de arames baixinha, a dona da casa costuma sair e chamar atenção do menino e ele saia correndo, as flores era uma para sua professora (Silvia), a outra para a menina e assim o fez enquanto tinha flores no jardim do caminho da escola, até que um certo dia a mulher dona do jardim estava no portão com duas rosas na mão e disse é pra você menino, leve pra sua professora, o menino não sabia, mas a professora era sobrinha da mulher do jardim e assim ele passou a receber as flores por muitos meses para levar pra menina dos olhos azuis que era prima de um amiguinho que morava na rua de cima de sua casa, já na quarta série o menino considerava a menina como sua namoradinha e nos dias dos namorados pediu para sua mãe comprar um cartão o qual escreveu lindas palavras para a menina, mas ele estava triste pois seria o último ano dele naquela escola, iria mudar pra outra escola a uma quadra de sua casa, onde iria cursar a quinta série ginasial e sabia que a menina iria continuar na mesma escola, o menino aproveitou todos os instantes para segurar a mão de sua princesa e ao chegar no último dia de aula o qual a despedida foi uma festa na sala com tubaína, doces, bolos, salgadinhos e uma recordação dada para cada aluno da Professora Silvia e ao sair da escola o menino segura a mão da menina que estava indo para a casa de seu primo que era perto da sua, sem falar nada o menino andava ao lado de sua “Namoradinha”, uma fraca chuva caia e os dois de mãos dadas caminhavam sem pressa e aquele lindos cabelos loiros molhados a deixava mais linda, o menino sempre teve um olhar penetrante que a deixava encabulada, escolheram o caminho mais longo para ficar mais tempo juntos, já que era o último dia e ao chegar em seus destinos o menino olhou para ela, a segurou em seus ombros e a beijou, ela o abraçou e com lagrimas nos olhos disseram adeus, ficaram alguns segundos de mão dadas um de frente pro o outro, olhavam se com lagrimas, mas era hora de partir e então o menino partiu...
(Alguns anos depois se encontraram em uma festa)
E o resto da noite dançou pra valer
Se teus olhos me olharam fingiram não ver
No meu canto eu fiquei entre o riso e a dor
Lembrando do primeiro amor
Lá-rá-lá-lá-rá
(Trecho da Musica Primeiro Amor – José Augusto)
(Ricardo Cardoso)

