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⁠MEU PAI

A despeito da física fraqueza,
Era meu pai um sábio, de alma mansa,
Sempre pronto a levar luz e esperança
A quem visse entre as sombras da incerteza.

Nunca foi homem de juntar riqueza.
Mas, onde agora está, em paz descansa
Por haver nos deixado, como herança,
Seus exemplos de honra e de pureza.

Se ele viveu num mundo corrompido
Por vícios, desamor e falsidade,
Seus atos de virtude foram tantos,

Que Deus o recebeu, já decidido
A deixá-lo passar a eternidade
Ensinando bondade e amor aos santos.

Inserida por memoriadekleberlago

Dos giros ferozes
de Hiʻiaka e Namaka
o meu pensamento
está em vigília
neste nó cego que
ninguém tão cedo desata.

Nos nossos destinos
quero acreditar que
serão bem-sucedidos.

Hei de ver você chegar
com o brilho do teu
carro haumea
em noite de Lua nívea.

Nos nossos caminhos
quero acreditar que
não haverão mais espinhos.

Hei de atravessar
a trilha decorada
pelas helicônias
para te abraçar
bem forte quando você chegar.

A tempestade vai passar...

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Ouvindo os cantos 
dos pássaros
nesta manhã gris,
pelo menos tenho 
algo que me diz 
que apesar de tudo
ainda serei feliz.

Não faço idéia 
onde você está;
no teu coração 
um mundo todo 
para nós dois 
irei construir,
e nada irá destruir.

Algo me diz que não 
posso por parar 
de ir em tua busca
mesmo em dias
dias de sol ou chuva,
eu sou a eterna 
tal noiva em fuga.

Amor, até a Lua
e o Universo todo
sabem do meu 
plano convicto 
até te encontrar 
e o destino vir 
a nos enveredar.

Por nós e tudo o quê 
creio fiz um grande 
e fino juramento 
para não quebrar,
demore o tempo
que for e custe
o preço que custar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Poeta ou poetisa? É mais uma discussão de gênero do que qualquer outra coisa, chamar uma mulher de poeta não é ofensa, e nem chamar uma poetisa de poetisa não é diminuição da figura da autora. A norma culta aceita as duas formas. 

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Os sótãos e calabouços 
rugem a devastação feita 
pelo isolamento e pela tortura,
demoliram os sinais de fé 
na vida e andam tentando 
incinerar toda a poética:

(E ainda há quem insista 
desfilar o seu ego inflado,
violar a lógica da hora
e espargir a vaidade política
neste momento de pandemia).

Cada versejar tem sido de minha 
responsabilidade real,
versejo também a América Latina,
o tempo, o vento e os sonhos 
de reconstruir os rumos da História:

(Não é segredo para ninguém 
que não conheço a tropa 
em situação muito brutal
e o General que continua preso 
injustamente e incomunicado 
há mais de sete meses).

Que me custe a simpatia de todos,
pois falo o quê a minha 
consciência manda falar,
não dou aquilo que não se pode 
ao autoritarismo de ninguém dar:
o silêncio como púlpito
para a voz da História se silenciar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não confunda a poetisa com a pessoa física.A poetisa é livre, é pessoa espiritual. A pessoa física não chega a ser uma pessoa completamente fechada para o mundo. 

A minha poesia é disponível, eu não.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Buscando ler o futuro 
nosso nas estrelas,
descobrir nada novo
sob a luz da Lua Nova,
sei que ainda há muito
nesta vida por fazer,
não deixando esquecer 
quem pela consciência 
correu o risco de deixar 
nesta terra se prender.

O quê tem me levado
todo dia para você
talvez nem o Zodíaco 
saiba explicar,
o antigo disco de vinil 
coloquei baixinho
aqui na sala para tocar.

Correndo na estrada
rumo ao desconhecido,
mergulho no espelho 
e o teu coração não
conhece mais perigo;
o ritmo do teu peito 
Messier 77 que me tira
a distância para dançar,
doce oceano de amor,
és meu inequívoco lugar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O quê é tarde 
demais é 
de verdade,
mesmo que 
você nele
não acredite,
e o peito
não se dobre;
a conta com 
Mariana não 
foi saldada,
mas também 
não foi olvidada.

