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Você confia no barbeiro que você sequer conhece, e que lhe faz a barba com navalha extremamente afiada. Mas você também confia no político que, da mesma forma, lhe é desconhecido, mas que, além de receber seu voto em uma urna eletrônica, se torna o gestor supremo de seus impostos - da educação, da segurança e da saúde de sua família. A outorga da confiança deve ser minuciosa. Porque a navalha é afiada.
Na sociedade, o político não é o vilão da história, e o povo não é a vítima passiva e inocente nas mãos de bandidos. Lembre-se de que o político emana do povo que periodicamente o elege. Excluir o povo dessa equação é admitir expressamente que a massa é acéfala e tola. Você é acéfalo e tolo? Se não for, assuma de uma vez por todas a sua responsabilidade enquanto cidadão e eleitor brasileiro.
Discurso de agradecimento político
Caros cidadãos, gostaria de agradecer pela confiança depositada em mim nestas eleições. Prometo me esforçar ao máximo para corresponder às expectativas, cumprir minhas promessas e tornar nossa cidade em um lugar melhor. A partir de hoje, vamos caminhar juntos!
ELEIÇÕES II
Tem cuidado, eleitor,
na urna, na votação,
evita enganação,
não elejas impostor,
que vive como um ator,
fazendo muita promessa,
mas para roubar tem pressa.
Candidatos tem aos montes,
mas muitos alteram fontes,
vidas são como uma peça.
Se todos já tivéssemos entendido a verdade de que o político é o nosso funcionário Colaborador e nós o seu Empregador, debates não passariam de uma Entrevista Pública, eleições não passariam de Processos Seletivos e mandatos não seriam mais que contratos de Prestação de Serviços.
Em cada eleição, o que eu mais desejo, é que vença o melhor, mesmo que o melhor não seja aquele em que eu votei.
Temos consciência de que grande parte das propagandas do dia a dia é enganosa, mas dificilmente elas superam as do período eleitoral nesta questão.
Somente aquele que utiliza de recursos éticos para vencer, poderá afirmar diante dos resultados que 'combati o bom combate', parafraseando termos bíblicos.
Eleitores precisam ficar atentos aos lobos em pele de cordeiro e ao canto da sereia, os quais são recursos que muitos candidatos usam para alcançarem seus intentos e projeto de poder. É preciso termos visão de sabedoria na hora de votar e deixarmos a inocência de lado.
A nossa defesa dos interesses coletivos deve sempre estar acima da dos políticos e partidos, os quais, mesmo quando antagônicos entre si, não raramente compactuam diante de seus próprios interesses.
Políticos corruptos podem até vir a serem candidatos, mas geralmente só serão eleitos se compactuarem com eleitores igualmente corruptos ou irresponsáveis diante da arte de votar, tornando-se assim estes, corresponsáveis pela corrupção que vier a ser praticada.
Vereador que cria ou vota projetos, sem antes conversar, exaustivamente, com o povo a respeito, não o representa.
O melhor e o mais eficiente meio de prevenir e diminuir o aumento da insegurança pública é oferecendo educação, trabalho, esporte, lazer e cultura, ocupando a mente das pessoas com o que é bom e prazeroso, e lhes proporcionando a vida digna que todas elas merecem.
Existem muitos lobos em pele de cordeiro, mas se eles conhecessem a dinâmica do Universo, não tardariam em seguir o reto proceder, pelo próprio bem. As vantagens que se acredita estar tendo, ao enganar o outro, é pura ilusão.
Para reconstruirmos uma nação, é preciso comprometimento e consciência no ato de votar, além de cobrança e fiscalização constante sobre os eleitos.
A massa carente e iludida, mas unida vence a massa “informada” e vaidosa desunida. Lamento por ambos os eleitores e me torno vítima principalmente da ignorância daqueles.
Não é, necessariamente, por um candidato ter vencido as eleições, que os seus eleitores são vencedores e dignos de comemoração, e muito menos o eleito ser considerado o melhor, simplesmente por ter vencido.
O resultado das urnas sinaliza o nível de inteligência e estupidez, de honestidade e corrupção, de comprometimento e irresponsabilidade, e ainda de politização e alienação dos eleitores, ratificada tais hipóteses na prática de seus eleitos.
Já experimentou comer algo que não goste? É como querer ser político ou professor sem gostar de pessoas.
Político…
Por grande aldrabão, não te julgo eu cá;
Nem te irei, sequer aqui, ditar crítica;
Mas após, teres ido, pra a política;
Passaste a mostrar: o que em ti, tão está!
Que nada mais é: que essa má mentira;
Que tão tens, em teu mentiroso ser;
Por nela, tão dar pra de ti: tal ver;
Por nela, vermos: teu tão lindo encanto!
Mesmo a em ti, faltar penca dele então;
Por com plástica, o tal dar pra esconder;
Tens algo que o POVO, já bem conhece!...
Que é: o teu dizer, GRANDE morcão;
Que tanto acaba por te convencer;
Que mal vês, como de ti; transparece.
Com pena;