Tag memórias
Quando não existe pressa, chega mais longe, aproveita a paisagem e não corre o risco de perder ou ficar com cicatrizes.
É preciso se amar,
se aceitar,
se respeitar,
se valorizar.
Ser inteira,
sem medo,
sem barreiras,
e sem fronteiras.
Se permite sonhar,
desejar,
e realizar.
Se eternizar nas suas memórias.
Guardar o melhor que existe em você.
Se permitir ser apenas você...
Há só UMA VIDA para muitos corações. Há só UM CAMINHO para muitas multidões; mas cada passo tem a sua identidade, cada escolha tem a sua realidade, e assim, a gente vive deixando nossas marcas... E a vida continua colecionando histórias. Há o João que aproveita cada emoção, o José que nem sempre está de pé, por cair demais... E assim, a vida vai seguindo, e nós existindo, depois nos tornamos memórias, e A VIDA fica para quem chegar.
Lancei ao mar todas as memórias de ti.
Para que as quero eu guardadas como preciosas pérolas se me permaneces no ventre.
Minha mente meio tórpida balança entre o agora e o talvez, absorvendo possibilidades que quase parecem lembranças de tão intensas sensações que experimenta.
Meu ser meio adormecido, tenta agarrar-se a dolorosas ilusões que aos poucos se desfazem e escapam feito poeira passando por entre os dedos.
Minha mente, agora lucida, castiga-me com memórias forjadas, desejos inalcançáveis e abre reais feridas.
Meu ser já tão cansado, entorpece-se mais uma vez e minha mente volta a balançar.
E que os tempos de infância nos lembrem demasiadamente a inocência e as mais lindas memórias da vida.
Nascemos com um privilégio de voltar no tempo, através de nossas memórias.
Só hoje, retornei inúmeras vezes para me lembrar do meu maior erro.
21 (ou memórias limitadas)
Hoje eu completo 21 anos. Que maravilha. Vou confessar que nunca me imaginei com 21 antes. Já me imaginei com 70, aposentado, deitado numa cadeira de praia em Bahamas. E também com 30, estabelecido, quem sabe formando família e financiando um apartamento. Mas jamais pensei que chegaria aos 21. Que idade! Não sou tão jovem como quando tinha 20, nem mesmo um brotinho de adulto aprendendo a pagar contas. De repente pulei um degrau e caí no mundo real. Bum. Estou aqui. Tenho 21 anos e sou um adulto. Cem por cento consciente e responsável pela minha própria vida.
Com 17 eu olhava os de 21 e achava-os velhos demais. Pensava: “falta um cem anos até eu chegar aí”. Mas o século passou como um piscar de olhos. Olho ao redor e noto que o imaginar virou realidade. O tempo passou. A criança cresceu. Já não dá pra fingir que sou adolescente. Pela primeira vez eu percebo que cada uma das minhas idades, aniversários, velinhas sopradas e presentes abertos jamais voltarão. São só memórias limitadas (que com o correr dos anos vão se esticando, se rasgando e se perdendo no esquecimento).
Percebo que talvez eu não crie uma memória aos 22. São 365 dias que me separam do meu próximo aniversário. Nesse meio tempo eu posso ser atropelado, esquartejado, me afogar, levar uma bala perdida, ou ser vítima de um desastre natural. Até se o meu corpo falhar, o diagnóstico: “no máximo 3 meses” pode ser dito por um médico. Isso existe, não? Ou as doenças terminais afetam só os idosos? Não sejamos hipócritas.
Fazer 21 significa estar atento às mudanças do mundo. A própria idade é um alerta. É como se o calendário dissesse: “Agora perceba o quanto mudou. Nada jamais se repete” . E assim me dou conta que nenhum apego valeu a pena. Nem as aversões tiveram sentido algum. Pra quê me apeguei tanto a uma ideia, um sonho, ou um relacionamento se tudo acaba um dia? Pra quê me ceguei de ódio por aquela pessoa? Também de nada adiantou eu me frustrar demais pelas derrotas, ou estacionar nas minhas vitórias. As coisas mudaram. E a tal “estabilidade”, na realidade, nunca existiu. É um mito. Tudo nesta vida está em constante transformação.
Percebo agora que não existe um Gean criança, um Gean adulto e um Gean idoso. Somos vários tempos numa só pessoa. Sou o mesmo adolescente envergonhado por cantar em público. Sou a criança sensível que um dia observava as abelhas no jardim. A sensibilidade é a criança que já fui e ainda vive no meu interior. Reconheço outras idades em determinados medos, traumas, sensações, arrependimentos e aprendizados. O antigos eus continuam aqui. Alguns deles até estão mais presentes que outros – esses pode ser que me acompanhem até o definitivo fim.
