Talvez
Conquistando ela
Numa noite de terça
Não imaginaria te encontrar
Talvez você perceba
Eu quero te conquistar
Uma amizade foi surgindo
Começamos se aproximar
Um fica fui pedindo
Pra meu interesse demonstrar
Temos muito em comum
Um encontro a realizar
Nossos amigos torcem
Pra que possamos namorar
Respeitando o tempo de cada
Veremos onde irá chegar
Quem sabe um dia
Possamos um casal formar
Ontem, hoje e talvez amanhã.
Ontem o consumo nos carregava sei lá onde. Como marionetes do capital, comprávamos o dobro do que consumíamos. Sem tempo, afogávamos mágoas e ansiedade em remédios e smartphones, procurando refúgio em um consumismo desesperador.
Um vírus veio esfregar nas nossas caras como quem esfrega uma roupa manchada de vinho que afinal, não precisamos de tantas coisas. Que não devemos relativizar a vida ao capital e que precisamos cuidar uns dos outros e guardar quem é mais vulnerável. Que um vírus contamina muitas pessoas, mas os que morrem são os mais pobres e que quem menos tem, é quem mais doa.
Hoje temos tempo. Mas não podemos ir à praia, ao cinema... não podemos ver ou abraçar quem amamos. Mas também podemos pensar no quão as pessoas e a natureza são as únicas coisas que importam. E olha que louco, podemos ser heróis... basta apenas ficar em casa. Podemos olhar ao redor e pensar para onde estamos indo e que o Amanhã pode ser visto como um “renascer” onde as atitudes podem ser diferentes.
Talvez quando a Lei realmente chegar em qualquer porta, não ler o sobrenome do morador e quando a saúde e a instrução chegarem junto, tenhamos paz.
Talvez a nudez contemporânea
seja tão criticada por pessoas conservadoras
pelo simples motivo que a nudez trás:
Mostrar-se ao mundo como você realmente é.
Aprendemos com nossos antepassados
que devemos nos fechar aos sentimentos
que chorar é errado
e que não devemos contar com ninguém
Mas quando aparece alguém NU
exatamente como nascemos ao mundo
querem julgá-lo(a) de impuro
por estar mostrando-se a tudo.
E quando aparece alguém NU
de alma, não só de corpo
sem estribeiras, muralhas, fachadas
as pessoas se assustam e correm.
Os sentimentos liberados na nudez da alma
são criticados grandemente, por simplesmente
mostrar a todos quem realmente somos
e bom, quem sabe o que realmente é, e o que realmente quer
costuma assustar a quem não sabe.
Lucas Galvão
11/02/2019
Sonho e fantasia
Talvez um dia por um descuido,
a gente se esbarre por aí;
ou não vai saber.
Só o que sei, é que nos meus sonhos;
te vejo todo dia numa linda sintonia.
Meus olhos sorriem de alegria,
é descuido ou poesia?!
Não sei dessa agonia, minha alma te chama,
te clama, te espera em alguma parte dessa vida.
O sonho é meu eu sei,
mas bem que poderia ser teu também.
Um sonho assim, é muito só para mim.
Só te peço que não se assuste, se sentir meus beijos numa noite dessas; pode ser que você perca seu sono, enquanto eu aqui, penso em ti.
Não sei se é sina, destino ou poesia.
Talvez é o universo conspirando ao nosso favor, talvez esteja escrito nas estrelas que eu nasci pra você e você nasceu pra mim.
Mas a única coisa concreta, é que eu já te amava em algum cantinho aqui dentro de mim.
Será que é pedir muito, prá você sonhar comigo e eu poder te roubar pra mim?!
Será?
