Tag selvagem
O egoismo e a unilateralidade é o vampirismo e dependência selvagem de toda sombria e esquisita juventude digital contemporânea. Buscam revoluções ao gritos, aos deboches e a pauladas pois não possuem ideias, ideais, sonhos e muito menos intelectualidade para com discernimento conquistarem qualquer tipo de liberdade.
Em um tempo de pouca fé e descrença na bondade sem interesse, o mal leva vantagem, prolifera de forma bem mais fácil e mais sedutor.
Tudo estranho a normalidade e ao conceitual previsível de qualquer natureza é taxado covardemente no inicio como doença e anormal.
Liberdade de pensar, sempre. Liberdade de falar, nem sempre. Liberdade para amar por toda eternidade.
A vida promove mudanças sem aviso prévio cabe a nos por fé ,"criativarmos" da melhor forma possível o novo e seguir.
Quem ama de verdade e livre não se engana, sabe que por amor vai sempre um doador, de mais dar e se importar sem esperar trocar, mensurar ou receber, de volta do mesmo modo ou na mesma intensidade que ofertou um dia.
Não ha valor financeiro algum no mundo que consiga comprar satisfatoriamente a verdadeira paz interior nem feliz filosofia da tranquilidade.
A humanidade hoje reconhece como pessoa de bem, toda mente, toda alma e todo espirito que trabalham a sua verdade por amor na construção de uma vida plena igualitária com menos dores, fomes, sofrimentos, injustiças e diferenças.
Difícil viver livre e por inteiro se somos carcereiros, prisioneiros e reféns de nossas antigas mentiras e de nossos novos medos. A vida é eternamente possível no agora pois o ontem e o amanhã são imutáveis.
Respeito a vontade e a liberdade inalienável de cada um de se posicionar junto a mim como um estranho mas na verdade em essência todos que participam comigo desta jornada dimensional conhecida como vida, são e os tenho como amigos e alguns um pouco mais como amigos irmãos. Quão bom viver em abundancia a amizade e nunca ter inimigos.
A paixão é um cavalo selvagem,
as pessoas beliscadas por este sentimento,
ficam alheias há tudo, só existem eles no momento,
até a paixão ser totalmente consumida.
O amor, em sua essência mais pura e selvagem, é como uma tempestade que varre tudo ao seu redor, uma força irresistível que arrasta os amantes para um universo próprio, onde as regras do cotidiano deixam de ter sentido. Há algo de inquietante em amar assim, com intensidade desmedida, onde o desejo de estar juntos transcende o simples estar, e a distância provoca um vazio insuportável. Quando os corpos se encontram, o mundo ao redor se apaga, e o tempo parece suspenso em um momento eterno de paixão. É um encontro não apenas de pele, mas de almas, onde cada toque carrega um significado profundo, um laço invisível que se reforça em cada suspiro compartilhado.
Há uma beleza estranha em cultivar esse amor, como se fosse uma coleção de momentos, gestos, e olhares que merecem ser eternizados. A maneira como ela sorri de canto, ou como veste sua camisa com a despreocupação de quem se sente em casa dentro do coração do outro. E, ainda assim, há uma sensação de perigo no ar. Amar com tal profundidade é expor-se à vulnerabilidade, à entrega completa. Confiar torna-se um risco maior do que simplesmente partir, pois ficar exige coragem, exige a aceitação de que o amor, como a vida, é incerto e por vezes caótico. Mas é justamente nessa incerteza, nesse caos, que reside o fascínio.
No fundo, o desejo que arde nesse amor é de viver intensamente, sem amarras, sem medo das consequências. Não se trata de ter cuidado, mas de abraçar os estragos, de se lançar em uma paixão que consome e transforma. São noites regadas a vinho ou uísque, festas que acontecem não em lugares exóticos, mas na intensidade de estarem juntos. A mistura dos dois, como tequila e uísque, cria algo explosivo, uma química que transcende o mero físico e se torna visceral, quase psíquica. É um desejo que se manifesta em todas as formas — no toque, no olhar, nas palavras não ditas. E, enquanto estão juntos, o resto do mundo deixa de existir. São apenas dois corpos, duas almas, fundindo-se em algo mais profundo, mais intenso, que desafia qualquer tentativa de explicação ou racionalidade.
Eu nunca gostei de religião porque acho que foi inventada para domesticar o Homem, nos reduzindo ao nível de animais. Mas por outro lado, às vezes, com certa tristeza penso que é necessária: se mesmo domesticado o Homem é assim tão selvagem, mal e cruel, qual seria o seu nível de selvageria sem ela?
O dia é como um lago correndo às margens do tempo: às vezes, lento, manso, outras vezes, impetuoso como um cavalo selvagem em disparada e, nós nunca sabemos ao certo qual terreno ele percorrerá ou os obstáculos que terá que transpor em seu percurso. Sabemos apenas que ao final da tarde ele deságua sereno no mar de cores que prenuncia a noite, para se deitar na eternidade coberto por um reluzente manto de estrelas.
Não estamos preparados para vivenciar coisas assim, como de Mariana e Brumadinho - MG, ainda mais por ser um país que é naturalmente seguro, mas infelizmente não podemos contar apenas com a natureza, quando o homem consegue ser o mais selvagem de todos os animais.
Ela está ali, tão próxima de mim, que posso até mesmo sentir seu cheiro natural de mulher selvagem e livre!
Sou capaz de sentir o toque suave de sua pele e o gosto de seus doces beijos quentes!
(Ah! Mds! O gosto de seu beijo! Que vontade! Que saudade!)
Olho pra ela, tantas vezes quanto for possível, que se ela soubesse me acharia louco, mas não estaria errada de me ver assim, porque sou louco sim! Louco, vidrado, apaixonado por essa mulher que me atormenta e foge. Por medo? Talvez! Medo de, quem sabe, ser mais uma vez iludida, machucada e descartada!
Talvez seja esse o motivo dela me deixar vê-la apenas por fotos e raras vezes me permitir tocá-la de verdade!
Ela não quer se magoar!
E eu, quero dela cuidar.
@JaneFernandaN
Escrevo versos
feito quem acende uma lanterna
em meio a escuridão imensa
É uma lanterna antiga
que brilha na noite escura
Ascendo versos
Luzes
Risco Fósforos
O que seja!
Canto para iluminar
a minha vida
E acabo
Iluminando outros corações
Eu vim cantar no barro
Doar ao mundo o meu óleo!
Escrevo versos
feito quem carrega
no peito vendavais/
Tempestades-viventes!
E na alma o Paraíso
que nunca perdi...
Nunca deixei perder!
Jamais me perdi de mim...
Amo a minha meta
De ser poeta!
Acendendo outros corações
apagados na escuridão
desta noite grande que é a vida!
Sigo feliz...
Caminho a cantar!
Escrevo versos
como quem acende faróis à beira mar!
Em meio a escuridão imensa
Desta vida!
É uma lanterna antiga
que brilha, brilha...
Brilha em mim!
Derradeira lua
às três da manhã
E o adolescente olha
através do vidro da janela
Da toca
FAREJA...
O Universo girando
DESEJA
A Roda!
Sem sono...
Uma fera à espreita!
Esta fera da vida
'Fera Ferida'
...Só quer viver!
Quantas vezes...
Exato agora!
Me restou apenas cantar
para não ser destruído
Cantar para seguir...
Como a melhor
escolha-ou-única-saída
Para não deixar morrer minha vida!
SINTONIA!
Eu sinto a VIDA
e ELA me sente!
É um reverberar
de semente...
Um estalar de dedos
Um poema que só quem escreveu poesia
na adolescência entende
Pois sabe que queima!