Tag madrugada

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Voltando das luzes negras
Andando por ruas desertas
Suavemente molhadas,
Refletindo as luzes no asfalto.
As quatro da madrugada,
Quando nem mesmo meus medos
Estão mais acordados.

Carisma te anima,Anistia com redenção,Muita pressão estoura o canhão,Essa paixão me trouxe exclamações,Hoje pontos finais.

Luto com meus demônios à noite,Escondo eles durante o dia,Ninguém me pergunta como foi meu dia,” o que fará sexta ?”,Beber para esquecer ou beber para reconhecer, que precisa crescer e amadurecer e parar de sofrer,De fato nunca se para de sofrer devemos aprender,Mas é claro não se prender a ninguém que apenas vise outro alguém,Hoje me perguntam,De quem está gostando ?,Me vejo refém,Da minha própria resposta, negativa,Apenas rezo em nome de Jesus amém,Felizmente ninguém me feriu novamente.

A madrugada me faz feliz, tolos são os que não conhece a sua prosperidade de conhecimentos nela oferecida.

O que dizer da madrugada?
Ela não me dá medo como dá em muita gente, por geralmente ser gelada e escura. Na verdade a madrugada me inspira, me inpira a criar tantas coisas e parece fazer os pensamentos nascerem e morrerem tão rapidamente que são quase imperceptíveis.
Gosto do som da madrugada, onde o mundo se cala e a noite grita e implora por silêncio, mas esse silêncio nunca vem. É impossível passar sequer um única madrugada em silêncio, pois o mundo se cala apenas porque não pode competir com o barulho da nossa mente, e mesmo quando essa se cala o coração não consente, e faz da gente o que bem sente.

Sem pensar duas vezes eu digo, hoje eu gosto da madrugada.

"Parece-me ser hoje outro dia de solidão...
Então que venha, farei de ti minha companheira e juntas nos faremos companhia. Irei lhe mostrar musicas que amo, versos que me emocionam, pensamentos que me levam a refletir! Então, dançarás comigo em meio a versos que recitarei e depois ouvirá em silencio, como convém a solidão, o eco de meus pensamentos nas reflexões. Pois, a ti, só a ti hei de me mostrar, mas jurará segredo, não espalhará o que há dentro de mim. Psiu solidão, vem, me acompanha pela madrugada..." (Irene Aguiar)

Saudade

Saudade é a ausência que não se cala,
Da presença que não fica.
Saudade são os dias que se demoram
E a hora que não se finda.
Saudade é a garrafa vazia,
Que enche de vinho o copo; tormentos.
Saudade é a madrugada que vira sol,
De um dia sem brilho, lamentos.

Saudade é a canção que entristece o olhar
E mexe na ferida aberta sem estancar.
Saudade é o braço que abraça a solidão,
É o momento que envolve emoção.
Saudade é quando madrugo lembranças
E estampo sorrisos fingidos pela dor.
Saudade é sentimento em alerta
Toque de recolher interno; revelador.

Saudade é não falar da falta que sente
E o que sente se manifesta sem consentir.
Saudade é chuva que não molha,
Verão que evapora, outono que nunca tem fim.
Saudade é turbilhão que aflora o gostar,
É terra que faz água do rio secar.
Saudade é vestir-me de ti em cores,
Abrir o mundo, arrancar dores...
É ter-te aqui, ali, fora e dentro de mim.

No sereno da madrugada penso distante, penso em ti..
Consigo ver nas gotas do sereno.. o seu olhar que outrora ardia de desejos por mim..
Nas pétalas molhadas.. consigo ainda sentir teus lábios quentes de desejos procurando os meus..

Você é aquele causador de insônia que não deixa nem a mente e nem a mão dormir.

Dedicada aos sábios da madrugada

Tudo aquilo que você falou mexeu comigo.
talvez fossem verdades que façam bem ou verdades que façam mal.
sozinho a cada 5 segundos me pego pensando em você.
não quero que aconteça novamente...
ilusões ou até mesmo mentiras.
no meu mundo de ilusões você não governa, mas me deixa em crise.
como um terremoto você abala, danifica, destrói, machuca.
hoo menina me diga que as madrugadas não serão perdidas.
me diga que vamos sentir o gosto deste amargo forte amor.

Gostar de alguém é engraçado! Você tem milhões de desejos de planos, e é quase involuntário que a pessoa esteja em todos eles. Você passa a não querer mais alguém, mas sim aquele alguém. Com nome, sobrenome, e um sorriso que te encanta. A sua paz passa a ter lugar, no colo de quem se ama.

As vezes acho que tenho um dom
Esse dom que me faz mentir
Eu minto que é um dom
Fingindo não ser maldição
Ah, mas aceito como verdade
E não como negação
Faço tudo que me ama me odiar
E tudo o que eu amo se acabar...

(SONETO) MADRUGADA (CALMA)...

