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Vinícius, quero te agradecer pelo áudio que você mandou. Não tenho dúvida de que os obstáculos que enfrentamos foram enormes; alguns, de verdade, foram decepcionantes, chegando a magoar o coração. Mas estamos firmes e fortes, porque, se fosse fácil, não seríamos nós, militantes petistas.
Quando te conheci, eu participava da campanha "Olinda coletiva" e fui fiel àquela caminhada. Hoje, estou aqui, fiel à sua campanha, com um prazer imenso de trilhar esse caminho ao seu lado. Me sinto honrado, e sou eu que agradeço pela oportunidade de estar com você.
Tamo junto, Vinícius! Ao longo dessa campanha, somos Vini todos os dias, e a cada dia mais. Amanhã seremos mais Vini do que hoje, rumo ao pódio!
Olinda 26 de outubro de 2024
Fernando kabral
A leitura é uma força poderosa que ilumina a escuridão. Infelizmente, são poucos os que têm coragem de andar na contramão do mundo em busca do conhecimento que transforma a realidade.
A produtividade é a medida da competência de uma organização em transformar insumos em bens finais de qualidade que atendam às necessidades de seus clientes.
hoje, só amanhã!
acordei com o sopro divino do 'Poetinha' me chamando à realidade.
e lembrei que poesia, música, samba, cerveja e amor, são coisas que residem no meu dia a dia sem qualquer ordem de prioridade. residem e opinião por que caminhos devo trilhar.
mas hoje, o dia era de aula. de aprender. afinal se renovar é a mola mestra para continuar a existir num mundo cada dia mais competitivo.
e, fui.
mas o Vinícius ficava me tentando "é sexta-feira, vamos tomar umas, ouvir uma bela poesia, cantar... poxa! é meu aniversário!
na sala de aula estava dividido entre a lousa e o corredor; a rua e o bar; a mesa e a gelada; e, o violão e os amigos.
mas, fiquei.
agora, após as 17h, vejo que tem um monte de mensagens no face.
ah! hoje não!!!
hoje ninguém quebra o meu encanto, ninguém vai tirar a minha alegria. hoje, é dia do Poetinha... vamos festar!
"Poeta, poetinha vagabundo
Quem dera todo mundo fosse assim feito você
Que a vida não gosta de esperar
A vida é pra valer,
A vida é pra levar,
Vinícius, velho, saravá"
Ao decorrer da segunda revolução industrial ocorreram diversos desenvolvimentos tecnológicos, novos sistemas industriais vieram e se adaptaram as maquinas, porém, tais fatores de desenvolvimento, afetaram a vida dos operários, estes responderam de algumas maneiras.
Um dos movimentos operários foi o Ludismo, onde em resposta ao uso de maquinas nas linhas de produção, os trabalhadores quebravam as maquinas, para que não pudesse roubar seus empregos. Houve também o Cartismo, um movimento responsável por uma série de reinvindicações escritas em uma carta, esta foi chamada a Carta do Povo. Outro movimento que ocorreu foi o Sindicalismo, que impunha que os próprios operários deveriam governar o mesmos.
Na praça Vinícius de Moraes,
O apostolo Paulo é testemunha escultural,
Na praça Vinícius de Moraes,
A paisagem é como um “Cântico”,
Na praça Vinícius de Moraes,
Tudo é “Cem por cento”
Na praça Vinícius de Moraes,
Não existe “Medo de amar”,
Companhia
De escritas arrumadas, em arranjos adornados, escrevi de mim o sentimento, que transborda ao seu lado
Com vícios repetidos, o anseio ultrapassado, não conseguiu ver em mim contentamento, pois não tinha me tinha do seu lado
Do seu lado, me conflito, tendo a andar desajeitado, vejo no olhar, o tom risonho, de quem sabe lá no fundo, que o seu lugar é ao meu lado.
Tu, que vens e que passas!
