Tag luzes
Todo aquele que tudo compreende tem forte discernimento, aquele que a tudo se compara tem tristeza, aquele que perante tudo julga a si mesmo se condena, aquele que em tudo ver maldade se isola, aquele que diante tudo roga a felicidade fraterna conquista a imortalidade, aquele que em tudo fala só a verdade vive em eterna liberdade.
Ensurdecedor o silêncio da multidão
Muitos são o que detestam
Luzes de mercúrios
E algumas brancas que não prestam
Vivendo sozinho apertado
Apertando mais um baseado
Que entra na mente flui, dilui
Essas neoroses, fui...
Que frio
Tanque cheio
Coração vazio
Luzes de mercúrio no mapa
Zona norte, Leste
Sul até a lapa
Onde fica a nata ingrata
Se não for assim
Se mata
Chega na rapa do rap
Soul, rock blues
Screech
Melodia de vida
Trilha sonora
Da vida bandida
Minha mina
Não aceita
Entra aqui,
E então deita
Te faço
Perfeita
Você me ama
E minha parte tá feita
Não tenha medo de perder nada
- sejam pessoas ou coisas.
Em um dia qualquer,
você perderá sua vida, seja no apagar
das luzes ou no acender delas.
Magnetismo pessoal
Quero poder abrir os olhos e ver ao teu lado na companhia de uma noite de lua cheia as luzes da cidade do outro lado do rio, ao longe.
Quero olhar para as luzes vibrantes sentado no pé de um monte, no meio da natureza com o teu perfume do meu lado.
Quero escutar apenas a tua respiração para eu me sentir próximo da tua intimidade.
Vejo através dos teus olhos o reflexo das luzes da lua e da cidade.
Eu em relação a você, possuo um magnetismo pessoal intenso.
Eu desde sempre, em si sou muito pouca coisa mas tive sorte em ter grandes amigos inteligentes, assim como grandes oportunidades de fazer parte por momentos da milícia celeste do Criador, como tive também grandes lições de sábios humildes ao longo de tantos caminhos e não poderia deixar de agradecer aos meus padrinhos, que por generosidade me apresentaram as luzes. Com tudo isto a cada dia, sou menos.
Antes de dormir, faça seu cérebro acreditar que é noite, apagando todas as luzes, assim potencializando o sono.
Sou um um bastardo de pai
Filho de um rei que perdeu seu reino
em aposta na vida!
Meu pai queria que eu o servisse
e o aceitasse louco-bandido-violento
Feito personagem mal
de filme americano dos anos 80! Sim...
Um Darth Wader com capa de chitão
pilotando um fusca!
E herdasse dele o seu novo reino de trevas...
Fugi e fugi deserdado
Depois de Ho´oponoponos aos milhões
Eu superei a triste sina
de ser uma plebeu em meio a plebe
Um falso príncipe ou princesa
Um rei sem reino
Um "deserdeiro" de tudo!
Mas a verdade é que eu queria a família feliz
E somente o bem e o doce da vida
Nunca tive! Ninguém tem!
Até que percebi que eu era mimado e chorão...
Chegara a hora de parar de choramingar
e seguir adiante sem pestanejar
Meu poema preciso lapidar
Meu eu amadurecer!
Que destino vou escolher?
Apocalipse ou Trovão?
A cor amarela traz consigo uma radiação e frequência espiritual de gratidão, alegria e amor. Alguns seres divinos vestem-se de amarelo e espalham luzes por onde passam.
Me alertavam antigos velhos mestres, que quando uma serie de pessoas boas morrem, é por que está havendo uma grande batalha dimensional entre o bem e o mal, um confronto vibracional entre as trevas e as luzes no astral, o bem celestial antevendo segue sublimando possíveis fortes catástrofes para toda humanidade diante da força avassaladora do fogo e do caos.
Mundo Azul
Ele caminha devagar na calçada,
como quem mede o peso do dia.
Apressados tropeçam nele,
mas ele nunca tropeça
na pressa do mundo.
Disseram que era estranho,
porque via o mundo por ângulos tortos.
Que culpa tem um espírito sensível,
se a sociedade se crê reta demais
para enxergar a beleza do desvio?
No intervalo entre duas palavras,
ele enxerga um poema inteiro.
No espaço entre um toque e outro,
ele sente tudo o que existe.
A falta de respostas assusta os outros,
mas o silêncio dele não é vácuo: é morada.
Ali dentro, onde poucos chegam,
há um universo à espera de tradução.
O Silêncio dos Vagalumes
Foram-se os vagalumes,
não por medo da noite,
mas porque sua luz já não cabia
em mãos que desaprenderam o assombro.
Foram-se como preces mudas,
sem rastro, sem vestígio,
levando consigo a infância dos olhos
e a última centelha do espanto.
A cidade caminha sobre sombras,
e os passos ressoam na ausência do que era vivo.
Onde antes um lampejo fugaz
rasgava a pele do escuro,
agora há um breu domesticado,
submisso ao clarão sem alma
das lâmpadas que nunca dormem.
Mas quem sabe, em outra noite,
quando os homens cessarem o peso
sobre as coisas miúdas,
eles voltem.
E, sobre as ruas, redesenhem em claridade
o que o silêncio agora esconde:
o simples milagre
de brilhar sem porquê.
Em minha família
somos todos uns estranhos seres
que desligam o rádio e a tv para
ouvir a chuva e iluminar-se
diante das tormentas,
que apagam as lâmpadas
para ver o brilho da lua
e das estrelas no céu.
Na madrugada,
quando a cidade dorme,
por trás de seus cadeados,
nossa casa é um templo
varado de silêncio e luz
por todas as janelas abertas.
Cremos que os perigos
adormecem sob a lua.
Somos desde o inicio luzes, vibrações e cores. A divindade do milagre da vida é nossa verdadeira fonte, a proximidade e o afastamento desta fonte que forja nossa personalidade material, espiritual e quântica.
Não é uma questão tão simples, em ser bom ou ruim, no mundo moderno de hoje tão corrompido pelo dinheiro, a posse e o poder de consumo de bens materiais luxuosos e tecnológicos, que qualificam nos como pessoas de sucesso e de valor no topo da sociedade ou mero alpinistas oportunistas para lograr de qualquer forma o êxito alheio. Confesso que luto com meus demônios todos os dias mas mesmo assim, não sou santo, as coisas boas que participo, acontecem quando estou vestido com as armas de Deus, mas só um soldadinho anônimo e fugaz, que a convite intuitivo passa a fazer parte da grande e poderosa milícia celeste da harmonia iluminada e colorida da vida.
Sem mágoas dos que não concordam com o que pensamos e sem vaidades que só entorpecem nossa frágil personalidade, fazendo acharmos equivocadamente, que somos especial, sábios e diferentes. Caminhemos perdoando os opostos e humildes pela luz que refletiu em nosso espírito e gratidão, porque a estrada é disforme e oblíqua.
Não tão sós
Noturno... soturno
anéis de Saturno.
Mistura de gelo e pó
giram independentes e sós.
Não tão sós...
os anéis de
Júpiter e Urano
Netuno.... também no Universo estão
mas em segundo plano.
Um plano...
luzes, câmera, ação...
vê o que está indo em sua direção?
Planos não passam de planos
acontecem ou não..
Saturno... e os anéis continuam girando
com nada se importando.