Te Amei
Por décadas te esperei, me guardei, te amei, sofri e chorei, também te fiz chorar, eu sei. Amar é assim, um relacionamento forte e desenfreado, às vezes terno e calmo. Vivi uma espera incansável qual me trouxe experiências. Sinto que nunca mais serei a mesma. Ao seu lado amadureci. De menina a mulher, de fera a terna, de vulcão a mansidão. De fato, já não sou mais a mesma. Certamente não é o tempo o responsável por esta mudança. Minha transição se deu por sua presença, acompanhada por generosa porção de Paciência com minha meninice, seu pulso forte quando se fez necessário, contendo minha insegurança e imaturidade ecoada em ciúmes, e também eu diria que, devido á seu Generoso e terno Amor. Sou te grata por este sentimento que me trouxer equilíbrio e sensatez, prudência e acima de tudo amadurecimento. Sou te grata por todos os momentos que vivenciamos, sejam eles difíceis ou gratificantes. Aprendi com você que a vida é uma extensão de ocorridos que se dão por nossas atitudes. Correspondem às nossas decisões. Estão correlacionadas em tudo o que somos, um conjunto de sentimentos e emoções. Não importa o quão sofremos, mas o que este nos traz como experiência. Com você aprendi que a dor e amor se complementam. O que parece pequeno se torna grande. Assim o que é supérfluo se torna necessário. E o que parece assustador, depende da ótica, de como vemos e o superestimamos. Em sua companhia até os dias cinzentos tem sua cor, seu valor, seu amor em dispensação e graça, algo maior do que podemos alcançar. Você me mostrou o Amor. Me levou a conhecer Deus. E a infinitude de tudo que existe. Grata JR.
Veio
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Com amores te amei...
E de novo te amei
Nos dias que me veio,
De mim mesmo
Nada te poupei...
.
Tudo fiz saber do amor
Que em mim por ti repousa.
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E veio vento de verão...
De sonhos e desejos
Se aqueceu meu coração.
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Como veio um dia foi
Pra me deixar a solidão...
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E nas flores que me cercam
Não há nenhum aroma
Que me perfume o coração,
Um tempo e outro tempo passa...
Fica só você no coração.
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Edney Valentim Araújo
Amei te encontrar nos teus pensamentos que viajam em busca do meu perfume
Doce o amor
Faz viajar entre mares.
Ao amor não existe barreira
Só sei que amo-te
By. Rosa Angel
Como eu te amei, ninguém te amou, nem irá! O que eu vi em você, ninguém viu, nem verá! Amei e vi...sua alma.
Flávia Abib
Errei por ter te amado, ter me entregado
Será que me esqueceu e virei passado
Garota te amei, mas você não levou a sério
Sentado na varando nessa noite de inverno
Eu te amei tanto
Que esqueci de me amar
Te coloquei em primeiro lugar
E esqueci de me olhar
Esquecei de me fazer feliz
Só pensei em te fazer feliz
E esse foi o meu erro
Pensar em você
Eu só pensei em você
Tudo era por você
Nada era por mim
Eu já amei tanto alguém que esqueci de me amar também. E isso me destruiu, me causou danos irreparáveis no coração e na alma.
TE AMEI, TE AMO, TE AMAREI. Mesmo que nossos corpos se afastem meu coração está inteiramente preso a você.
Sei que o despertar desse sentimento AMOR pode ser comprometido com a ausência do seu EU. O tempo e a distancia favorecem a isso. No entanto, minha essência será sempre a lembrança de um dia ter vivido o verdadeiro AMOR.
Avesso
Eu te amei, me apaixonei
Mas, já me virei do avesso
Fiz mil promessas
Para ver se te esqueço
Te dei um flagra
Te joguei praga, confesso
Mas, me virei do avesso
Pra não chorar
Peguei ranço de você
Não quero mais te ver
Agora é pra valer
Você foi meu desejo sincero
Agora não te quero
Não posso me enganar
Vou deixar de te amar
Peguei ranço de você
Não quero mais te ver
Agora é pra valer
Te dei um flagra
Te joguei praga, confesso
Me virei do avesso
Pra não chorar
Mas, agora te esqueço
Maria Lu T. S. Nishimura
Évora
Quando a ti cheguei, eras linda!
Neste teu ser tão histórico.
A ti amei, digo-te terra de Diana!
Com amor que ainda por ti chama.
Às vezes até contigo sonho na minha cama,
Oh tu! Como é bom lembrar os tempos, de nas ruas,
a passo andar, ainda no muito da vida drama!
