Tag plágio

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E o meu sentimento por você é sem igual
Amor tão natural, sem cópia e sem plágio.
Agora deu pra perceber,
Que antes de te conhecer, foi só estágio.

Inserida por WilianNeri

A originalidade é o plágio não detectado.

Herbert Paul

Nota: A citação costuma ser atribuída a William Ralph Inge, mas ele apenas ajudou a popularizá-la. Mesmo Herbert Paul fez uma pequena adaptação de uma expressão que já vinha sendo utilizada desde os anos 1700.

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Inserida por pensador

⁠Plágio.



Ser poeta, é voar sem sentir que está voando,
Escrever o que tem na mente,
Plagiar é para os fracos,
O significado da palavra 'PLÁGIO' 
Ao meu modo de ver,
Ela abrange outros aparatos,
Nesse mundo literário sempre terá alguém para copiar ou inspirar naquilo que é nosso,
Não sou gladiador para ir na arena e extinguir os plagiadores,
Mas o que escrevo é meu,
Vem da minha história que guardo na memória e o que posso ser o que ainda não fui e sonho ser,
Hoje sou ave,
Amanhã serei uma nave,
Pois o daqui a pouco ninguém sabe.
Tenho facilidade para sair do meu mundo e entrar em outro totalmente desconhecido,
Cujo nem sei explicar,
Limitar quem quer nos imitar é difícil,
Cada um com seu mérito,
Cada um com suas ilusões e inspirações,
Como autor desse tema,
Não sou egoísta para querer esconder o que escrevo,
Esse campo plagiatório contém vários ângulos,
Cada um vê de forma diferente,
Temos numa só tela,
O quê é artificial,
E temos o quê é natural,
E temos também o quê é original,
Nos golpes aplicados e copiados,
Podemos até filtra-los,
Não é o poema ou a poesia que tira a dor,
A cura está estampada diante da face,
Onde os olhos humanos não fazem questão de abri-los para encontrar o real resultado,
Cada história tem uma caixinha e varios segredos,
Porém,
Cada um deve nela
Entrar, vasculhar e se achar,
Aspirar não é proibido,
Respirar muito menos,
E na ilusão ótica genuína de cada poeta,
Nem dos seus olhos ele precisa para escrever.....
Meu conselho final....
Seja original,
Faça sua história,
E se limite para não viver naquilo e daquilo que não é seu...



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.



 

Inserida por JoseRicardo7

⁠A única coisa que tenho verdadeiramente é o meu "EU",
e ainda não tenho certeza.

Inserida por joanaoviedo

⁠Nós nos amamos mais quando não apenas nos reconhecemos, porque é necessário conhecer a própria alma. 

Inserida por apsicanalista

Flores de hera

Por ti, na primavera
Caminhei na chuva
Em busca das flores de hera.
Mas sobre ti me enganei...
Tal qual a hera, que não produziu flores
Nem mesmo no fim da primavera.

Esse amor infértil
Também nunca me ofereceu nada
A não ser anoiteceres e madrugadas.
Nunca sozinho um ninho fez para sua amada.
Nem derramou pétalas sobre nossa cama desarrumada.

Porém, tal qual as flores de hera!
Nem um ramo me oferecia.
e nunca, nunca, a mim, tentou ser primavera.

Inserida por joanaoviedo

Eu sou

Sou a estrela -do -mar ou o mar das estrelas....
A moça da torre, na janela vendo o domingo passar.
E quem será ela?
E o domingo passa com as donzelas
nuas nas ruas e com as feias em trajes ultrajes.
Eu sou. E o que sou nunca vais saber.
Eu sou sua gota sorvida às margens,
as margens da vida, do seu próprio morrer.
Eu sou a estrela -do- mar ou o mar das estrelas.

Inserida por joanaoviedo

VOU DAR UM TEMPO

E quando eu chorar
Vou dar um tempo
Um tempo de as lágrimas
Secarem.

Mas se for inverno
E a chuva cair
E as lágrimas não fugirem
A terra vai alagar.

Pode ser que ninguém vê
Porque talvez a terra
Esteja dentro de mim, de você.
Ou que o barro seja nós!

Pode ser que alguém se afogue
Nesse barro da infinitude.

Vou dar um tempo
Quando eu chorar
E pode ser que a terra esteja
A me habitar, ou aí dentro de você.
Se eu não der meu tempo
Vou me afogar.