O Menino e o Velho Cigano
Meados dos anos 70, o menino nas suas andanças pelos arredores de sua casa se depara com um acampamento Cigano (era a segunda vez que o menino se depara com um acampamento o primeiro fora na casa de sua tia), ele olhou com curiosidade, mas prosseguiu, no dia seguinte contou a um amiguinho e o assunto claro foi aquele que escutamos diariamente, ciganos roubam crianças, mas tinham o espirito aventureiro, gostavam de desafios e perigo, algumas vezes ao entrar na mata pegavam aquelas frutinhas silvestres e juntos contavam até três e comiam dizendo se morrer morrem juntos e sempre foi assim, portanto resolveram ir juntos até o acampamento que ficava duas quadras de suas casas, era uma antiga chácara com uma casa grande, com um porão o qual o menino acreditava que os escravos dormiam ali, na lateral havia uma granja e em frente um terreno que outra hora servia de campo de futebol e lá os Ciganos acamparam, o menino e seu amiguinho ficaram atrás de uma árvore observando os Ciganos, havia cavalos, carroças, mas também dois carros antigos e ao redor de uma fogueira mulheres com lindos vestidos coloridos faziam comida e ao fundo um velho de chapéu e barba branca batia em um balde cor de ouro e o menino ficou curioso em saber o que o velho fazia, escutou de sua mãe que ciganos gostavam de ouro, gostavam de dançar, tocar violino e violão, tentando não ser visto pelos homens que escovavam os cavalos e as crianças que ali estavam correndo, aos poucos o menino foi se descuidando até que o velho fez um sinal com as mãos para se aproximarem, com muito medo o menino e seu amiguinho correram enquanto aqueles homens e crianças os olhavam, chegando em suas casas nada falaram, mas o menino ficou pensando nas crianças correndo, nos cavalos lindos e no velho batendo o balde de ouro, o menino tomara uma decisão, no dia seguinte retornaria ao acampamento com seu amiguinho ou sozinho, assim o fez após o retorno da escola, o menino ficou atrás da árvore observando e novamente o velho estava batendo em um balde de ouro, as crianças estavam comendo milho e as mulheres estavam cuidando dos bebes de colo e não tinha cavalos presos às árvores, o menino estava sozinho, pois seu amiguinho não quis ir por medo de ser raptado pelos ciganos, o pequeno menino com o coração acelerado as mãos molhadas e com muito medo que transparecia em seus olhos, novamente o velho lhe acenara com a mão para que ele se aproximasse o menino que gosta de se aventurar, que gosta desafios, que gosta de ouvir histórias de pessoas velhas, como a que o Senhor Piscidone costumava contar, um senhor de noventa e poucos anos que viera da Bahia aos dezoito anos de idade trabalhar em uma fazenda com seu tio que aqui já estava instalado onde hoje situa o bairro em que o menino vive, filho do “Ventre livre”, mas aprisionado na fazenda na Bahia ao lados de seus pais escravos, ele falava sobre as trilhas de carroças hoje as principais vias do bairro, morrera aos cento e três anos de idade, o menino tomou coragem respirou fundo e foi na direção do velho Cigano de cabelos e barba branca com um chapéu preto desbotado, uma fogueira com um caldeirão que tinha um cheiro bom, as crianças sentadas no chão comendo milho e os olhares voltados para o menino daquelas lindas mulheres com seus lindos vestidos coloridos, como os desenhos que o menino costumava fazer, o velho Cigano pediu que o menino sentasse ao seu lado em um toco de madeira, perguntou ao menino se ele estava com medo dele, o menino chacoalhou a cabeça dizendo que não, mas com as pernas tremulas ouvia o velho, passado alguns minutos, já descontraído perguntou ao velho Cigano porque ele batia naquele balde de ouro, ele sorriu com seus dentes de ouro e disse que era um tacho de cobre, ele o fazia para vender, que os seus irmãos sairá a cavalo para vender e comprar mantimentos, o menino perguntou lhe se eles haviam pegos aquelas crianças, porque ouvira dizer que se as crianças que ficassem na rua seria pegas pelos ciganos ou o homem do saco, novamente o velho sorriu mostrando seus lindos dentes de ouro – menino olhe ao seu redor, não existem cercas, somos livres, as crianças são livres, não pegamos crianças, muitas são abandonadas em nossos acampamentos e cuidamos como nossos filhos, mas aqui são todos filhos e filhas dos nossos irmãos, o menino ficou por horas escutando e vendo as peças de cobre que o velho fazia, comeu milho assado bebeu chá de frutas conversou com os meninos de sua idade, mas não entendia o porque não iam a escola, porque não tinham casa de tijolos, não tinham televisão e nem brinquedos, o menino na sua inocência convidara aquelas crianças para ir a casa dele brincar, o velho então retrucou, venha aqui quando quiser mas eles não iram a sua casa, o menino abaixou a cabeça desolado sem entender o porque elas não podiam ir na casa dele, o velho lhe disse você é só uma criança quando crescer vai descobrir que não somos bem vindos e logo seremos expulsos deste local e assim foi a primeira e a última conversa com o velho cigano dos dentes de ouro, barba branca, cabelos brancos um chapéu preto desbotado que fazia tachos de cobre, pois alguns dias de castigo por ter saído de casa sem avisar (nesta aventura de ir no acampamento cigano), na primeira oportunidade o menino foi até a chácara e chegando lá se deparou com um terreno vazio sem carroças, sem cavalos, sem crianças, sem fogueira, sem mulheres bonitas com seus vestidos coloridos e seus lindos bebes só tinha o toco onde o velho cigano fazia seus tachos de ouro e assim o menino voltou para casa e em seus pensamentos queria ser cigano, cavalgar com um lindo cavalo preto livremente sem precisar ir a escola, andar por muitos lugares e viver em uma barraca ao lado do velho cigano fazendo tachos...
(O menino cresceu, não virou cigano, mas tem um espirito cigano, hoje admira e defende a cultura cigana)
(Ricardo Cardoso)