No silencio da madrugada
Consigo escutar
As batidas do meu coração
Solitario coração

Nem mesmo o vento frio
Que sopra la fora
É capaz de apagar
A chama que Invade
O coração nessa hora

Traspassando a divisao
Do nosso ser
Enchendo o propio peito
Da brisa leve que acalma
Aflição e a solidão da alma

Lagrimas que escorreu
Dos olhos e trasmitindo
A voz da alma inexprimivel
Madrugada calma...
A terminar e se esconder

Pureza da alva ao subir
Resplandecendo a aurora
Que do amanhecer
É a primeira luz

Poderia continuar a falar-te
Madrugada calma...
Mas o Sol da justiça
Ja vai chegar
E o trabalhador dispertar

Madrugada calma...
Que me inspira, me encina
Descobri que juntos
Não tem mais solidão
No meu coração.

Ou Olhares trocados,
Palavras não ditas,
Lábios intocados,
Chances perdidas,
Sentimentos sinceros,
Arrependimentos eterno,
Pensamentos distante,
Lua radiante,
Uma playlist baixinha
E sono que não vinha.

E é no silêncio da fria madrugada que eu viajo em meus pensamentos, buscando uma forma de estar mais perto de você. Meu sonho sempre foi ter você comigo.

POETANDO
O poeta é um amante eternamente insatisfeito. Entre a paz do doce lar e as incertezas das noitadas, prefere se esgotar nos braços das madrugadas, beijando estrelas, acariciando a lua, deitando e rolando nas praias, perseguindo estradas, pulando cercas, usurpando alcovas de cetim, invadindo cabarés, escolhendo trilhas, adentrando Casas da Luz Vermelha, galgando montanhas, repetindo mergulhos abissais em busca das sereias, adentrando bosques ansiando fadas, esgotando bares...
(Juares de Marcos Jardim)

Menina da rua
que vive na lua
pisando este chão

Menina poeta
vive inquieta
ouvindo o coração

Menina faceira
a vida inteira
nunca diz não

Menina da rua
poeta faceira
são versos pra lua
a canção primeira

Menina faceira
tombou na ladeira
na madrugada fria

Não viu mais a lua
sua companheira
sua alegria

Silenciou para sempre
o canto fremente
da menina levada

Que viveu como um canto
no encanto da lua
no canto darua
da rua, o encanto
da madrugada!

Mais uma madrugada plena,para refletirmos com firmeza, cada passo e decisão que tomarmos com sabedoria!

"Com um cigarro e um copo de café em uma madrugada qualquer me ponho a escrever até perceber meu pensamento em você, que me faz soar frio sofrer sorrir e entender, me faz analisar como é bom sonhar, como foi bom ter você."

Acordar no meio da madruga depois de perder o sono porque os pensamentos ficaram incessantes chega a deixar a impressão de que foi uma noite de descanso perdida, mas vendo por outro lado mesmo estando cansado nada melhor do que o silêncio da madrugada para colocar as ideias em ordem e buscar dentro de si a motivação para continuar prosseguindo.

Tento dormir pra te esquecer,
mas quando não consigo...
Passo a madrugada
pensando em você!

⁠Durante a madrugada, dois amigos vagueiam pelas praças e ruas, clima frio e chuva fraca que molhava lentamente os asfaltos, os detalhes das pequenas gotas tocando o chão ou cruzando a luz amarelada do poste, era admirada e atacada por elogio e comparações a sensações únicas de prazer em estar se sentindo vivo, a cada toque da gota ao chão um pensamento profundo na imensa solidão compartilhada que se vivia durante aquela madrugada. Sim! Durante aquela madrugada sombria que se assemelhava uma experiência fúnebre, era possível se sentir vivo ao toque da chuva.

⁠Melhor rima

Amanheci na madrugada.
A lua ainda vagava pelos céus.
As estrelas pirilampavam.
Lá longe, trovões trovejavam.
Um relâmpago o céu risca.
As nuvens carregadas se aproximam.
Pego um papel e caneta…
No papel, deste momento, quero criar a melhor rima.
Poetizo-me.
Poetizo.
Faço o que for preciso para perfeitamente descrever o que está a acontecer.
A lua do céu desaparece.
As estrelas não vejo mais.
A chuva desagua caudalosamente…
Chuva que chegou tão de repente.
Da vidraça molhada vejo a rua pouco a pouco se transformar…
Pedras secas.
Agora por ela as águas de um rio estão a rolar.
Num segundo tudo pode se transformar.
Um rio que vira mar.

⁠Eu sinto falta do seu carinho, das nossas conversas de madrugada e das suas ligações inesperadas. 

É madrugada,o sono me abraça mas não me esquenta,meus cabelos tocam minha boca mas não me beija.
Ouço minha respiração mas desejo a sua no meu ouvido, olho para a tela do celular,mas não são seus olhos, fixo no meu .
Peço a Deus que eu adormeça, porque a falta que você me faz é tristeza.