Inserida por joanaoviedo

AMOR NO ESPELHO

Eu me busquei em ti
mas não encontrei,
Pobre amor! pobre de ti!
E assim como se olha
em um velho espelho guardado.
Tornaste meu desconhecido
nem mesmo nos olhos, vi,
a sombra de uma saudade.
Oh, tamanha dor vivi,
por se tratar como estranho
o tempo dos versos escondidos.
Preterido, então, meu amor...
(Que fatalidade!)
Guardas para ti o velho espelho: o tempo,
para contemplar e os teus desvelos
e o retrato de teus lamentos!

Inserida por joanaoviedo

LINHO FINO

A poesia é um eterno bordar em linho fino.
O linho são os papeis,e a caneta a agulha
e a tinta as palavras.

E bordaremos e bordaremos...
Até que um dia alguém nos tome
a agulha e a linha e os sonhos e a inspiração.
.

Inserida por joanaoviedo

VIVER É FATAL

O que és tu vida? Alguém há de perguntar.
E alguém haverá de responder que é um
amontoado de borboletas sugando
as últimas gotículas de sangue do seu cadáver,
enquanto outros seres putrefadores da cadeia alimentar
aguardam sua vez para degustar o corpo que ora habitava sua alma.
Alguns preferirão logo seus olhos para interromper-lhe a visualização...
Para que não sofra com a própria destruição... Da essência ora existente.
E as fezes expelidas nos dias quentes, e também se for noite fria.
Isso é a vida... Os poros se abrindo e deixando derramar, bem devagar
o suor que outrora, umidificava o corpo para não desidratar e agora... tudo explodindo... Implodindo!
Enfim, é a vida... Fezes futuras para adubar a terra onde plantinhas nascerão sobre sua cabeça e lhe taparão os ouvidos e cobrirão sua boca para esconder o desejo das palavras que você preferiu não dizer.
Viver é estar sempre em estágio terminal! Viver é fatal!

Inserida por joanaoviedo

PALÁCIO AZUL-TURQUESA

Oh, palácio azul turquesa!
Quanto tempo olharei para
Os teus vitrais
Sonharei com tuas fartas mesas
de banquetes ancestrais?

Quando ouvirei ao longe, Schumann
o menino que sonhava no jardim
Eu, pianista solitário, em busca
de um olhar a tocar em mim?

E verei as meretrizes belas,
Embaixo das suas marquises?
E meus sonhos a voar
Feito pássaros nas tuas janelas!

Oh, palácio azul turquesa...
Quando pintarei os teus vitrais?
Quando sentarei a tua mesa?

Inserida por joanaoviedo

Os relógios
sempre param
em algum momento
de alguém.

Frágeis relógios!

Inserida por joanaoviedo

DELÍRIO E DOR

A minha dor é um delírio
De um canto irônico de Nerval
Não poderia ter nenhum lirismo
Era só lágrimas, era só mal.

Sua mão algoz segurava-me
E enquanto caminhava
Como se eu fugisse da minha sina,

E você sorria...
Era ironia.
A dor, e o próprio delírio.

Inserida por joanaoviedo

Nós nos amamos mais quando não nos reconhecemos,
porque é necessário desconhecer o corpo
para só assim, conhecermos a alma
que lhe habita.
Tal e qual a borboleta e o casulo.

Inserida por joanaoviedo

POR QUE TE AMO


Amo tuas mãos.
Tem gosto de lençóis
acetinados da infância...

Tuas mãos:
Pérolas a tocar-me as faces!

Amo tua voz!
Tem delírio de música erudita
dos palácios reais...

Tua voz:
Doce canção a beijar-me a alma!

Amo teu corpo!
Tem calor do manto na estrada onde passou
o bom samaritano e o mendigo.

Teu corpo!
Pois me aquece nas noites frias,
quando ninguém mais me oferece nada.

Amo-te! Se me podes ser apenas um toque,
um calor e um sussurro!

Inserida por joanaoviedo

VERSO TRISTE


Estou em luto, a poesia morreu.
Morreu nas frágeis mãos de quem a escreveu.
Porque o amor foi para longe, tais quais os monges
que se fecham em antigas catedrais.

E não voltará! Nunca! Nunca mais!
É como a alma sem vestes na noite invernal...
“Nu eu vim do pó e a ele regressarei.”
Sem tema de amor, histórias de rainha ou rei.

E partirei... Cantando ou chorando
os versos que compus para o amor...
O amor que se perdeu e amei tanto!

Mas minha alma purificada,
deixará no chão as folhas orvalhadas
de versos tristes, rabiscadas.

Inserida por joanaoviedo

AUSÊNCIA DE PALAVRAS


De tudo para quanto vivi,
eras tu do que mais morri.
Da ausência de palavras,
do canto que não ouvi.

