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METAMORFOSE DO AMOR...
Quando amamos a vida se transforma. Tudo é alegria, tudo é paixão, tudo é felicidade.
Parece que o mundo que nos cerca se transforma em poesias. Ele ganha novas cores e voamos nas asas coloridas do romantismo e da imaginação, buscando sonhos no infinito.
É a doce sensação de amar e ser amado. É um doce sonho!
É o milagre amor!!! É a razão da vida!!!
Somos as lagartas de Deus...
- Alguns de nós passam pelo casulo,
mas, não se desenvolvem;
- Outros, passam pela metamorfose,
mas, saem ainda piores;
- São Poucos os que conseguem enfrentar
o apertado e solitário casulo,
a sofrida metamorfose,
e de lá, sozinhos, saírem ainda mais Belos !
Robson Araujo - Metamorfose
Eu fui, e sempre deixo de ser, sou essa metamorfose, sou incessante, sou como a água, sem gosto, sem cor, e sem forma própria, sou o começo o meio e o fim, sou o que quero ser, livre de dogmas e de outras coisas que só quem vive entre feras venera.
Hoje, muita coisa não me convém por isso eu sou assim o começo o meio e o fim.
Ela estava no canteiro, de repente desapareceu.
Eis que ontem a encontro caminhando com seu casulo.
Hoje, descubro que escolheu outro lugar para sua metamorfose.
Preferir, preferir mesmo, eu preferiria ser uma metamorfose onipresente e ter uma nova opinião sobre qualquer coisa, ou sobre nada, ou não.
Quem sou eu?
Metamorfoseei-me mais uma vez.
Pela enésima vez, vesti, tirei, prendi, soltei, descolori, pintei, deixei crescer, cortei, e ainda não me encontrei.
Despi-me das velhas vestes que já não me agradavam. Coloquei uma nova fantasia.
Retomei o roteiro, parti do próximo parágrafo.Um novo personagem.
Quem sabe, dessa vez eu encontre a alma que fugiu de casa, e que quando acabar esse carnaval, a faça voltar para sua morada, sem morador.
Sei que ela vem com calma, a metamorfose, muitas vezes derrotada por puro cansaço ou pelo simples fato de não ser mais possível guardar dentro de si tanta dor... Agora eu so queria colo, um abraço, para que a dor se calasse dentro de mim...
...Mais que um tom ,
um paradoxo entre a realidade
e a metamorfose
relativa de Albert,
a capacidade o dom
de poder falar-te...
Percebi que precisava das minhas transformações.Então me transformei, e muito.Não mudei pelos outros, mudei porque eu queria e achei que era necessário para mim. Tive que aprender a ser dura, porque meu coração mole estava me machucando muito. Tive que ser amarga, porque algum dia já fui doce. Tive que amar apenas as pessoas certas, porque amar as erradas se tornou doído demais. Tive que aprender da maneira mais difícil, que não é por que sorriem para mim, que querem meu bem. Mas quer saber? Foi melhor assim! Se antes não gostavam de mim, agora passarão a odiar-me. Então, conclui que a metamorfose da vida, cedo ou tarde, um dia vem.
INSPIRAÇÃO
Só o coração é poeta...
A arte só produz versos
Mas toda poesia e beleza vêm do coração
Fábrica de sonhos infinitos...infinitos...
Coração que faz canção...
Canção a declarar-se a existência
A ensinar o dom do amor...
Chama acesa de inspiração
Que ilumina o destino-destinatário
Dizendo que a palavra mais linda
É a que faz canção...
Metamorfose| Verso de Rodrigo Corrêa
No vazio do espaço absoluto
Jazia o silêncio...
Então disse Deus: Que haja Vida!
E tudo se tornou Música!
Alomorfia
E aqui estou novamente, em minha própria angustia perdida,
sem saber o que fazer da própria vida.
Vivo em uma crise existencial,
onde me pergunto se a vida seria mais interessante se eu fosse normal.
Minhas ideias e planos se misturam em turbilhão,
passando por uma constante transformação.
E eu como sempre petulante,
me satisfaço mesmo sendo essa metamorfose ambulante.
Com tantas coisas não me acostumei, com tantas outras me acomodei
Tantos sentimentos dominaram meu ser e por tantos outros temi ser dominada
Às vezes me fiz de morta para não ser notada, outras vezes fiz de mim um picadeiro
Já chorei mais de tristezas que de alegrias, mas tive alegrias que me tiraram o fôlego
Algumas vezes lutei para mudar, mas tantas outros mudei sem nem mesmo notar em que e o porque eu mudava
A vida é uma metamorfose ambulante... uma mistura insana e bipolar! Um grito de horror e de paixão! Um corpo com uma alma inquieta que anseia pela liberdade de ser e simplesmente ser!
Muitos anseiam pela liberdade das borboletas, porém poucos escolhem tecer seu próprio casulo e permanecer firme até que a metamorfose acabe.
Canção a dois.
Talvez o tempo, neste instante, não nos permita alterar nossos destinos,
talvez a lua não concretizou os ciclos do nosso amor,
ou, ainda, talvez nossos corações não estejam pulsando à mesma frequência.
É difícil entender que, embora haja um sentimento que exclama por liberdade, a vida, neste momento, não o deixa escapar.
Aprisionou-o e simplesmente virou as costas, sem data para retornar.
E assim optamos por fazer, a amizade, que nem os nove círculos abalará, manterá acesa a chama que nos aquece afim de sustentar-nos durante a longa e fria
jornada que trilha a vida,
e quando esta, finalmente nos encontrar, talvez o tempo, enfim, nos conceda a decisão,
talvez a lua finalize seu estado de metamorfose e, por último,
nossos corações possam pulsar de modo a unificarem-se pelo resto do compasso que rege esta canção.
Sou um cúmulo de metamorfoses. O produto de muitas reinvenções.
Em meio a tantas ousas, já até me perdi de mim. Mas senti saudades e, de braços bem abertos, corri ao meu encontro.
Já pensei não ter mais forças. Mas, de algum lugar secreto, a força sempre vem.
Já perdi a esperança... Mas a esperança é fênix. Renasce das cinzas, forte e inexorável.
Entendi que não importa quão caótica a situação, a maior demonstração de presença de espírito que se pode dar é colher os morangos da vida. Ah, os morangos! A vida os oferece aos punhados. Mas só os nota quem se atreve a sair do lamento e olhar ao redor.
Entendi que Clarice Lispector tinha toda a razão: Ser livre é seguir-se afinal.
Minha Dor!
Deixa-me
quieta com
a minha dor...
Deixa a saudade
doer em mim!
Não pensa em mim...
Deixa-me sofrer
a minha metamorfose...
A metamorfose da alma, inicia com a vontade incontrolável de ser tudo o que estamos predestinados a ser. Quando nos comprometemos com a felicidade e não aceitamos a normalidade da existência como prêmio de consolação.