O Menino e o Jardineiro
O menino corria pelo quintal contemplando os pássaros, as borboletas, as flores do jardim e um pequeno lago com peixes dourados, em frente da sua casa tinha muitas árvores, pé de frutas silvestres o qual os passarinhos, abelhas e o menino desfrutavam, sua mãe costumava pagar alguém para capinar o quintal e o jardim o qual o menino adorava plantar cravos, margaridas, palmas e onze horas, ficava ansioso esperando dar onze horas para ver a flor abrir, no fundo do quintal também tinha cana de açúcar, um pé de ameixas e girassóis, o qual ficava se perguntando o porquê do girassol estar sempre olhando para o sol, aquilo tudo era sua floresta o qual brincava de índio e outras vezes de filmes de faroeste o qual costumava assistir, a mãe do menino contrata um homem baixinho, meio corcunda pelo peso da vida, com os olhos azulados pelo desgaste do tempo, a mãe ficou sabendo que se tratava de uma pessoa muito pobre, mas que fazia questão de trabalhar para se sustentar e assim o fez, o homem começou ao amanhecer, o menino estava na escola o qual adorava desenhar escutar as histórias do bairro em que vivem, seus professores eram todos moradores do bairro, assim que o menino chegou a casa, sua mãe preparou um prato de comida e uma jarra com água fresca pediu que o levasse para o jardineiro, ele aproveitou e sentou se no chão perto daquele homem com o rosto tão enrugado as mãos tremula, ele pegou o prato de comida, tirou o chapéu preto desbotado ou talvez fosse cinza, agradeceu e começou a comer, o menino então pergunta qual era o seu nome, ele com uma voz roca e pausando diz Picidone, o menino achou estranho e disse que nunca tinha conhecido ninguém com este nome e perguntou o porquê da sua mãe dar este nome, o jardineiro então com uma lagrima nos olhos respondeu que não sabia o porquê deste nome, o menino viu as lagrimas em seus olhos azulados pelo tempo, mas nada falou o menino então pergunta por que ele era corcunda e andava com aquela bengala feita de um galho de árvore, o menino na sua inocência não entendia que as pessoas envelhecem para ele as pessoas nasciam como ele (Criança) ou como o senhor Picidone, antes que ele respondesse, a mãe chama o menino e diz para ele deixar o jardineiro almoçar sossegado, o menino pergunta a mãe se ele mora perto, se era o homem corcunda do filme, ele é rico ou pobre, o menino não entendia o porque tinha pobres e ricos, na escola a Professora explicava que no mundo existiam pessoas ricas e pessoas pobres, o menino indagou a Professora porque não pegava o dinheiro de todo mundo e depois dividia igual para todos, assim ninguém seria pobre, esta indagação lhe custou um bilhete no caderno pedindo para sua mãe ir até a escola falar com a Professora (estava em plena Ditadura e a Professora queria saber onde o menino tirou aquela ideia), o menino então retornou para o quintal onde o senhor Picidone trabalhava, mostrou algumas plantas e flores que ele teria que tomar cuidado para não cortar, ficou mais um pouco por ali mexendo nas minhocas que saiam da terra misturada nos matos, o sol começa a se recolher o menino leva o senhor Picidone até o portão e diz até amanhã, ao entrar em casa começa a fazer perguntas a sua mãe e ela com toda paciência explica que o senhor Picidone era muito pobre, um homem da roça muito sofrido e que precisava trabalhar para poder comer e ter um lugar para dormir, o menino não entendia o porque, o porque ele era pobre, o porque ele era corcunda, o porque ele andava com uma bengala, o porque ele tinha a pele escura, o menino fora criado respeitando todas as pessoas, raças, religiões sem se importar com a cor da pele e se era rico ou pobre e assim ele foi dormir cheio de duvidas e inconformado porque a vida era assim tão desigual, no dia seguinte na escola ele contou para os amiguinhos sobre o jardineiro Picidone, que ele era igual o homem do filme (corcunda de notre dame), o menino era muito atento, se preocupava com as injustiças da vida, assim que chegou em casa correu para o fundo do quintal para ver o jardineiro, novamente ao se sentar para almoçar o menino começa a perguntar e o senhor Picidone lhe conta que nasceu na Bahia e seus pais eram escravos em uma fazenda, ele nasceu na lei do Ventre Livre, mas teve que esperar completar dezoito anos para vir trabalhar com seu tio que já estava aqui trabalhando na fazenda, ele dizia que tudo ali era uma grande fazenda que com o passar dos anos foi transformada em chácaras e depois em lotes e que ali as margens do córrego onde o menino morava era uma plantação de algodão feita por arrendatários, uma família de japoneses que plantou bambus nas margens esquerda do córrego, onde o menino costumava brincar se pendurando nos bambus e envergando o até a outra margem do córrego, contou lhe também que todas as ruas eram de terra e só existia uma trilha de carroças, sobre a primeira construção de dois andares ( a casa do português Sr. Antônio), a construção da linha do trem, a construção da principal Avenida que cortou o bairro no meio, a primeira igreja e assim muitas coisas que serviram para o menino tanto na escola como em sua vida, e assim foi por uma semana as conversas com o jardineiro, mas não só um jardineiro, o Senhor Picidone, um homem que não sabia ler e escrever, más que tinha uma grande sabedoria e que dera grande contribuição na formação do menino e daquele dia em diante passou a ver com frequência aquele homem franzino, curvado pelo tempo, olhos azulados pelo desgaste da vida com seu terninho e chapéu desbotados e sua bengala feita de um galho de árvore, foi doloroso pro menino quando o Senhor Picidone aos cento e três anos de idade partiu deste mundo, então o menino chorou, mas nunca esqueceu as histórias daquele jardineiro com o nome de Picidone...
(Ricardo Cardoso)

