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Eu escrevo quando estou triste
E você, por quê lê?

⁠A poesia jorra das minha veias,
como se fosse sangue,
como se fosse tinta,
pois a alma obrigada a calar-se
acha sua voz na pena, onde pinga 
não, nunca escrevi por amor, senhor
escrevo por necessidade
o papel toma para si a dor,
que em mim não encontra eternidade.
Há beleza no poema,
mas não há na miséria.
por isso escrevo, 
Pois fora do papiro minha dor é apenas ela,
Minha alma e arte
escorrem pela ferida aberta.

         -José Ricardo Borelli-

Talvez para escrever algo você não precise pensar, do nada surgir
Uma coisa que não consiga falar, somente sentir

Afinal como escritores podem fazer obras e ter tanta inspiração
Será esse o dom natural para poucos ou um toque místico do seu coração

Nunca fui fã de nenhum escritor, menos ainda de um livro ler
Mas como explicar todo esse rancor, contrariando minha facilidade de escrever...

Já por este verso consigo notar, nenhum rumo a essa poesia darei
Continuo falando de pensar, sentir e escrever ou de livros que nunca lerei?

Incrivel sua curiosidade até aqui, não abandonou essa coisa sem sentido
Imagino que esteja com raiva, pelo tanto de tempo perdido

Nem faz mais sentido,
Liguei o modo aleatório
Não fique oprimido,
Não faça desse texto um velório

Chegando a última parte,
Vou logo dar um fim e a vocês dizer
Para escrever, não precisa de dom, nem de talento, precisa querer

Inserida por Samuvazzz

Metalinguagem

Absorta nesse exato momento
Poesia é tudo que sei enxergar
Poetar é coragem, por hora tormento
Toda rima é inútil, infértil, vulgar

Poesia inerente, ecoa, irradia
Atormenta na noite, urge, faz levantar
Caneta em riste, “Lei Áurea”, alforria!
Imprecisas palavras, ressequido pomar

Confusa ao léu procurando sinais:
um “oásis” oculto nos vultos do dia
Bem no dia do “dia de todos os 'ais’ ”
Fracassar, quem diria, se fez Poesia

Clarice Sertã-Junqueira












Poesia que inundou meu pensamento.

Inserida por claricejunqueira

Metalinguagem

Pressinto poema, a rima me invade
Me cerca por cima, abafa a prosa
Martela na alma, me urge e arde.
Escrevo com calma a rima teimosa.

Na cama, pijama, controle, marido
É quando a rima aparece perfeita
Prometo jamais esquecer e repito
Mas é poesia e precisa ser feita

A prosa me ronda tão chique e nobre
A rima invade, covarde, " chinfrim"
Em prosa sou ouro. Rimando sou cobre Rima é poesia que exala de mim







Ml

Não quero a rima
Nem rica nem pobre .
A prosa é ouro, rimando é cobre.


Eu tento a prosa: medrosa, padeço.

Em rima, sou asa.
Se prosa, sou gesso.

C

Inserida por claricejunqueira

"Poesia é palavra que sobrevive ao tédio dos dias. E martela, ressonante. Até virar papel. É o sumo, o suco da rotina. Fazer poesia é unânime! Não carece estudo, treino. Poetar é inerente ao humano. Todos. Poesia é modo de enxergar. Entrelinhas, entre ruas. Entre paredes. Entre, entre, saia.. absolutamente tudo se faz poesia se apertar.
Poesia é sumo da vida espremida"

Inserida por claricejunqueira

Metalinguagem

Parafraseando lirismos...

O poeta é um animal sagrado
(beira a extinção)

Morrem de fome:

"Art. 7º. É expressamente proibida a produção, o porte, o consumo e a comercialização de substâncias líricas."

Inserida por desdeaqueledia

Oque é ser poeta?
Escrever poesia?
Pois eu escrevo
E não me sinto poeta

Poemas atrás se poemas
Diria que tenho inspiração
Mas poeta não sou
Não sou poeta não.

Inserida por Layyy

⁠POESIA ( I )

O poeta pinta em palavras
Às vezes vivas
Naturezas mortas
O Poeta esculpe em versos
Às vezes em jardins
Estátuas pálidas
Em pedras nuas
Telas transparentes
Exposta a própria alma
Inepto vivente, louco
Ou nada disso
O Poeta diz o que sente
Inventa o que não sente
Diz o que pensa
E diz sem pensar
Flerta com a sabedoria
E ela às vezes flerta com ele
A inteligência, a lógica, a razão
Em sua magnitude fazem reverência
À simplicidade do poeta

Inserida por CarlosAlbertoSilva

⁠"Quanto peso e significado nós depositamos em algo escrito por um fulano aleatório com uma foto de paisagem no fundo?"

Inserida por CastelhanoWolf

Poetas da torre de marfim
O por quê de tanta seriedade
não me vem uma resposta em verdade,
Não vos vinham amores aos teus confins?

São acanhados, medrosos ou não?
Temem amar ou odeiam o amor?
Podem elucidar-me por favor?
Por quê emoções vos causam tanta aflição?!

Pois sinto minha alma parnasiana
Certeza de que vos posso culpar
Trabalho, teimo, limo, sofro, e não é minha!

Não quero ser convosco leviana
Mas sequer consigo vos desculpar
Os puno pois não amei a quem me vinha…

Inserida por Layyy

De bom somente esses versos
Tirei-os do meu desespero
Dos monólogos devaneios
Que tive comigo, sem remorso

Mas se isso é meu melhor
Devo temer minha desaire mente
Não devo ficar contente
Por meu acanhado lirista amador

Tanto a dizer com tão pouca labia
Tanto a escrever com tão pouca palavra
Tanto a sentir com tanto medo
Tanta vergonha a ser deixada em segredo.

Inserida por Layyy

⁠SINA SINA SINA
Me ensina 
a fazer rima?

Inserida por PoetaKlaraRakal

Na ponta da língua

Parte da minha poesia,
se perdeu pela falta de sintonia,
entre caneta, papel, mão
e o que passa pelo coração.

01/07/2019

Clayton d'Souza

Inserida por clayton_souza

⁠Poema não é poesia

O poema tem lá suas formas...
Algumas fixas, outras,
nem tanto...
O poema se enquadra, 
Se encaixa...
A poesia não...
Porque o poema é a forma,
Mas não a essência...
O poema é o corpo...
Mas a alma não...


Ení Gonçalves
12/07/2020

Inserida por enigoncalves

⁠O poeta ama a rosa 
Porque são teus espinhos 
Quem o lê."

Inserida por davidballot

⁠A poesia, quando tema de si, é um buraco negro para o poeta, um lugar do espaço-tempo literário que atrai com intensidade tal que dele não se pode escapar e onde se imagina encontrar o que ninguém, até hoje, encontrou: o porquê da própria poesia.

Inserida por bruno_ramalho