A conta não 
é pequena 
tal qual a
mediocridade 
do evento que 
a tragédia
provocou,
nós não 
sabemos
a proporção
do desastre 
humano:
só se tem
notícias que 
somos 200
brasileiros que 
desaparecemos,
e no esquecimento 
nós caíremos.

É sem sentido
seguir desse
jeito para ocultar 
o quê não é mais
segredo para 
o mundo inteiro
há muito tempo:
que o Brasil
não preserva
a Natureza,
todo mundo sabe;
e sempre seguiu 
atirando da janela
a sua riqueza
não se importando 
que se acabe,
e nem prevendo
quanto mais gente
se mate ou se 
no futuro desmate.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Você escreve com todo o carinho um poema e sempre aparece um que elogia chamando ele de texto poético, quando não é a mesma pessoa, não me importo, até porque ninguém nasceu sabendo e a gente tem que ser tolerante.

Um poema é um poema, embora tenha o seu texto poético, só que existem textos poéticos que nunca serão poemas porque carecem da subjetividade que só a poesia é capaz de provocar te levando a transcender da simples leitura para a sua viagem interna onde a estação é o seu coração e os vagões são os teus sentimentos.

Quando identifico a insistente conduta de chamar os meus poemas de "texto poético"
como exemplo retribuo da seguinte forma:

"Obrigada por apreciar o meu poema composto de tetrassílabos e redondilhas menores".

Não gosto de fazer isso, mas quando percebo que tem gente que escreve isso para implicar, faço sim!

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Se amar não importa
mais a gente faz 
o amor ser importante;
amar é que torna 
a vida interessante.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Que a voz do seu coração 
se una firme a minha, que a maravilha 
e a forte coincidência nos reúnam. 

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Palavras de calma 
e de carinho fazem 
a diferença no mundo. 

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O amor ainda
não apareceu 
na minha vida,
É por ele que
escrevo para
manter a minha
alma aquecida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O ponto nômade
que nos une 
está escrito 
pelos céus muito
acima da 
nossa vontade 
de nos encontrar,
ele tem nome 
e responde por destino. 

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No mundo onde povos 
usam as dores 
de outros e as próprias 
para forjar poder 
as custas de outros povos,
Opto em ser o vento 
que anuncia a tempestade 
que arrasta as areias 
do deserto da consciência,
Porque sou a persistência 
de passos nômades 
que não temem escuridão. 

Não declino da rebeldia 
diária às àlgidas horas,
as noites de agonia
e aos dias agridoces;
Te ter em poesia
salva a verve em linhas,
Não abrirei a mão 
da jura da espera infinita.

Na vida onde muitos 
passam sob os limites 
dos outros para mimar 
o ego em noite de Lua Nova,
O Universo em viração
tem dado constante prova,
E só não tem visto quem 
quer viver de pura ilusão.

Eu como aquela que provoca 
porque da intocável rosa 
eis-me espinho de titânio, 
do violino a corda
e da música a melodia
que nem mesmo o tempo
será capaz da memória apagar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Isolar-se não significa desconectar-se. 

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Viver um romance requer muito mais de nós, mas oferta muito mais do que um relacionamento temporal embalado por qualquer motivo. Um romance realmente preenche de sentido a existência humana.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A força sutil do amor é capaz 
de promover aquilo que para muitos é impossível.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Quando estou em silêncio
é porque estou pensando 
em você com o meu coração cantando...

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Poética de última 
consequência,
carrego o mundo
na ponta da minha
pluma flertando
com o perigo,
e na corda bamba
me equilibrando.

Paira tremenda 
a Lua Minguante,
desta tragédia
o ar cortante 
pesa nos pulmões, 
o peso da notícia 
furta a atmosfera
e ambos me
põem em vigília.

Há uma guerra
que se avizinha,
e outra de alta 
intensidade prevista,
não vou fingir 
que não é comigo:
este poema é
o prévio castigo.

Os tiranos se 
esqueceram 
que nós ainda 
não superamos 
a pandemia,
só de pensar 
tem dado agonia. 