Pensamento- Reflexão

O menino sorri e zomba do velho, o velho se emociona, chora e se entristece. O menino assim cresce, envelhece e assim reencontra o passado que dele ri,zomba e o abandona.Somos reflexos do amanhã e não fugiremos do nosso destino, mas podemos tentar mudar a forma de encararmos nossa vida, quebrando o elo vicioso deste desdem com nossa própria existência.

Uma vez eu estava na fila da merenda e um menino me jogou uma sopa quente. Ele virou o prato de sopa na minha cara, porque eu estava falando com a minha amiga. E ele se virou pra mim, jogou aquele prato de sopa quente em mim, porque na cabeça dele eu tinha que agir como homem, falar com voz de homem, ser homem.

Então, menino, um dia ela cansa. Ela cansa e vai embora.
Dai você vai dar valor, vai bater a cabeça, vai correr atrás, vai fazer o diabo pra tê-la de volta.
Mas ela já terá ido. E terá descoberto que lá fora existe um mundo bem melhor e que não cabe mais você.
E ela vai ser feliz!
E ela vai ser o que quiser!
E você?
Bom... Você vai lamentar a vida toda por ter sido tão babaca.
Babaca e vacilão!

⁠Pensamentos.....
Aquele menino que ama a vida, mas não por que está acostumado a amar, mas sim por que está acostumado a viver loucamente. Vivendo e amando a loucura da vida buscando ser amado pela vida. Sabe quem? Aquele ali mesmo que canta e se encanta pelo brilho no olhos e o sorrido da boca dela! Ele é louco por ela e espera que um dia possa ver Aquele sorriso lindo ser ELE o motivo!

⁠Hoje eu sou feio. Mas já fui o menino mais desejado da escola. Uns desejavam me bater, outros me matar.

⁠O adulto é um menino no espelho

"Dizem que para ser menino é uma questão de nascimento, ser um homem é uma questão de idade...Mas ser um cavalheiro é uma questão de escolha."