#Autora #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 11/02/2019 às 14:40
Talvez eu precisasse escrever, talvez não. A difícil façanha de descrever o nada, o tudo, o eu. Navegando neste emaranhado de palavras advindas de um lugar que não se pode ver, mas se pode sentir. Tornar o abstrato em algo concreto é uma tarefa que requer muita habilidade, diria que um pouco de maestria. A difícil arte do viver, do que é viver, de dar vida àquilo que apenas habita em seus pensamentos, em seus sentimentos. Outrora, tenho pensado sobre o que seria esse abstrato que tanto almejo tornar concreto. Não sei! Talvez não tenho uma resposta concreta para dizer. Não consigo nomear. E o fato de não conseguir nomear tal grandeza de sensações, de sentimentos, de vazios, de vácuos, de confusões... me faz uma pessoa capaz de ver a vida com os olhos que abarcam a utopia do que é viver. Mas, ainda não compreendo muito bem sobre a arte da vida, sou muito jovem ainda para ter essa tal de maturidade a ponto de compreendê-la! Talvez a maturidade nunca chegue. E se chegar, um sábio me tornarei, talvez já sou, mas não ouso arriscar em falar sobre essa sabedoria que jaz, creio que é uma responsabilidade a mais para se carregar e, eu não quero. Andei pensando, corri pensando, nadei pensando, viajei pensando, naveguei pensando... mergulhei! Mergulhei de cabeça! Fui à procura do tão utópico e sonhado abstrato; nessa parte, leia-se com expressão de estupefação, um neologismo, até! Será se viver não seria um neologismo a cada instante? A façanha caminhada à deriva no mundo do abstrato, à procura das tão temidas sensações que compõem os vácuos da vida, as lacunas impreenchíveis e, que, possivelmente, nunca serão! É preciso que o vácuo exista e se faça presente, para, só assim, você se reinventar e preenchê-lo sempre que desejar e da forma que achar plausível para sua breve existência de vivências e experiências. Nesta parte, é difícil falar do abstrato, pois o mesmo soa como algo indizível, e ressoa em você como algo intocável, pois as vivências são únicas e abstratas, ao seu modo. Aqui, cabe a mim dizer que o abstrato tem forma, tem vida, tem nome e sobrenome e, apesar de ter nome, não consigo nomeá-lo, por mais que eu queira. Será se esse nome não seria a junção de tudo aquilo que compõe o vazio? Aqui, você pode ler em tom de espanto com um misto de dúvida. Te dou a autorização para navegar no abstrato que paira em você. Continuo te autorizando a refletir sobre o quão imenso e vazio são os abstratos que te compõem. Ledo engano! Cá entre nós, da minha parte, você não precisa de autorização nenhuma. A única pessoa que, realmente, precisa te autorizar, é você mesma. Comecei escrevendo dizendo que precisava escrever. Escrevi, escrevi, escrevi... no final, ainda não consegui nomear o abstrato que habita em mim e que reflete em você. Talvez eu nunca conseguirei fazer tal descrição. Acho que a maior façanha é essa: tentar viver aquilo que não se pode prever.
Sabe talvez tenhamos tanto medo de nossos demônios não por serem maus.
Mas, sim por quanto de verdade de nós podem dizer...
Quem deixou sua cidade
dela nunca se esqueceu
talvez por necessidade
ou algo forte aconteceu
quem partiu sente saudade
e ainda morre de vontade
de voltar pra onde nasceu.
Talvez o mundo não esteja preparado, para acolher pessoas que apoiam grandes causas, e fazem a sua parte, para impedir que as injustiças se propaguem pelo mundo.
Se eu tenho medo de te perder ? Tenho! Mas se eu fugir desse amor, talvez eu nunca me encontre de verdade.
Não exponha a sua vida com tantos detalhes.
Os ombros amigos que hoje te dão ouvidos,
talvez se aliem as línguas que amanhã te traem.
— Jucelya McAllister
Talvez seja a última vez que iremos nós falar ou talvez não, ninguém sabe, eu tava lendo um livro e lembrei de você e de todas as vezes quê ficamos até tarde nós falando, aqueles momentos foram os melhores da minha vida talvez pra você foi só uma noite qualquer conversando com uma pessoa qualquer, as vezes não sei nem explicar a grandeza do meu amor por você, acho que nunca senti algo assim por alguém, tô falando nada com nada né jkkkk. A..... eu te amo muito, muito mesmo.
eu não vou falar mais nada pq estou muito sentimental e vou acabar chorando, enfim, lhe amo
é assim eu disse pra ela, uma completa idiota eu
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