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Borrões do destino
Há dias em que eu sei tudo o que passa em mim.
Sei dizer sim.
Tudo é tão claro.
Minha mente é de uma lucidez tão lúcida que me fascina.
Há dias que tudo não passa de um enorme borrão.
Vivo a mais completa alucinação.
Sou apenas uma voz inaudita.
Presença maldita no meio da multidão.
Aos poucos viro pó.
E sigo, no meio da multidão, aos atropelos...
Completamente só.
Caminhos frios, decadentes, turvos.
Viro a esquina.
Do pó ressurjo.
Qual Fênix... me refaço de passo em passo.
Aos borrões do destino não me curvo.
Há futuro, sim
Tento driblar
a inércia do tempo.
Um cantinho no mundo estou a procurar.
No melhor cantinho que existe, minha alma quero pousar.
O dia desponta já, o sol abre seu melhor sorriso ao chegar.
Minha solidão pra bem longe acaba de mandar.
Uma definição de um caminho alegre se apresenta.
O desconhecido no vendaval se dispersa.
O calor do sol mais e mais me envolve...
A alegria ao mundo todo devolve.
Amarro com fios de ouro esse momento.
O que de futuro me resta?
Que flores à minha alegria a vida empresta?
Harmonia enche meus dias
O encanto, como o vento, pra bem longe leva toda a dor, tristezas e agonias.
Penetro caminhos secretos.
Se são curvos ou se são retos...
Não tem importância não.
Consegui ter de volta em minhas mãos...
da minha vida o timão.
Sigo o curso, persigo os sonhos que não, não sonho em vão.
Sigo
Driblo certeiramente o mal...
Em loucas, mas não vãs esperanças...
Nas noites escuras e frias
Em notas dolentes de solidão…
Passo meu tempo a fazer poesias.
Numa inquietante audácia
O tempo passa certeiro.
Conduzindo glórias passageiras,
As trevas se dissolvem em fios.
Sorvo suavemente tudo o que cada instante tem pra me dar...
Sigo em frente, como assim seguem os rios.
Não importam quantos passos
Enfrento obstáculos.
Não importam quantos passos.
Às vezes nem penso nas consequências.
Ajo. Venha o que vier... paciência.
De nada me arrependo.
Tudo sempre algo me ensina.
Seguir sem medo de errar.
Seguir sem vergonha de me atrapalhar.
Seguir sem preguiça de recomeçar.
Sigo.
Às vezes alcanço o que busco.
Às vezes não consigo.
E está tudo bem... não sou vidente pra acertar sempre no alvo o que está à minha frente 😉
Trago a Trago Te Esqueço
Como dizer o que sinto por você?
Quando te vejo, viro refém do frio na barriga, do suor nas mãos do tremor nas pernas.
Sinto que vou derreter.
Ah, quem me dera fosse só isso.
Mas não.
Meu coração já se aliou a outro alguém
Por bem, me calo -- não quero causar estragos.
Sigo trago a trago, tentando em vão.
E então, sigo em frente:
Feliz por te ver
Triste por não dizer que combinamos tanto...
Que, se um dia esse amor acontecer, vamos nos arrepender de não termos começado bem antes.
Relaxe para liberar o estresse, ansiedade, cansaço físico mental e espiritual.
Respire o máximo de pensamentos positivos para aumenta a intuição, a criatividade, a inteligência, o amor, a sabedoria, a resiliência, a saúde, a segurança, a felicidade, a alegria, a gratidão, o perdão,…. melhorar a qualidade do sono,
aumentar a compaixão e a conexão com os outros.
Descanse, e se esvazie de tudo, que não lhe é agradável, que lhe faça sofrer. Pois tudo é passageiro, nada dura para sempre, nem o bem, nem o mal. Então viva o seu melhor momento AGORA, agradecendo por tudo, pois Deus é maravilhoso e tudo sabe.
Natalirdes Botelho
Me perco
Eu sou assim,eu sumo
Mantenho-me no prumo
Me perco de mim
Aprenda a me ver por dentro
A vida ja nem mostra quem possa me merecer
As rotas tornarem-se tão repetitivas
Deixo a rua me levar
A estrada que tiver mais coração eu sigo
Já nem sei quantos km foram percorridos
Se for de verdade não se perca de mim
Deixa teu endereço, me mostra um novo começo
Diferente de tudo o que vivi, sabe eu preciso de algo que faça um bem tão grande a mim
Já me sinto cansada, a estrada anda meio desordenada, sem placas de indicações
Me perco de mim, mas, sempre me acho
Nos meus próprios braços
No caminho de volta para casa
Me faço morada