☆Haredita Angel

Era um bom menino que um dia sonhou
Em ver o seu pai dançando rock n' roll
Comprou uma guitarra e começou a dedicar
Todo o seu tempo só pra ver seu pai dançar
Tocou samba, tocou jazz mas não adiantou
Até que um belo dia o pai gritou
Toca, toca, toca rock n' roll

Inserida por pensador

Olha minha linda, mulher de verdade, transforma um menino, faz sair de sua mocidade, com o seu carisma, faz ele amadurecer, aumenta sua vitalidade, quero você em minha vida, por toda a eternidade, quando apareceu pra mim, foi como um milagre, me livrou de todo aquele desastre, e em minha vida agora está em destaque, meu amor por você é maior que Marte, mas infelizmente ser rejeitado faz parte, te amo por toda a eternidade.
Quando te encontrei, foi estranho mais eu sei ,que sempre te amarei, com você nunca errei, mas se errei, um dia aprenderei, um mundo pra você criarei e com você me esconderei, hoje me deitei, senti um aperto saudades sentirei, mas deixa pra lá já me acostumei.

Inserida por gabriel_barbosa_7

Menino sol:

Eu sou tão obscuro, já me acostumei com tudo isso, gosto da noite, do silêncio, da minha voz mansa, gosto de preto, é que tons claros nunca me agradaram, sento no pico mas alto de meu bairro pra contemplar a lua, sua forma, a vastidão negra em torno dela, o modo como as estrelas parecem seus súditos... e assim fui eu, menino lua por muito tempo, aliás meus pensamentos só viviam pra lá da lua. Aí me veio você, como brilhantes e luminosos raios de sol depois de uma longa tempestade. Com sua energia contagiante, sua voz forte sempre em alto e bom tom, seu jeito hiperativo emanando vigor, florescendo tudo a sua volta, despertando aqui dentro vida. Esse sorriso foi como se fosse aquela luz no fim do túnel, que percorri a muito tempo á procura. Menino sol, com aquele abraço quente, com aqueles raios que me beijam a pele aquecendo tudo aqui dentro, fazendo sorrir minha melanina, derretendo o gelo da confiança que havia perdido nas pessoas, nos sentimentos que diziam sentir... e nossa senhora, foi lindo ver a colisão de sentimentos do sol e a lua, que a muito tempo pararam de se admirar e se abraçaram.

Ao meu sol particular

Inserida por christiano_murizzini

O Sal que hoje retiro de minha terra, são horas e horas de emoção do céu... O menino e Deus.

Inserida por carlos_henrique_toni

Misterioso

Menino deslocado
Se tranca feito cadeado
Seu mundo misterioso
Me deixa curioso
Oh menino calado
Quando vai dar seu brado?
Não esconda de mim seus segredos
Declame para mim seus feitos
Seus olhos tão cansados de observar
Deveriam agora começar a falar
Sei que muito te assombra,
Mas não se esconda atrás de sua própria sombra.
Tens muito a oferecer
Por isso não venha se desmerecer.

26/03/19

Inserida por OrtsacAlimac

Menino chicoteando

[Deus] fez Aquele que não conheceu pecado ser pecado por nós. - Escritura de hoje :
2 Coríntios 5: 12-21

Ao longo da história, as famílias reais receberam tratamento especial. Muitas vezes eles estavam isentos de manter a lei ou receber punição ou até mesmo disciplina. Mas as crianças reais ainda precisavam saber que, quando se comportavam mal, mereciam ser punidas. Quando um príncipe ou princesa desobedecia ou fazia mal no trabalho escolar, a punição era dada a um “menino chicoteado”. Não havia dúvida de quem realmente estava em falta, mas era simplesmente impensável para um criado espancar uma pessoa de realeza.

A cruz do Calvário dá uma visão completamente diferente de lidar com a transgressão. Embora o empregado esteja em falta, a realeza recebe a punição. Jesus Cristo, o Príncipe da Glória, tomou nosso lugar quando morreu na cruz. Ele se tornou voluntariamente nosso “menino chicoteado” e pagou a penalidade pelos nossos pecados.

Quanto devemos a Jesus Cristo! Como poderíamos esquecer que fomos comprados por um preço! Isso é o que manteve Paul indo quando homens menores poderiam ter desistido. Ele estava confiante de que, porque temos um substituto, Deus não está zangado conosco. A justiça de Sua Majestade foi satisfeita. Somos livres para viver e amar como nunca antes.