Que tu também me fizeste das muitas e tuas!
Mas fica no meu espírito, a tua recordação,
Évora, da praça do teu amigo Giraldo!
Évora da universidade e da canção.
Ainda a ti, gostava de ir, antes do dia,
da minha partida, para o outro estado!
Sim! Isso eu mesmo, muito queria!...
Por vezes precisei me afastar das pessoas que amei. Isso não quer dizer que os deixei de ama menos, às vezes passei a ama los mais.
Ninguém te amou como eu te amei.
Algum dia você, vai notar minha ausência
E vai ver que deixou flores por pedras.
E que com o tempo essa pedra.
Vai pesar no seu caminhos
E vai notar que o caminhoque escolheu.
Não tem perfume, suas escolhas
não te levaram ao paraiso.
Demorei a perceber que amei demais sozinho, amei tanto sozinho alguém que esqueci que poderia ser amado por alguém, por amar de mais em envão, o vazio me satisfaz, quando olho para cada face que aparenta ser feliz, discordo por ser eu o único infeliz, sei que o tempo se encarregará de fazer com que nem as lembrança sobre mim permaneça viva, nada é eterno, so o meu amor que se tornou um eterno desamor, por amar este amor sem por mim ter amor, escrito por Armando Nascimento
Amor que tanto amei...
Vida que vivi por viver.
Te amei até morte...
Ou tão a além dessa vida.
Desejei viver e desejei amar.
Por tanto tempo sonhei contigo...
Apenas sonhei ao deparar nunca me amou..
Tão pouco notou que a amava...
Deixei de viver para amar...
E também nem meso a esperança se conteve.
Bem como todavia no por do sol a esperava...
Simplesmente como a singularidade da gravidade desprendida do corpo.
O espírito se desvecilha no instante que casou.
O infortúnio de tais obras o destino seja desbravador.
Na ondas do tempo sou apenas a poeira que se apaixonou...
O vento se deu por mais um tempo que o coração parou.
Te amei ao luar! (trecho)
... Amamos sim
na noite sozinhos
marcas na areia teu corpo só luz
ontem as estrelas nos viu
ontem vivemos nosso mundo meu bem.
Te amei ao luar! ...
Eis que voltei! À cidade, que sempre amei.
A Coimbra, onde também, no passado, o amor, encontrei.
Vim à cidade, onde estudar, não o fiz,
Porque Deus, assim não o quis.
Tanto desejei, Coimbra da universidade,
Mas não fui lá estudar, em verdade.
No passado, só encontrei, lá o amor.
Mas também, logo acabou, esse de Camões ardor.
Mas voltei a ti meu amor, à universidade hospital;
Tu minha cidade, do Mondego e do Sobral.
Onde Isabel, pão aos pobres, deu sem medo…
O rei enfrentou, porque teus filhos amou.
Também, oh Coimbra! De nada, tenho medo.
Mesmo doente! Porquanto, em ti, estou!
Já posso morrer. O cascalho posto me assegura. Vivi, sonhei e amei a pessoa errada. As palavras reluzem tristezas, contradição. A frase triste está prenhe de esperanças que não existem mais. Matheus está morto. Repito. Digo a palavra mais dura, o recado mais tristonho. Embora há um travesseiro de conforto, minha orfandade é alforia. Sinto uma amargura profunda no meu coração, sua partida me outorgas direitos. Já posso morrer também. Não quero mais viver. Posso aventurar-me sem medos. Posso partir, posso morrer, desistir, ser infeliz.
Morrer requer ter nascido. Vinte e um anos e só agora o meu nascer terminou. Já não respiro mais. Já não sou capaz de encontrar mais emoções, perdi o sentido da vida. Olho para as cores frias da tarde e com elas identifico-me. Desde o dia em que o vi, deixei a natureza florir, deixei de sofrer, somente queria viver a paixão, sem nele encontrar defeitos.
E agora?
Estou só no interior do meu quarto. Respiro. Quero que a noite seja branda. Amanhã serei obrigado a amanhecer sem Matheus. Viver sem ele requer liberdade.
Hoje só me resta lembrar-se de sua pequena fala mansa “não sou obrigado”. O que recordo me destrói, por saber que você está com outro. O que os olhos das paredes sabem o mesmo que agora sei. Estamos atoados em segredos. Não tenho a quem contar. Conto a mim mesmo e as paredes do meu quarto. Vejo que o amor é amarras. Difícil de dizer. Essa verdade dói tanto. O amor que senti por você me matou por completo. O sonho terminou. De você não espero mais nada.
