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A beleza sempre agrada aos sentidos, encanta aos olhares e nos desperta intenções diversas. Mas ela não se sobressai diante do conteúdo, diante do 'jeito de ser' de uma pessoa e é isso que faz a diferença. Num mundo de idéias e costumes superficiais a superfície de uma pessoa conta muito, por isso estão cada vez mais raras aquelas que valem um investimento verdadeiro.
Muitas vezes nos prendemos em problemas superficiais e acabamos não valorizando aquilo que temos de mais especial... Perdendo assim momentos importantes em nossa vida... Pequenos, mas únicos.
Não tenho medo de ficar sozinho, mas sim o receio de descobrir que não estou realmente sozinho, apenas rodeado por pessoas vazias e superficiais.
Algumas pessoas são como água de poça de praia: Intensamente fortes mas incrivelmente rasas.
Qualquer peixe morreria sem ar.
A beleza verdadeira transcende o julgamento de bonito e feio, pois vai além das aparências superficiais.
Na era da 'terapia fast-food', de soluções superficiais, não é irônico que muitos "terapeutas" nem saibam o que é individuação, o verdadeiro coração do autoconhecimento? Parece que, na pressa de consertar, esquecem de individuar.
A beleza pode encantar por um momento, mas sem conteúdo, ela não cria conexão e se perde na superficialidade.
Desistimos de continuar caminhando porque começamos a jornada pelos motivos errados, os externos, os superficiais e imediatistas.
As pessoas superficiais acreditam que seus relacionamentos devem ser baseados no que o dinheiro pode favorecer.
Arte e cultura às vezes se confunde com loucura, no bosque encantado todo azul e rosa uma nuvem negra se espalha e junta as cores, num tapete vermelho, sem fama, ficção ou drama, numa realidade crua e nua na era onde o café está nas alturas, a inspiração foi para o brejo e só sobrou essa rima de nostalgia e tédio!