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Nós declaramos guerra ao tempo. Declaramos guerra a Deus. Estamos criando um mundo novo, sem tempo, sem Deus.
– Por que não posso brincar com os outros?
– Bem, Número Sete, você não tem nada de especial.
– Oh! Cadê o Número Cinco? Não o vejo lá embaixo...
– No futuro, eu presumo. Fugindo de casa, sem dúvida. Não sei ao certo, nem isso me interessa. Por que você não vai tocar seu violino?
Eu me recuso a me defender. Mesmo me defendendo significaria admitir culpa. Seria dizer: “Poderia ser eu, mas não foi.”
Passamos tanto tempo envolvidos em coisas banais nesta vida que acabamos não valorizando o que é real. O que importa.
Deus não tem um plano. Não existe um plano. Lá fora só existe o caos. Dor… e caos! As pessoas são ruins. Maliciosas, maldosas. A vida é uma espiral de dor. E o mundo deve acabar.
Criminosos fogem, pessoas saem feridas. É parte do trabalho.
Mas se não se permitir um descanso, não será útil para ninguém. Porque estará morto.
Eu invejo as árvores. Elas não têm que andar por aí. Deve ser bom simplesmente criar raízes e se estabelecer.
Eu acho engraçado ver tanta gente jovem pelo mundo pensando em morte, morte, morte, vermes podres. Parece que quando se é jovem os vermes têm muita importância nas discussões sobre a morte, não é? Tem até música sobre isso.
O destino não tem coincidências. Ele é inevitável, por natureza. Mas quando você percebe o seu significado... é sempre tarde demais.
O amor pode ser muitas coisas. O amor é vida. O amor é acolhimento, aceitação. O amor pode ser também perdão. Mas se tem uma coisa que o amor não é, é violento. O amor não é morte.