Só me resta agora sorrir e agradecer. Que bom estar vivo. Que maravilha poder celebrar mais um ano de amizades, descobertas, tristezas, erros, lições, amores e temores. Que alegria entender que não pulamos de fases como num jogo. Mas deslizamos pelas idades feito o correr das águas de um rio. Por vezes mansa, por outras transbordando pelas margens. Enquanto houver água, que haja vida. Já se foram 21 anos da minha. Tempos que desaguaram em belos lagos cintilantes, oceanos profundos e em cachoeiras paradisíacas.
A ingratidão tem duas memórias!
A que se lembra quando você não ajuda
e a que se esquece quando você ajudou!
Tento me encontrar em cada frase que expresso
Tento buscar nas memórias quem eu sou
Tento olhar para trás e ver os caminhos que trilhei
Apesar de não descobrir nada, ainda tento...
Lembro-me de quando era pequeno
De quando tudo era ingênuo
Épocas passadas onde ainda não sabia o peso da angústia
Sem sentir essas dores de ansiar o futuro
Não aguento mais esse fardo de incertezas
Desse sofrimento de viver e não saber quem sou
Sou o homem que vive sem saber viver
Mas vivo querendo não morrer
Em um mundo visto de uma única perspectiva
A mais simples que eu mesmo criei
Parto rumo a qualquer coisa que eu possa crer ser real
Pois de um ponto chega-se a outro, e desse parte de mim!
Apesar de tudo, não encontrei minha doença...
Não conheço a minha cura...
Não consigo dizer nada sobre mim...
Esvaio-me então no que poderia me tornar...
Pois bem!
Contei a todos presentes como os homens são
O quão desamparado e só estão
E digo que não só a mim, todos somos iguais nesse mundo
Como cegos andarilhos sem destino traçado
Como barcos sem vela a navegar no mar aberto
Mas não se assolem! Pois ainda dizem...
Que alguém compreenderá a nossa mente, e poderá nos tirar desse paradigma!
Então respire e relaxe
Sente-se e reflita
Escute sua mente e diga o que te aflige
Pois como eu, te mostrarei como viver no seu próprio mundo...
Tem dias que você é tão eu,
Extensão do meu coração,
Um pedaço de mim,
Da minha história,
Minhas linhas,
Suas palavras,
Nossas memórias.
Seu rosto tem cara de lar,
Calmaria, eu no seu olhar.
Sua partida.😔
Há um tempo você partiu.
Há um tempo você deixou todos que te amava.
Há um tempo muita coisa com isso mudou.
Você com certeza não queria ficar para sofrer.
Você com certeza queria ver todos à sorrir.
Você com certeza sorria com os olhos e o coração.
À internet mostra lembranças.
As fotos nos quadros mostram lindos momentos.
As rodas de conversas de familiares e amigos falam sobre seu ser e de como você era especial.
Sua partida
Sua partida deixou marcas
Deixou saudades
Deixou tristeza
Deixou pensamentos que voam com o tempo.
Não importa onde está agora, mais com certeza está em uma bem melhor.
Não importa quanto tempo passe será sempre presente em nossas vidas
Não importa quão longe está, sabemos que estará sempre nos protegendo.
E um dia vamos nos encontrar...
Houve um momento
Houve alguns erros
E dos erros as consequências.
Houve a raiva
O ressentimento
Houve o esquecimento induzido pela dor
Houve a desistência
Houve a vontade de fazer de novo
E então houve tudo novamente
Mas só porque sempre houve amor.
E lá vem ele com seu guarda-chuvas encantado de sonhos
com folhas penduradas de outono
em sua maleta ele traz poesia
as mais lindas reflexões
que faz bem aos corações
Eu me pergunto:
de onde veio este homem tão alto?
Que traz consigo um sorriso tão belo
e eu com meu coração de criança
fico encantada com tanta elegância
Para onde está indo
com seu terno tão bonito?
Não me digas que veio aqui só para me encontrar
e contar as suas histórias...
adoraria compartilhar suas memórias
Confesso que sou uma boa ouvinte!
Mas eu tão pequena diante de um gigante
me faz pensar que sou gente grande
e fico a imaginar
as histórias que tem para contar
06/01/2019