Eu sinto porque tu foste,
pelo amor e o desgosto...
Era uma verdade tão vã,
que só durava no afã
das palavras ditas com escárnio
travestindo-se o riso dos falsos
versos de Chamfort.

Era sua verdade tão vã!
De tudo o quanto vivi,
eras tu do que mais morri.

Inserida por joanaoviedo

MEU BATUQUE


Escuta o meu batuque! Vai até a madrugada.
Meu batuque é silêncio que me põe a vida pensá...
Deixa ele batucá... té que eu dance a ultima música
e alguém me põe pra niná.

É batuque com repiques dos sinos lá da aldeia
e dos sons das ondas do mar,
de cheiro de campos floridos,
e da areia branca da estrada...
Da canção dos violeros!
Tem gosto de céu estrelado e dos causos
que meu pai contava, à noite, lá no terrero.
Das roupas que mamãe lavava e secava
no varal da minha infância...
De quando levava a gente na cidade pra comprá
os tecidos boladinhos para ela costurá,
vestidos dos contos de fadas mais lindos daquele lugá.

Por isso, deixa meu silencio batucá.
A cada vez que ele batuca
põe-se minha alma a pensá.
Deixa ele batucá...
Té que eu dance a ultima música
e alguém me põe pra niná.

Inserida por joanaoviedo

PARA ONDE FOI O PRÍNCIPE?



Uma canção para a menina
que foi embora.
Linda menina que brincava
comigo no meu jardim...
E sonhava com seu príncipe!

Vestida, sempre, de chita, saia balonê
e tiara de pedrarias nos cabelos de princesa,
a coroa de sempre dessa menina!

O príncipe...
Ah, o príncipe?
Foi só uma história!

Inserida por joanaoviedo

O AMANHECER



Retornei-me ao mundo dos mortais,
até revestir-me de imortalidade outra vez.
E caminhei por entre os prados e jardins
para remarcar meus rastros, antes que ventos
os apagassem.

Dormi o sono dos justos ou dos injustos,
e despertei-me como qualquer deles...
Ouvindo a melodia dos pássaros.
E o sol brilhava assim mesmo na minha janela.

Inserida por joanaoviedo

APRENDIZ DE SOLIDÃO


Aprendi a ser só
Aprendi seguir e ousar!
Percebi que para voar
é deixar-me ser levado...
Planar nos ventos sem suas asas.
Vi o quanto posso...
Eu, pássaro de rapina!
Não perco na noite imensa ou curta.
Aprendi a usar minha retina
tal qual a azul luz da mira de um fuzil.

Inserida por joanaoviedo

LOUCURA DE AMOR


Grita, grita! Oh, alma amargurada!
Até acordar-te do teu pesadelo.
O amor existe! Foi apenas um sonho ruim.
Não fora embora seu amado!
Nem há montanhas intransponíveis,
ou, pássaros de mau presságio.

Escuta! É a mesma canção do vento
que o trouxe um dia! Ele ainda sopra!
Podes sentir o perfume em tuas mãos.
A fragrante essência dos deuses!
Não as lave! Leve à tua boca e sentirás
quão doce sabor!

Acorda-te, desse pesadelo,
Oh, alma amargurada!
O amor ainda existe. Persiste!
Não te enlouqueças na tua dor!

Inserida por joanaoviedo

DEVOLVA-ME


Devolva-me as doces palavras
e as mais puras gargalhadas
que tocaram-lhe os ouvidos!

Devolva-me !

Devolva-me os beijos
que com sofreguidão lhe dei,
e as carícias que só eu soube,
ou não soube, mas que desenhei
em seu corpo as marcas
da felicidade efêmera.

Devolva-me!
E se quiser, devolverei os beijos e os abraços.
Conceda-me uma noite, apenas!
E daquela estrada, peço que me retorne de onde
juntos seguimos, pois não sei mais voltar, estou perdida!

Devolva-me!
Devolva-me a direção do caminho!

Inserida por joanaoviedo

ASSIM É ESSE MEU AMOR


Esse amor que é meu e me alimenta
de versos, anelos e ternura.

Que um dia saí a procurar,
a chamar de alma minha...
Há muito já habitava-me os sonhos.

Sua voz macia e um sorriso terno...
Mãos pequenas de pérolas!
E os negros olhos a mirar os meus!
Esse amor seria todo meu paraíso!
E me amaria por tudo e também por nada.


Assim é esse meu amor...
Eu o amaria por tudo e também por nada.

Inserida por joanaoviedo