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Minha vida estava no fundo do poço, à beira de um penhasco
Eu estou caminhando em um túnel escuro
Dias cruéis e assustadores
Estou suportando tudo sozinho
Eu estendo a minha mão
Mas ninguém está lá para segurá-la
Ao chegar a beira de um penhasco, se você olhar para baixo não terá coragem de pular, mais as vezes o penhasco nem é tao alto, e a queda vale a pena, sobrarão alguns arranhões, mais o que tem lá embaixo compensa as cicatrizes
Se você conseguir se convencer de que será infeliz de qualquer forma, mesmo sem todos os infortúnios, então você não precisaria odiar o universo por jogar um caminhão de lixo em cima de você. A fatalidade é o mecanismo de sobrevivência. Somos quem somos.
A vida não é tão justa para todos nós. Alguns passa a vida inteira em estradas não pavimentadas, enquanto alguns correm a toda velocidade apenas para chegar à beira de um penhasco.
É… eu sou bruta mesmo. Parece que quanto mais dói mais eu ando, cortaram-me as asas e mesmo assim eu todos os dias subo a colina com a esperança de conseguir voar.
Se por acaso você descer o penhasco de uma grande depressão, quando subir, tente escalar o monte mais alto.
No penhasco da falácia
Há aqueles que se apoiam
em cotovelos feridos
Onde a empáfia amplia
inimigos e desavenças
Resta saber quantos cairão e
quais atravessarão a ponte da
humildade
Sabedoria há de sobra o que falta
é reforma íntima.
Se te derrubarem
de um penhasco
lembra-te que
a mão de DEUS
estará amparando-te
e ele não esquecerá
de quem te empurrou.
6/9/15
Muitas vezes a vida nos derruba de um penhasco, para que possamos sentir o vento no rosto, o medo no coração e valorizar o quanto é bom viver!
Vivo o sim.
O sim à magia do amor.
O sim à calmaria e às tempestades.
O sim aos risos bobos, ao frio na barriga.
Vivo o sim que brilha nos nossos olhos.
O sim das mãos entrelaçadas, o sim apertado dos seus abraços, o sim do gosto dos seus beijos.
O sim do ritmo dos nossos corpos.
O sim das lembranças.
O sim de uma vida inteira, que coube em um único dia.
Mas...
Viveria o sim por muitos dias.
O sim ao estremecimento da alma.
O sim ao timbre da sua voz.
O sim ao som das suas risadas.
O sim ao aconchego do seu peito,
O sim aos sonhos despertos.
O sim à liberdade do nosso amor, que voa mais alto.
Viveria o sim...
do início ao fim.
E, sim...
eu pularia do alto de um penhasco, no escuro.
Já pararam pra analisar que quando nos entregamos a alguém ficamos extremamente vulneráveis e o quanto isso é perigoso?
Imagina entregar tudo o que você é, tudo de bom e ruim? É como cair de um penhasco e esperar que no fim tenha um colchão fofo para lhe acolher.
E se no final só tiver uma roseira? Belíssima, mas mortal, o que fazer?
O amor nos deixa nus, vulneráveis, maleáveis, fracos. Nunca havia pensado no quão perigoso é deixar alguém habitar nosso coração.
Mas sei que não tô preparada para arriscar.
Ele só está tentando encontrar o próprio caminho. Homem nenhum gosta de correr às cegas sabendo que há um penhasco em algum ponto à frente.