Tag resignação
Nunca contestei meus espinhos, ao contrário, os aceitei resignada, porque sei que são eles que protegem, a minha delicadeza de flor.
Fácil é ser grato quando as coisas saem exatamente como planejamos. Difícil é ser grato ainda que não tenham saído como planejado.
Alguns acontecimentos nos derrubam, nos deitam por terra totalmente. É nessas horas que somos obrigados a aprender a ser semente, a esperar o tempo necessário para crescer e só então, depois voltar a florescer.
Todo espírito que um dia almejou ser livre, foi o opressor de hoje para logo em seguida ser o resignado de amanhã
O perdão é o inicio da capacidade da compreensão. Diferente da resignação como forma de resiliência, o perdão é o ato de suportar aquilo que pode ser consertado ou remediado a certo tempo. O perdão, pois, tem prazo; reside no tempo em que algo pode ser feito para sua concretude e remediação. Por isso ele sempre urge. A resignação, como capacidade de aceitar o que foi consumido pelo decurso do tempo, vai além dele. Ela dá remissão do tempo não exercido por aquele a quem o perdão aproveitaria. A resignação, como espécie de resiliência é, portanto, a evolução do espírito que concede a paz além do tempo do perdão. Por isso, quando o tempo disser que algo não merece mais o perdão, a paz só advirá da resignação; um ultraperdão, só formatável no coração daqueles que sabem amar; que sabem ver muito além das coisas terrenas. Jesus, acima do perdão nos fez ver por resignação e complacência que não tinhamos noção de tudo que a Ele fizemos: "Perdoai-os Pai, porque não sabem o que fazem!". E nós ensinou o "abc" do seu amor quando nos disse: "Eis que perdoarás 77 vezes x 7". Assim sendo, nosso perdão é sempre limitado a retribuição do estado das coisas, enquanto a resignação como resiliência é a aceitação das coisas em um recomeço com a capacidade de faze-lo. O perdão é reconstrução da relação para afastar a dor, enquanto a resignação é o recomeço. Resignação não é frouxidão, nem covardia nem dependência: a resignação, como capacidade de ir além do perdão, há de ser sempre vista como o primeiro degrau da luz. Mais importante que o perdão, a resignação é sempre o ato necessário para a vida seguir em frente. Deus seja louvado.(Victor Antunes)
Quantas vezes você vai dar o seu melhor, vai fazer bem feito e não vão te valorizar? Na vida, no trabalho e na família. E pior que isto, vão falar mal de você, vão mentir e inventar maldades, vão denegrir sua imagem, vão potencializar seus defeitos... Quantas vezes? Mas neste momento olhe com calma, sempre alguém vai ver o seu esforço, sempre alguém reconhece seu valor. Pode não ser o chefe, seus pais, mas alguém viu e reconheceu. Vamos aprender a não olhar tanto para os perdidos e mais para os bons. Às vezes quem amamos está perdido... Às vezes seus colegas de trabalho ou sua família... Mas sempre alguém não está perdido e vai te valorizar. Olhe mais para o bem. E nunca deixe de fazer o seu melhor e de ser bom por causa das falhas dos outros. Você também tem falhas então siga e siga sendo e fazendo o bem!
E Deus sempre está vendo! E a Roda gira... E se a vida girar, muita gente que está em cima hoje, amanhã não vai mais estar... E você continuará sendo bom, por cima ou por baixo. Isso é ter valor!
Se você não vem,
tudo bem!
Se você não fica,
nem se manifesta,
nem grita,
tudo bem!
Já me acostumei...
e o sol ainda brilha,
pássaros cantam,
borboletas voam,
e tudo permanece como é.
Idas e vindas,
sons e silêncio,
minha mente flutua,
sol e mar,
e tudo permanece como está.
Na supervalorização da resignação, um véu se estabelece, encobrindo a exploração que no trabalho acontece.