Tag nietzsche

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M de... -

A moda molda mentes
medíocres.

Inserida por SilvioFagno

Sobre Ser Poeta -

E como é fácil bancar o idiota.
Por mais belas que sejam as palavras.
Por mais intensas que sejam as atitudes.
Por mais sinceros que sejam os sentimentos...
É tão fácil bancar o idiota.

Inserida por SilvioFagno

24 Horas -

Não fiz nada demais.
Não aconteceu nada demais.
Só morri mais um dia (a menos).

Inserida por SilvioFagno

Minha gagueira é artista:
Só aparece em público.

Inserida por SilvioFagno

Não sei qual tamanho teria o meu amor, se quem o recebesse se permitisse vivê-lo e retribuí-lo.

Inserida por SilvioFagno

Tarde -

Chegou como o dia: tarde.
Como a noite: tarde...
demais.

Inserida por SilvioFagno

Um recado aos que dizem que me amam:
Eu sei quem são.

Inserida por SilvioFagno

Felicidade -

A felicidade, ainda que superficial, é gritada, alarmada como uma espécie de qualidade superior humana.
Imagino que felicidade é, tambem, uma falta de empatia, de responsabilidade com o outro.
Assim, também é um sinal de desapego, individualismo, arrogância.
Uma mente tranquila, em paz, sim, provavelmente, seja de uma pessoa feliz.
Felicidade, então, pode ser uma falta de tristeza numa mente tranquila - sem remorso, temor ou ansiedade.
Em suma, felicidade (em se pensar como uma qualidade humana), é, portanto, algo relativo:
Um tolo e ingênuo de coração puro, normalmente, é uma pessoa feliz.
Assim como um serial killer (frio e calculista).

Inserida por SilvioFagno

Reconhecemos, tão logo, um idiota quando, diante de um absurdo, ele, simplesmente, ri.

Inserida por SilvioFagno

Alma Obesa -

Para de alimentar seu egoísmo e exercita sua solidariedade.

Inserida por SilvioFagno

Para algumas pessoas, a única forma de felicidade é pensar que outras estão mais tristes que elas.

Inserida por SilvioFagno

A ganância é um mal que gera vários outros.

Inserida por SilvioFagno

A inveja é o refúgio daqueles que não acreditam em si mesmos.

Inserida por SilvioFagno

Por que a felicidade de alguns depende da infelicidade de outros?!

Inserida por SilvioFagno

Condição -

Podemos ser tudo o que desejarmos.
Mas somos, tão somente, tudo o que fazemos.

Inserida por SilvioFagno

Às Vezes Calar-se é Dizer Mais -

Gosto desses dias em que não tenho forças para revidar maldade, mau-caratismo, podridão.
Ao contrário do que pensam os "fodões": são esses dias que me fazem mais forte, nobre, especial.

Inserida por SilvioFagno

Não Há Evolução -

Não se pode falar em desenvolvimento, em evolução humana enquanto houver pessoas morrendo em decorrência da fome.
Nada evolue sem que, primeiro, se priorize e se alimente o básico, o vital, o essencial.
Mesmo nos dias em que as Bolsas de Valores estão em alta, pessoas continuam morrendo de fome.

(Não há evolução!)

Inserida por SilvioFagno

Nulo -

Vou deixá-lo, por enquanto, aqui, quieto.
Ele é grande, sincero, cuidadoso, mas não o suficiente para o recíproco. (Mostram-me).
Então, é melhor preservá-lo seguro (ainda que incompleto), no peito (ainda que machucado).
Sentimento: inquieto, calado - nulo.

Inserida por SilvioFagno

Desejos Impulsivos -

Aprendes a controlar os teus desejos impulsivos e terás, assim, encontrado (em parte), a chave da sabedoria sobre ti.
Controla-os, não os mates.
Ou então, morrerás de tédio em vida.

Inserida por SilvioFagno

Bendita Vírgula Maldita -

Não leia Bukowski! Não, leia Bukowski! Não leia Bukowski! Não, leia Bukowski! Não leia Bukowski! Não, leia Bukowski! Não leia Bukowski! Não, leia Bukowski! Não leia Bukowski! Não, leia Bukowski! Não leia Bukowski! Não, leia Bukowski! Não leia Bukowski! Não, leia Bukowski!

Inserida por SilvioFagno

Ano (Novo?) -

Sei que quando o barulho dos fogos começar lá fora, algumas lembranças me levarão às lágrimas.
A gente passa o ano inteiro com restos de choro presos na garganta, no limite, por transbordar.
É, inegavelmente, somos partes deste ciclo que se encerra para um novo (mais repetitivo do que se imagina).
E, sendo partes, estamos sujeitos a, qualquer momento, parar no Tempo a cada jornada.
E para um homem como eu - cheio de traumas e receios e dúvidas, sem crenças religiosas, tentando fugir da superficialidade da massa, sem esperança na humanidade - não saber quem ou o quê me trouxe ou me permitiu chegar até este momento é, um tanto quanto, angustiante e, ao mesmo tempo, há um estranho alívio.
Eu também agradeço, mas eu não sei direito a quem ou a o quê.
Se você não tem essa dúvida, eu tenho dúvida sobre você; sobre mim; sobre ter certezas.
É tudo do Tempo e amanhã será mais um primeiro dia de mais um ano (novo?) a menos.
(Eu acho).

