Tag vergonha
Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado!
De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.
Não tenho vergonha de dizer que estou triste,
Não dessa tristeza ignominiosa dos que, em vez de se matarem, fazem poemas:
Estou triste por que vocês são burros e feios
E não morrem nunca...
Se você já construiu castelos no ar, não tenha vergonha deles. Estão onde devem estar. Agora, dê-lhes alicerces.
Um homem nunca deve sentir vergonha de admitir que errou, o que é apenas dizer, noutros termos, que hoje ele é mais inteligente do que era ontem.
SINTO VERGONHA DE MIM
Sinto vergonha de mim, por ter sido educador de parte deste povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade, e por ver este povo já chamado varonil, enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim, por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o ‘eu’ feliz a qualquer custo, buscando a tal ‘felicidade’ em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos ‘floreios’ para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre ‘contestar’, voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim, pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer…
Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir, pois amo este meu chão, vibro ao ouvir o meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor, ou enrolar o meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo deste mundo!
Enquanto a maioria segue o caminho da falsa aparência, das modinhas do momento, tentando vender uma boa imagem para tudo e todos, sigo o meu caminho. O caminho de atitudes verdadeiras, do amor, da sinceridade, do bom caráter, dos princípios de família. Ser simples não é vergonhoso, agora ser simplista talvez seja um problema. Não preciso de falso moralismo ou ser politicamente correto, e muito menos de falsas promessas. Chega-se a uma fase da vida em que tais adjetivos são apenas acessórios inúteis que acabam por pesar muito à personalidade e à alma. Complicou demais, acredite, amigo, isso não é amor. Amor é simples, é leve, é altruísta, é recíproco, é intenso, é algo que não cobra além do que a outra pessoa possa lhe oferecer.
Evitar o sofrimento é uma forma de sofrimento. Evitar dificuldades é uma dificuldade. Negar o fracasso é fracassar. Esconder o que é vergonhoso é, em si, causa de vergonha.
A vergonha é um tipo particular de tristeza, você se apequena, você se acanha, você brocha, mas tem uma causa particular. Vergonha é uma tristeza específica, é uma tristeza que tem como causa você mesmo, uma tristeza que tem como causa um atributo flagrado por você em você mesmo. A vergonha, portanto, é uma tristeza que não sai da primeira pessoa: é você que observa você, que vê o que você fez, que não gosta do que vê, que não gosta do que fez, aí você se acanha. Você, causa da própria tristeza. Você, criatura envergonhada. Aí eu te pergunto: o que poderia querer dizer alguém sem vergonha?
O Senhor conhece a minha afronta, a minha vergonha, e a minha confusão; diante de ti estão todos os meus adversários.
Porque insistimos tanto em quebrar a cara ? Porque erramos tanto, e no mesmo erro ? Nos machucamos tanto sem necessidade. Acho que as vezes é por causa que o tempo cicatriza as feridas e nos esquecemos o quanto algo nos machucou, e insistimos em cair novamente, mas pra falar a verdade, as vezes o que nos falta é vergonha na cara.
A gente aprende a ser forte quando ninguém mais acredita que a gente vai conseguir e mesmo assim a gente consegue; a gente aprende a ser forte quando nos olham nos diminuindo e mesmo assim encontramos forças para seguir; aprende quando nos desprezam sem que saibamos se quer o porquê, porém seguimos buscando algum resquício de valor em nós a fim fazer a caminhada valer a pena. A gente descobre o quanto é forte quando nos deparamos com situações adversas nas quais encontramos monstros disfarçados de anjos, mas que são verdadeiros dragões cuspindo fogo em nosso desprotegido corpo, vampiros famintos por sulgar a nossa alma e todo nosso sangue, ladrões de sonhos, assassinos de projetos, os quais por vezes se apresentam também dentro de nós mesmos. A gente percebe o quanto é forte quando apesar da dor, do desprezo, das adversidades, dificuldades, vergonhas e da solidão, a gente luta com todas as forças para vencer o que nos parece impossível. A gente luta às vezes ate à exaustão, mas é que a gente sabe que dessa luta só sairá vivo aquele não se render e só havera lugar para quem se propor a lutar com ousadia e coragem. Lembrando que o adversário nem sempre tem cara de adversário, sempre àquele que deseja te aniquilar, te destruir, e por vezes ele estar ai, bem do seu lado e vc até o chama de amigo... Por fim, a gente ja declara-se forte mas, a verdade é que a gente só aprende que é forte quando luta, cansa, chora, se queixa, duvida, reclama, pensa em desistir e ate se desespera, mas não perde a fé. Nunca perde a nossa pequena, porém, suficiente fé. Daí, a gente fica forte. Daí a gente vence. É através dessa fé e dessa força, que a gente vence! Pois, a verdade é que de uma forma ou de outra, a vida nos empurra e a gente acaba sendo forte!