Que nos motive a contar aos outros as boas novas! —HWR Haddon W. Robinson

Refletir e Orar
Quando Jesus tomou nosso castigo,
a ira de Deus foi satisfeita;
Agora podemos viver em paz com Ele
porque para nós Cristo morreu. —Sesper

Cristo se tornou uma maldição para removermos a maldição de nós. Haddon W. Robinson

Inserida por 2019paodiario

Ouça seu eco

Com o misericordioso, você se mostrará misericordioso. - Salmo 18:25

Um menino com um rosto muito desfigurado foi alvo de muitas observações indelicadas. Um dia ele disse a sua mãe: “Eu odeio as pessoas.” Percebendo que ele havia ficado desanimado, ela o levou a um cânion e disse-lhe para gritar: “Eu te odeio!” O eco voltou: “Eu te odeio!”. ela disse a ele para gritar: "Eu te amo!" O eco voltou: "Eu te amo!" Sua mãe explicou que geralmente recebemos das pessoas o que enviamos primeiro.

Há um sentido em que isso também é verdade em nosso relacionamento com Deus. Ele, claro, toma a iniciativa na salvação, mas o homem escolhe como ele será tratado por Deus. O Salmo 18 diz que Deus se mostra misericordioso com os misericordiosos, e aos desonestos mostra-se perspicaz (nunca enganosamente, mas frustrando os desígnios malignos do homem).

Se Deus parece distante, talvez tenhamos nos distanciado Dele, ou dos outros. Se Ele parece indiferente, talvez tenhamos nos esforçado para os outros. Mas o oposto também é verdadeiro. Ele é misericordioso com aqueles que são sinceros, dependem da misericórdia do Salvador e alcançam os outros. O comentarista bíblico Richard Steele escreve: "Se você fizer eco a Ele quando Ele ligar, Ele lhe fará eco quando você ligar."

Quais são os ecos que estamos criando?

As mensagens que enviamos todos os dias
Com o que fazemos e dizemos
Voltaremos para nós em espécie
Daqueles que passam pelo nosso caminho. —DJD

Dê cor às suas palavras com bondade e elas voltarão para você em espécie. Dennis J. DeHaan

Inserida por 2019paodiario

Pense comigo: Se eu vejo uma menina e um menino, eu posso chegar até eles e falar "vocês dois".
Se eu falar "vocês duas" eu ofendo o menino, mas chamando a menina de dois, não estou ofendendo-a. Será? O que seria isso: o machismo no domínio ou o machismo enraizado na verbalização?

Inserida por CamillaCantuario

Escancarar

Abra bem a boca e vou preenchê-lo. - Salmo 81:10

Quando menino, eu sempre ficava feliz em descobrir um ninho de robin recém-construído. Era fascinante observar os ovos e depois esperar que aquelas pequenas criaturas sem penas, com olhos esbugalhados e bocas escancaradas, saíssem de suas conchas. De pé, a certa distância, eu podia ver suas cabeças balançando desequilibradas e suas bocas abertas, convidando mamãe Robin a lhes dar o jantar.

Ao me lembrar dessas cenas da infância, penso na promessa de Deus: “Eu sou o Senhor seu Deus. . . ; abre bem a boca e eu a encherei ”(Sl 81:10). Apesar desta oferta graciosa a Israel, o povo ignorou a Deus, e Ele “os entregou ao seu próprio coração obstinado, para andar em seus próprios conselhos” (v.12). Se eles tivessem aceitado a oferta de Deus, “Ele os teria alimentado também com o melhor trigo; e com mel da rocha ”(v.16).

Deus deseja nos dar alimento espiritual. E Ele satisfará nossa fome espiritual à medida que estudamos Sua Palavra, adoramos a outros, ouvimos fiéis professores da Bíblia, lemos literatura com bom conteúdo espiritual e dependemos diariamente Dele.

Se recusarmos as provisões de Deus, sofreremos desnutrição espiritual e deixaremos de crescer. Mas se abrirmos a boca, tenha certeza, Deus a preencherá.

O Salvador pode satisfazer plenamente
o coração que o mundo não pode preencher;
Sua presença santificará completamente
a alma que é cedida e quieta. —Anon.

Para ter uma vida plena, deixe Deus preencher você. Richard DeHaan

Inserida por 2019paodiario

Olha aqui menino, quantos anos você tem?
Sei que 'cê tá lindo e merece parabéns

Inserida por pensador

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