Para cada ato 
de guerra assinado 
ou não, deveria 
haver uma lei
que levasse o seu 
tirano de estimação 
a cumprir uma 
preventiva prisão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No Universo onde 
se reúnem a Lua,
Júpiter e Saturno,
e Marte a galope:
o desejo não some.

Na vida há quem 
se precipite em
querer fazer parte
da nossa história
e da nossa poesia.

Querer nada a mais 
do que distância 
de quem no peito 
jamais fará estância,
nunca será demais.

Não aceito que 
se metam naquilo 
que me mantém 
distraída enquanto 
o destino não vem.

De nós não divido
nenhum verso 
ou dedo de rima,
a tua grã espera 
faz parte da minha.

Não permito que 
se metam naquilo
que nos mantém 
acesa a chama 
e a calma ilesa.

No inevitável tempo 
de amor você vem,
com tudo o aquilo 
o coração contém
e a paixão mantém. 

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Com a mesma fé 
de uma caravana
nômade em meio 
a uma tempestade
de areia no deserto:

Antecipo que o meu 
amor não é daqui,
e é por ele que espero.

Por se tratar de uma
situação inexplicável
pelo destino acenado,
ele tem tudo de meu 
paraíso preservado
e a sete chaves é 
o segredo guardado:

Lirídeas nos cabelos,
a espera da Superlua
e do astro dos anseios.

Por isso o meu tempo
eu passo vestindo 
a alma de encanto,
e com poético zelo
para que corações 
não sejam quebrados. 

Lirídeas nos olhos,
a espera da Superlua
e do astro dos sonhos.

E assim sigo a vida
onde homens perdem
o tempo precioso,
trazendo o recado
óbvio, reto e claro
para uns que ignoram 
a mulher que está ao lado:

A mulher virtual nunca 
terá a grandeza 
da tua realeza que te põe 
a mesa, te aconchega, 
e jamais vai te largar na tristeza; 
viva como poeta e um jardineiro 
para que não se finde a primavera 
do teu imenso amor verdadeiro.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Como a correnteza 
abraçando forte 
a tua península,
tens tudo de norte,
nada de ondulante
e nenhum mistério.

Que eu te espero,
esconder não quero,
cada suspiro meu
tem sido para você,
até de longe tenho 
dado para perceber
o amor que há de ser.

Como as galáxias 
em aproximação,
nos fundiremos
em consagração, 
longe do comum
e da compreensão.

Que além das noites 
a Lua e a estrela
alinhadas e surgidas
do sonho do Sultão
beijando as marés 
irão brindar teu rosto
e iluminar meus pés.

A Lua e a estrela
têm sido os faróis 
do descobrimento 
daquilo que intuía:
que nestas veias
Varosha está viva,
e iremos sobreviver. 

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Com você o silêncio
tem sido o idioma,
Sei que sou a ilustre 
habitante do teu peito,
É nele que em ti 
me levanto e deito,
de ti não há regresso.

De mim sem reverso 
em pensamento doce
inefável e secreto,
Somos Marte e Lua 
em anseio de encontro, 
pertença e encanto
no nosso céu íntimo.

Não há mais nada 
que me tire do sério,
Tenho me divertido
com o Oriente mistério,
que tem ocupado 
os meus desejos,
e criados dias intensos.

E assim pouco a pouco
acendendo com fogo
e paixão o quê a razão 
não é capaz de entender 
vens ganhando terreno,
Desejo de amor perfeito 
e o meu sem querer querendo.

 

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O amor por mim
o teu peito ocupa,
e tornou-me tua
almenara radiante 
que ninguém apaga
no alto da atalaia
em madrugada fria.

No topo do mundo
tenho de colocado,
o meu coração
não anda sossegado,
te quero o tempo 
todo do meu lado.

O amor por tua 
presença longe 
de ser a luz da Lua
que ocultará Lira 
em noite de chuva 
de lirídeas erguida, 
há de ser a doce 
sentença da vida.

No topo do mundo
estou te guardando,
o meu coração 
por ti anda contente,
se há futuro para nós: 
ao Universo pertence.

Inserida por anna_flavia_schmitt