Tag roda

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⁠Eu te trato com 
toda a poesia,
E devagar está 
me colocando 
na sua folia,
Teu enternurado 
olhar seguindo
a minha ginga
no coco de roda
com toda a magia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O som dos tambores 
me trouxeram sem querer,
Você me deu flechas 
nas mãos e me levou 
para dançar sem a menos
o meu nome perguntar,
Dançamos na roda 
do Bate-Flechas sem parar,
sem nos dar conta 
de ver o tempo passar
e foi dançando que 
a gente começou a namorar.
 

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠⁠Fé de Encontro com o Axé

O dia em que fui à Umbanda foi um dia de encontro. Encontrei um sistema de crenças profundamente enraizado na cultura brasileira, erguido sobre pilares de caridade, humildade e amor. Ali, naquela roda que girava ao ritmo do sagrado, vi o sincretismo se manifestar de maneira harmoniosa, como flores de diferentes cores e fragrâncias em um mesmo campo. Todos os meus sentidos foram despertados. A adoração ali não era apenas uma experiência espiritual; tinha cheiro, gosto, ritmo e movimento. Uma fé com o toque de axé.

Deus ali transcende os nomes e, junto d’Ele, orixás e guias, tão próximos e benevolentes, desenham uma unidade misteriosa. Divindades se entrelaçam, criando uma tapeçaria vibrante de fé. Sob o olhar atento de santos e orixás, há um terreno comum, cada um representando facetas do divino. A Umbanda é inclusiva, uma fé que abraça a universalidade da busca espiritual. 

Quando a gira começou, Iansã trouxe seus ventos, e senti a poeira subir como partículas de uma história que reverbera em nossos passos. Eu, testemunha respeitosa, tentava decifrar o significado daquele movimento que parecia maior do que os corpos que dançavam. Eles giravam — alguns em profunda conexão, outros em uma quietude contemplativa, mas todos entregues a algo que, como eles, eu ainda buscava compreender.

O ritmo se intensificou, como se a própria terra pulsasse sob os pés de quem dançava. Gritos e batuques se entrelaçaram em um ápice de energia, revelando algo que não se traduz, mas se sente. Não era um clímax de liberação, mas um convite ao entendimento profundo do que somos: seres que giram e se movem, talvez para não enfrentar o silêncio ou o vazio. Na Umbanda, compreendi que o movimento é mais do que deslocamento; é a vida que persiste, é axé, a energia sagrada que demanda renovação.

Junto deles, entendi que, na dança da vida, parar é perder a conexão. Cada movimento se torna a prova de que somos mais do que corpos; somos esperança que não descansa. E, quando o ritmo acalma, somos um com a roda, com o vento, com o mistério. Quem entende o axé sabe: é preciso continuar a girar. Só assim haverá renovação, pois é o movimento que traz a mudança, a melhora.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠A vida é como uma roda. Gira sem parar. Não temos tempo suficiente para esperar. Ou seguimos seu ritmo ou focaremos a mercê das nossas buscas incessantes.

Inserida por Rita1602

⁠A roda não para, em um compasso justo; um dia se vai, logo o outro vem. Assim, o tempo segue, e nós precisamos também, assim como o tempo, acontecer. Ou apenas ficamos olhando ele passar. VIVER É PRECISO! URGENTE.

Inserida por JorgeTolim

⁠Entre risos e lembranças, a roda de amigos vira máquina do tempo — e a nostalgia dança com a saudade.

Inserida por EduardoSantiago

" Não julgue perdedor quem de uma forma ou de outra, permanece de pé, nem vencedor quem acaso ainda não caiu...

Inserida por OscarKlemz