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Enquanto você não amar um animal, sua alma estará adormecida!
Enquanto você não descobrir o que implica amar um animal, não terá conseguido compreender o que é a nobreza e o despertar de emoções que podem curar a alma.
Dar amor a um cão, a um gato ou a qualquer ser vivo por menor, mais inquieto e singular que seja, é se enriquecer e descobrir que eles podem ter sentimentos tão valiosos e nobres quanto os nossos
Os alimentos que descascamos, previnem, tratam e curam doenças.
Que a sua escolha lhe permita cura através da alimentação.
Caninos ? Aqueles dentes pontiagudos que dizem ser características dos carnívoros ? Não tenho não. Tenho 'humaninos'.
Se você mata a aranha e a cobra, e protege o cão e o gato, o que determina o teu respeito a vida é o teu MEDO e não a tua BONDADE.
O respeito a vida ultrapassa a sua forma física.E "enquanto" precisarmos nos alimentar de outra vida, (seja plantas ou animais no caso dos não vegetarianos) seguindo o movimento da cadeia alimentar na terra, devemos faz-lo com respeito e gratidão.
( trecho do livro: Reconexão)
Vou me apresentar:
Criança chorona e chata, pedrinha no sapato dos outros, apelidos: Manteiga Derretida, Irmã Paula, Grilo Falante e Madre Teresa de Calcutá, como se isso fosse uma ofensa! Tinha também Dona Cândida, a aluna sensível da Escolinha do Prof. Raimundo!
Sofri muito bullying não só na escola como entre amigos e até mesmo por parte de alguns da família. Deve ser muito difícil ser a ovelha negra da família, mas garanto que é bem mais difícil ser a ovelha verde!
Sempre tive uma visão especial sobre animais e nunca consegui entender certas coisas que sempre foram consideradas normais. Mas tinha que ser como era orientada, embora, às vezes, isso me revoltasse um pouco.
Só parei de comer carne depois de quase morrer em uma mesa de cirurgia, com apendicite supurada, peritonite e infecção generalizada. Não aceitei mais aquela máxima de que quem não come carne vai morrer por falta de proteína. Afinal, eu comia carne e ia morrer de qualquer jeito!
Talvez tenha sido um pouco tarde para minha saúde, porque demorei muito para fazer o que minha alma e coração sempre pediram. Mas foi no tempo certo para meu espírito se regozijar.
Prazer, meu nome é Letícia Esquisita!
a gente tinha um galo que cantava todo dia às quatro da manhã né
cresceu com a gente
aí um dia a gente enjoou do galo
chegamo pro galo e falamo
"e aí galo
vai parar de cantar
ou vai querer virar patê?"
e eu tô aqui comendo o patê, né...
Se a galinha e o frango fossem do tamanho de um cavalo, quem iria virar refeição seríamos nós, os humanos.
No desenvolvimento do sistema psicossocial humano devemos pensar numa ética própria sobre a questão da coabitação e da coexistência com os outros seres vivos (Peter Singer discute essa questão muito bem). Acontece que nem sequer conseguimos conviver bem com pessoas de "outras cores" quiçá pensar na coabitação inter-espécies. A questão é profunda e complexa. Minha opinião é que só será resolvida quando não tivermos mais corpo (matéria) para ser sustentada. Quando formos seres mentais conseguiremos enxergar de longe essa questão. Por enquanto estamos presos em nossos corpos e, portanto, em nossos canais irrisórios de percepção. Alguns poucos sábios enxergam longe esse construção ética inter-espécies. Girando o "cubo"; vemos o mercado evoluindo e mercantilizando o veganismo e o vegetarianismo. Ou seja, precisamos ter dinheiro para sermos veganos ou vegetarianos. Há muito trabalho a ser feito. Sou predominantemente pessimista nesta questão que o documentário levanta. Seremos terráqueos que não respeitam a vida senciente e nem sua casa. Será que teremos tempo para chegar a essa visão da ética inter-espécies antes de nos destruirmos?
Um ano sem carne... alguns meses sem açúcar... (reduzindo iogurtes e ovos, consumindo ovos free range certificados).
O processo de desconstrução de si mesma (de padrões antigos, de pensamentos, de hábitos, de ideias, da mente, do corpo, da alma) pode ser doloroso, em partes, mas reconstruir-se pode ser um processo fascinante e divertido.
Há um ano, me via tão desconecta e desconexa... desconectada de mim mesma, do meu chão, do meu não e do meu sim, perdida de mim e em mim, distante do meu mundo interior e do mundo exterior que não correspondia ao meu mundo, enfim... Quanto de mim, de fato, ainda existia? Quanto disso eu ainda queria? Há tantos de outros em nós... tantos outros, ocupando espaços imperceptíveis, porém que têm grande força, o suficiente para não sermos mais tão donos de nós assim...
Se imaginarmos, pra ficar mais fácil, que tudo é energia, inclusive os alimentos, como se sentiria consumindo o que consome hoje? Sejam alimentos, coisas, produtos, conteúdos... estamos tão estressados, sobrecarregados, que nossa mente anda anestesiada enquanto nossos corpos são viciados em "coisas" que o mundo deseja que consumamos... e isso nos consome, além de consumir o próprio mundo, o planeta... estamos sendo engolidos, enquanto engolimos tudo.
Se parássemos para nos ouvir, se a gente congelasse todo o resto e deixasse nossa intuição falar... Já pegou um produto e desconstruiu? Mapeou as entrelinhas, fez o caminho inverso para saber de onde vem, o que tem de fato nele, qual é a história até chegar na embalagem, até chegar no prato, ou no estômago, e, enfim, em sua vida? O que ele fará ao entrar no seu corpo (e na sua alma, na sua preciosa casa)?
Deveríamos fazer este exercício com absolutamente tudo, os objetos que compramos, os alimentos que consumimos, produtos e conteúdos que lemos ou ouvimos ou assistimos, e pessoas com quem nos relacionamos.
Se fôssemos capazes de ver a energia... e, sim, podemos (recomendo o filme e o livro A Profecia Celestina para começar a expandir a mente e a visão).
Bem, este post não é para promover uma dieta plant based, low sugar, vegana, vegetariana, low carb, etc etc etc... é sim, um convite para o conhecimento de si... para uma reflexão de quem anda governando a sua mente, a sua vida, o seu ir e vir, o seu dinheiro, o seu tempo, o seu corpo, uma reflexão de quem é você... sabemos bem mapear o planeta terra, mas não sabemos mapear a nós mesmos...
É um convite para um processo de desconstrução... tirar o que não cabe, o que não pertence, limpar a casa, a vida, a mente, a célula, principalmente a mente... e as ideias.
E refundir... refazer, reerguer. Remodelar, moldar, consertar... recriar com mais consciência de si mesmo, e do mundo ao nosso redor.
Acredito que, dentre outras coisas, cada um de nós deve vir ao mundo para melhorar a si mesmo e deixar o mundo um pouco melhor do que encontramos.
É isso.
Caminho, livre-arbítrio, escolhas, prioridades, e possibilidades.
Será que liberdade é consumir tudo o que quisermos, ou, na verdade, é não consumir?
