Talvez
Quarentena ( Vivendo)
*Ju Assunção*
Uma sentença que nos faz sentir falta da
presença
Talvez por falta de crença
Mesmo com tanta diferença
A humanidade estremeceu
Dentro do apogeu
Quem pôde se protegeu
Muita gente enlouqueceu
A população de todo planeta
Literalmente toda presa
Dentro do seu lar
Com medo de se contaminar
Sem saber que o pior poderia chegar
Incontáveis perdas
Pessoais, materiais e culturais
Alterando valores morais
Diante dos efeitos colaterais
Dias imensos e sempre muito tensos
Causando desespero
Sem saber qual seria o paradeiro
Éramos nossos próprios carcereiros
A quarentena nos ensinou
Que o que importa realmente é o Amor
A saudade ganhou destaque
A natureza ganhou descanso
E o homem?
Ganhará um pouco de avanço?
Aceitará que somos todos iguais?
Pois nada importa mais!
A questão é: ficamos felizes em supor que nossos netos talvez nunca consigam ver um elefante, exceto em um livro ilustrado?
Talvez no futuro será um outro caminho a seguir, mas por enquanto resta ver este presente sem muitas saídas.
Então me diga alguma coisa que me faça
Atravessar a rua ou talvez
Rasgar toda a paulista com os meus dentes
Então me diga alguma coisa relevante
Alguma coisa que talvez não caiba
Em toda essa conversa por dizer
Adeus, amor
Desejo mergulhar no teu ser.
7 dias e 7 noites com você.
Talvez assim eu me cure dessa ressaca, ou te lembre e te veja sem mais te querer.
"Talvez o que as pessoas mais se esqueçam: valorizar o que já passou e reconhecer o que já aprendeu. O que você encara como culpa por não ter conseguido agir assim ou de outra forma, é na verdade, aprendizado constante".
Afinal, a melhor parte das férias talvez não seja tanto descansar, mas ver todos os outros colegas ocupados trabalhando.
Talvez maturidade demais nos cause depressão!!! A maturidade, nos estaciona e pontua o que precisa estar em seu devido lugar!!!!! Quanta saudade de sonhar...
Talvez não tenha significado nada,
já que se tornou ausência.
Foi fraco, menos que tudo,
raso e sem consistência.
Saciou apenas o corpo,
mas a alma seguiu em abstinência.
Não foi alimento suficiente,
nem mereceu esforço ou presença.
Então, se é pra diminuir o estrago,
eu ignoro a existência.
O DIA QUE EU PARTIR...
O dia que eu partir...
Lerão o que escrevi
Talvez até publiquem
Um livrinho, aqui e ali
Meus versos e minha história
Do jeito que eu vivi
Coisas que a ninguém importa
Agora que estou aqui.
O dia que eu partir...
Flores eu vou ganhar
Carinhos e elogios
Creiam, não vão faltar
Amigos, filhos e netos
Todos irão chorar
É sempre a mesma história
Só se muda o lugar.
O dia que eu partir...
Ás vezes serei lembrado
Esquecerão os meus erros
Serão coisas do passado
E virão os agradecimentos
Por uma vida ao meu lado
Haverá muitos suspiros
Por terem me machucado.
O dia que eu partir...
Não será fácil não
Para aqueles que tanto julgam
E vivem dando opinião
Criticam e esbravejam
E me negam afeição
Sentirão muita falta
Desse velho “amigão”.
O dia que eu partir...
Creio que vão lembrar
Quando necessitavam
E vinham me procurar
Eu ajudei a quem pude
Não é feio precisar
Feio é depois disso
Fingir e não se lembrar.
O dia que eu partir...
Não pensem que eu não sei
Pois durante a vida
Creiam, também errei
Queria pedir perdão
A quem eu magoei
E deixar o meu carinho
Àqueles que tanto amei.
Thiago Rosa Cézar
SONETO SEM VOLTA
Vai-se mais um talvez pra outra parada
Vai-se um, outro, enfim decaídas cenas
Que dói no peito, na solidão, e apenas
A teimosia para essa pesada derrocada
Cá na quimera, quando a dura nortada
Bafeja, os devaneios em alças plenas
Ruflam a alma em emoções pequenas
No ocaso do horizonte atiçando cilada
Também dos silêncios onde abotoam
Os suspiros, um a um, não perdoam
E choram, lágrimas pelos olhos vais
Na perfídia imatura, ilusões escoltam
Os sonhos, que sempre ao amor voltam
Mas que ao poético não voltam mais...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Outubro de 2020, 20’20’ – Triângulo Mineiro
Talvez você tivesse que partir para realmente sentir falta de um lugar; talvez você tivesse que viajar para descobrir como amava o seu ponto de partida.
O olhar com que vejo o mundo,
Pode não ser mais o meu.
Pode ser o da dor,
Talvez da alegria,
Quem sabe do desamor.
O olhar…
Pode ser da traição,
Talvez do desgosto,
Quem sabe seja o da paixão.
Olhar com que vejo a vida.
É sempre o meu.
Às vezes distorcido,
Talvez fora de foco,
Vindo ou indo
Mas sempre meu
"Talvez nem tudo seja ódio e solidão, no fundo, bem no fundo, ainda exista esperança. Em algo ou em alguém, não importa qual dessas coisas você escolha, se isso te faz bem, insista e não desista. Pois as conquistas estão naquilo que você mais acredita".
Valorize quem está com você hoje.
Talvez amanhã você poderá perder o abraço que despreza, o sorriso que ignora, o apoio que você rejeita de quem te aceita de coração aberto.
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