Inserida por SilvioFagno

A Tardezinha (A Hora da Saudade) -

Aqui estou, mais uma vez observando a Tardezinha.
Nem é dia nem é noite: é esse meio termo cinza, com pinceladas azuladas e alaranjadas entre o dia e a noite.
Para mim, é a hora mais nostálgica de um dia, e também a mais bela.
É a hora da brisa leve; o momento do olhar cuidadoso e paciente; o instante raro em que nasce a Poesia.
É a hora em que as aves diurnas se calam e os animais noturnos se manifestam.
O momento em que o sol vermelho se esconde atrás da cortina infinita do horizonte.
Talvez, seja o instante em que "Deus" pare para refletir; a hora em que o Tempo respira mais profundamente - a vida desacelera.
Avós e netos pelas calçadas; jovens de volta do Colégio; aquela série de TV favorita.
É a hora adolescente na velhice: de espírito sábio e gestos nobres.
Ela é a fotografia desfocada e, assim, poética; a pureza das crianças e dos palhaços; o amor adolescente passeando de mãos dadas na pracinha; a canção que traduz a essência dos namorados; as brincadeiras entre amigos; o elo que une o amor à amizade; o avesso da maldade; a rebeldia adolescente; o amor de pai e mãe; as brigas amorosas entre irmãos; a fé, sabedoria e bênção dos mais velhos.
Ela é o encanto dos olhos e do olhar; a leveza e espiritualidade da alma; é o misterioso e estranho e belo e sentimental contidos no íntimo do ser; é o lúdico e lírico; a balada de Rock; desenho animado na juventude; os sábados; dezembro por findar; livros, café e uma boa companhia nos dias frios; o sonho dos românticos; a taça de vinho, chocolate e o pensamento; o beijo roubado (tão esperado); cartas de amor escritas a mão; versos simples rabiscados no papel; a poesia dentro do poema; a nobre inspiração do Poeta.
Ela é esse meio tom entre a luz e a escuridão; o ponto de equilíbrio entre o céu e a terra.
Neste magnífico instante, nem é dia nem é noite: é a passagem. A hora da saudade.
O momento de voltar pra casa.

Inserida por SilvioFagno

Somos Começo, Meio e Fim -

Estamos aqui porque somos partes disso tudo. Somos começo, meio e fim.
Não podemos fugir dos fatos, do acaso, das escolhas e consequências. Somos partes fundamentais, mas não somos donos absolutos.
Atribuimos os resultados às nossas escolhas, mas não estamos protegidos do acaso desconhecido das forças que regem o Universo. Bem ou mal, elas se materializam, muitas vezes, no inesperado, no surpreendente, no inexplicável (às vezes lúdico, às vezes trágico).
Somos começo, meio e fim.
O sol nasce, aquece, ilumina e se põe; a flor nasce, perfuma, encanta e se vai. Mas a vida também é dos que sonham (infinitos sonhos). É do professor e do aprendiz; a vida é das crianças, dos jovens, dos palhaços, das senhoras e senhores.
A vida é do indispensável - do amor, da amizade, da poesia.
A vida e tudo aquilo que é parte dela, é imprescindível a ela.
No sopro que é, se totaliza; mesmo breve, se faz completa. E só porque há começo, meio e fim.
Um começo, um meio e um fim são inerentes à vida. Porque um começo, um meio e um fim é a síntese da síntese (ainda que fria), da vida.
A grandeza da vida é proporcional aos seus prezeres e mistérios.
Nascer é uma dádiva; viver, estar vivo é o sentido fundamental de nascer; e morrer é o completar natural de um ciclo, a ordem máxima da vida.
O que nos resta se não aceitar e adaptar-se a tudo isto, adiando ao máximo o tempo de morrer sozinho?
Não nos conformar é preciso, pois é questão de desejo e vontade de usufruir esse privilégio de estar vivo.
Afinal, somos do ontem, do hoje e do amanhã, mas pertencemos (na carne), somente ao agora - de fato, um presente.
Porque somos do Tempo, pertencentes a ele desde o começo, meio e fim.

(Sorte e boas escolhas!).

Inserida por SilvioFagno

De Pai Pra Filho -

Um dia, quando eu já não estiver mais aqui para ouvi-lo, talvez meu filho dirá: "meu pai sempre dizia: John, cuidado com as quinas!
Eu nunca entendi muito bem o que meu pai queria dizer sobre quinas.
Sei que ele falava das quinas de camas e mesas e cadeiras, mas também era sobre esquinas e ruas desconhecidas; era sobre medo e dor e solidão; sobre a sorte e estrelas cadentes.
Acho que meu pai falava mesmo era sobre o amor: ele sabia que se eu machucasse meu dedo numa 'quina' qualquer do mundo ele também choraria."

Inserida por SilvioFagno

Aquela Moça -

Meu Deus! Meu Deus! Meu Deus!
Como eu poderia ter amado aquela moça, eternamente.
Sim, a amaria eternamente. 
Não essa que se fez fútil e vulgar e descartável.
Mas aquela que só existiu no meu mais nobre sentimento, covardemente destruído.

Inserida por SilvioFagno