⁠A poesia jorra das minha veias, como... José Ricardo Borelli

⁠A poesia jorra das minha veias, como se fosse sangue, como se fosse tinta, pois a alma obrigada a calar-se acha sua voz na pena, onde pinga não, nunca escrevi ... Frase de José Ricardo Borelli.

⁠A poesia jorra das minha veias,
como se fosse sangue,
como se fosse tinta,
pois a alma obrigada a calar-se
acha sua voz na pena, onde pinga
não, nunca escrevi por amor, senhor
escrevo por necessidade
o papel toma para si a dor,
que em mim não encontra eternidade.
Há beleza no poema,
mas não há na miséria.
por isso escrevo,
Pois fora do papiro minha dor é apenas ela,
Minha alma e arte
escorrem pela ferida aberta.

-José Ricardo Borelli-