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Quando o realizar ou o conquistar de algo tem sua motivação unicamente no desejo de mostrar a todos, ou se a sensação de satisfação só vem da propagação da questão, temos aí claro indício de que o ego assumiu o controle.
Em vez de fazer para mostrar ao maior número de pessoas possível, envolva o maior número de pessoas possível no ato em si. Viver a experiência junto é mais saudável do que assisti-la pelas redes sociais.
A maior demonstração de imaturidade - ou de soberba orgulhosa - para alguém já desperto nas questões existenciais e espirituais, é acreditar que já não tem mais carmas e que, consequentemente, se tornou melhor que os outros.
Um homem que faz por dinheiro, tem seu preço e mostra seu limite.
Um homem que faz por amor, torna-se invencível e sem limites.
Tão cansado de ter achado como de não ter achado. O fim e a soma do que somos, já o Pregador o disse: vaidade e aflição de ânimo.
Fábrica de ilusões são as redes sociais, onde as pessoas alimentam seus egos mostrando aquilo que não são por pura vaidade e ostentação.
"Vivemos em uma sociedade que proclama haver virtude no êxito, indiferentes os meios pelos quais se obtenham os resultados, quanta ilusão, vaidade e ignomínia.
Precisamos por em questão que o verdadeiro mérito contido na essência de todas as coisas não se mede pelos fins, exceto pelos meios empregados.
Mantenha-se fiel à sua disposição para o porvir, sua entrega ao fazer e à sua resistência ao ceder, é o que basta, não para colher louros frívolos e fugazes, mas para cultivar em si a verdadeira virtude, relevante e perene, e pela qual vale a pena viver."
Devemos a todo o custo evitar precipitações e imaginarmo-nos intencionalmente injuriados. [...] Grande parte das vezes é a nossa própria vaidade que nos ilude. Para as mulheres, a admiração de que elas se creem o objeto significa mais do que aquilo de que de fato se trata.
Twitter é a bolha da maldade;
o Instagram, a bolha da vaidade e
o Facebook, a bolha da falsidade.
Todos, a serviço da mediocridade.
De maneira aparentemente "espiritual", nossa vaidade faz-nos chamar de propósito nossas realizações pessoais.
A coisa está tão feia em alguns ambientes “evangélicos”, que já existe até “personal profhet” para gente cheia de grana, mas vazia de Deus.
A Vida é Essa Eterna Busca Por Algo Que Nos Preencha. E as Vezes Nos Deparamos Com Que Nos Faz Sentir Vazio e Sozinho Acompanhado. Estamos Buscando Algo Que Deveria Ser Natural, Mágico e Tranquilo, Mas Que Foi Corrompido Pela Vaidade.
A vida tem sabores
Um dia agridoce
Não é para amadores
Frutado como a amizade
Ácido como a sátira
Salgado como a verdade
Picante como a paixão
Travoso como a vingança
Aromático como a sedução
Frisante como a vaidade
Doce como a mentira
Amargo como a ansiedade
Fermentado como a temperança
Azedo como a traição
Refrescante como a esperança
Lidar com a vaidade das pessoas é uma coisa muito arriscada.
Algumas pessoas são como caixinhas de música. Enquanto damos corda elas dançam para nós. Mas você tem que ficar alí, todos os dias alimentando o interesse que a faz dançar. Se você cansar e diminuir o ritmo, ela vai parando e se você parar ela simplesmente para. Então você descobre que tudo que ela quer é alguém que lhe veja dançar e alimente sua vaidade.
"Se atente, quando somente você coloca energia para que a ação ocorra, as chances de se machucar são maiores dos que aqueles que estão dentro da caixinha".
Na espúria vida através do feed
E na vacuidade das relações através dos comentários.
A sociedade embebedou a alma de vazio e cultivou afetos inexistentes através dos likes.
Esqueceu que likes, não constituem afeto, independente do algoritmo.
Algoritmo do hedonismo contínuo, incessante busca por deleite, a fim de evadir da solidão.
Numa realidade que tudo conecta, mas nada solidifica.
Gradualmente aniquila a capacidade de desfrutar, sentir e viver aquilo que é real
Seriam os “likes” o feitiço de auto contemplação como com Narciso?
Vaidosos na busca por validação, perdem o fôlego em suas timelines, e a percepção sobre si mesmo, com seus mosaicos de alegria, avesso a vida real, a vida sem filtro.
Com qual vaidade você mente o medo?
Com qual desejo você dorme e mora?
Com qual sorriso você doma o pranto?
Com quais verdades você vai embora?