Te vejo na esquina
onde se encontram os Moraes
e seus Tons poéticos
e tão amorais
de amores e ais
" Devemos valorizar nossos professores (as), pois existem pessoas que acham que eles nem existem; e não sabem o quanto eles (as) mudam nossa vida "
Com um gesto fulgurante o Arcanjo Gabriel
Abre de par em par o pórtico do poente
Sobre New York. A gigantesca espada de ouro
A faiscar simetria, ei-lo que monta guarda
A Heavens, Incorporations. Do crepúsculo
Baixam serenamente as pontes levadiças
De U.S.A. Sun até a ilha da Manhattan.
Agora é tudo anúncio, irradiação, promessa
Da Divina Presença. No imo da matéria
Os átomos aquietam-se e cria-se o vazio
Em cada coração de bicho, coisa e gente.
E o silêncio se deixa assim, profundamente...
Mas súbito sobe do abismo um som crestado
De saxofone, e logo a atroz polifonia
De cordas e metais, síncopas, arreganhos
De jazz negro, vindos de Fifty Second Street.
New York acorda para a noite. Oito milhões
De solitários se dissolvem pelas ruas
Sem manhã. New York entrega-se.
Do páramo Balizas celestiais põem-se a brotar, vibrantes
À frente da parada, enquanto anjos em nylon
As asas de alumínio, as coxas palpitantes
Fluem langues da Grande Porta diamantina.
Cai o câmbio da tarde. O Sublime Arquiteto
Satisfeito, do céu admira sua obra.
A maquete genial reflete em cada vidro
O olho meigo de Deus a dardejar ternuras.
Como é bela New York!
Aço e concreto armado
A erguer sempre mais alto eternas estruturas!
Deus sorri complacente. New York é muito bela!
Apesar do East Side, e da mancha amarela
De China Town, e da mancha escura do Harlem
New York é muito bela! As primeiras estrelas Afinam na amplidão cantilenas singelas...
Mas Deus, que mudou muito, desde que enriqueceu
Liga a chave que acende a Broadway e apaga o céu
Pois às constelações que no espaço esparziu
Prefere hoje os ersätze sobre La Guardia Field
Vinícius de Moraes
Crepúsculo em New York
Rio de Janeiro , 1954
Ele citou Quintana, ela citou Drumond.
Ele citou Veríssimo, ela citou Clarice.
Ele citou Vinícius, ela citou Cora.
Ele citou ela, ela citou ele.
Ele excitou ela, ela excitou ele.
Eles exercitaram poesia,
e só então fizeram amor.
Depoimento do Abismo – Parte II
Às vezes penso se algum dia fui algo.
Um nome. Um corpo. Um gesto de humanidade.
Mas essas memórias, se existiram, apodreceram sob o peso das águas.
O tempo aqui não passa — ele apodrece.
É um tempo imóvel, estagnado, onde tudo que respira morre em silêncio.
O que resta são vestígios de pensamentos,
ecos de uma razão que tenta sobreviver ao esvaziamento de si mesma.
Pergunto-me: o que é a dor quando não há mais corpo?
E descubro que ela sobrevive mesmo assim,
porque a dor é anterior à carne —
ela é a lembrança do que fomos,
a cicatriz deixada pela ausência de sentido.
Aqui, a consciência não se extingue.
Ela se estilhaça,
se parte em fragmentos que flutuam sem direção,
como restos de naufrágio num mar sem horizonte.
Eu os observo, esses fragmentos.
E cada um carrega uma versão de mim que não reconheço.
O que sou agora é um silêncio que pensa.
Um vazio que filosofa sua própria forma.
Compreendo, enfim, que o verdadeiro castigo
não é o fogo, nem o tormento físico.
É o excesso de lucidez num lugar sem realidade.
É saber demais num espaço onde nada tem nome.
Aqui, a única certeza que tenho
é que nunca sairei.
Não por estar preso —
mas porque já não há um "eu" que possa partir.
O rio Aqueronte não aprisiona.
Ele dissolve.
Ele absorve o que resta da alma até que a alma se torne ele.
E eu… já não sei se sou aquele que caiu,
ou apenas mais uma corrente fria
a arrastar outros para o mesmo fim.