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crônicas da fronteira. A lenda do pé de Ipê.
Era uma vez, em uma vasta mata que existia na região de fronteira de Ponta Porã com Oedro Juan Caballero, quando não existia estas duas cidades, onde os espíritos da natureza e os guardiões das plantas medicinais conhecidas pelos nativos como yuyos reinavam.
Certa vez uma grande tribo de guerreiros que vivia em harmonia com a a natureza e a terra fez um oacto para selar a uniao entre duas grandes nações que existia na região nestes tempos.
Nessa tribo, havia uma linda moça indígena chamada Jaciara, filha do grande chefe guerreiro. Jaciara era prometida ao filho primogênito da tribo vizinha, um casamento arranjado para selar a paz entre os dois povos.
No entanto, o coração de Jaciara pertencia a outro. Ela estava apaixonada por,Tekohá o jovem filho do xamã da tribo. Tekohá era conhecido por sua sabedoria e conexão profunda com os espíritos da floresta. O amor entre Jaciara e Tekohá era puro, mas impossível, pois ela estava destinada a outro.
No dia do casamento, Jaciara, com o coração pesado, decidiu fugir com Tekohá, eles correram pela floresta, mas foram perseguidos pelos guerreiros das duas tribos. Uma grande batalha se seguiu, onde Jaciara e Tekohá lutaram bravamente pela vida, amor e felicidade. Infelizmente, foram capturados e mortos como castigo.
O xamã, devastado pela perda de seu filho e da jovem que ele considerava uma filha, lançou um poderoso feitiço para salvar as almas dos amantes. Ele invocou os espíritos da floresta e os guardiões da natureza, pedindo que transformassem o local de seus túmulos em um símbolo eterno de seu amor.
Com o tempo, no lugar onde Jaciara e Tekohá foram enterrados, nasceram três pés de Ipê. Um Ipê branco, representando a pureza e a beleza de Jaciara; um Ipê amarelo, simbolizando a coragem e a força de Tekohá; e um Ipê roxo, representando o fruto proibido de seu amor impossível.
Assim, a lenda do Ipê nasceu. Todos os anos, na primavera, os Ipês florescem, lembrando a todos da luta pelo amor e felicidade de Jaciara e Tekohá. As flores dos Ipês enchem a floresta de cores vibrantes, um tributo eterno ao amor que transcendeu a morte e se tornou parte da própria essência da natureza.
Crônica: Lendas da Fronteira de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.
A fronteira entre Ponta Porã, no Brasil, e Pedro Juan Caballero, no Paraguai, é um lugar onde o passado e o presente se encontram, tecendo uma rica tapeçaria de histórias e lendas. Essas cidades-gêmeas, separadas apenas por uma linha imaginária, compartilham uma história que remonta aos tempos das primeiras migrações e das nações indígenas que habitavam essas matas.
Após a Guerra do Paraguai, a região viu um influxo de migrantes que buscavam novas oportunidades. Foi durante a produção de erva-mate que muitas das lendas locais começaram a tomar forma.
Nas narrativas orais que e passada por geração, dizem que nas noites de lua cheia, os espíritos dos antigos habitantes ainda vagam pelas matas, protegendo os segredos da terra. A erva-mate, além de ter por décadas ser a principal fonte de renda, também é cercada de histórias de tropeiros e viajantes que, ao redor do fogo, contavam causos de encontros sobrenaturais e assombrações.
A Laguna Porã é um dos cenários mais emblemáticos da região. Ao redor desta lagoa as duas cidades surgiram e cresceram.
Conta-se que, em noites de neblina, é possível ouvir os lamentos de uma mulher que perdeu seu amor nas águas escuras da lagoa. Essa lenda, passada de geração em geração, é um lembrete constante dos mistérios que envolvem a fronteira.
Os enterros do Lopes e os tesouros de Madame Lynch são outras histórias que alimentam o imaginário local. Dizem que, durante a Guerra do Paraguai, muitos tesouros foram enterrados na região, e até hoje, aventureiros buscam por essas riquezas escondidas. Madame Lynch, uma figura histórica controversa, é frequentemente mencionada em lendas sobre tesouros perdidos e batalhas épicas.
Os mitos indígenas também desempenham um papel crucial na formação da identidade local. As histórias dos Guarani, que habitavam a região antes da chegada dos europeus, falam de seres míticos que protegiam as florestas e rios.
Essas lendas moldaram a relação da população local com a natureza, promovendo um profundo respeito pelos recursos naturais.
A fronteira de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero é um lugar onde o passado e o presente se encontram. Cada pessoa que passa por aqui leva consigo um pedaço dessa história rica e fascinante. As memórias dos causos e lendas são guardadas com carinho, perpetuando a identidade única dessa região fronteiriça.
Hoje, a neblina que cobre a cidade nas manhãs frias são testemunhas silenciosas de um tempo que continua vivo na memória de seus habitantes.
A fronteira seca, cheia de mistérios, é parte indissociável da história de cada indivíduo que aqui vive, passa ou parte, levando consigo as histórias que ouviu e viveu nesta terra de histórias, causos e lendas.
Crônica da Fronteira: A Guavira, Joia do Cerrado Sul-Mato-Grossense.
Na região de fronteira entre Brasil e Paraguai, onde Ponta Porã e Pedro Juan Caballero se encontram, a guavira, também conhecida como gabiroba, reina como símbolo do Mato Grosso do Sul.
Nos estudos científicos: Esta fruta nativa do cerrado, com seu sabor doce e refrescante, floresce de novembro a janeiro, trazendo consigo histórias e lendas que atravessam gerações.
Segundo pesquisadores em em seus estudos. A guavira não é apenas uma fruta; é um elo entre o passado e o presente, alimentando corpos e almas com seu frescor. Rica em vitamina C, ferro e outros nutrientes, ela é uma dádiva da natureza que fortalece a imunidade e previne doenças do corpo e da alma.
Seu consumo é uma tradição herdada dos povos indígenas, que conheciam bem seus poderes curativos e a utilizavam em chás para tratar infecções urinárias e cistites.
Uma das lendas mais conhecidas sobre a guavira vem do Paraguai, narrada no livro “Leyendas y creencias populares del Paraguay”. Nos tempos da colonização, uma tribo indígena enfrentou colonizadores e, após uma vitória, levou um soldado prisioneiro para a aldeia. O inesperado aconteceu quando o prisioneiro branco conquistou o coração de Apykasu, a filha do grande chefe Jaguati. Esta história de amor e conflito é apenas uma das muitas que cercam a guavira, destacando seu papel não só como alimento, mas como parte do tecido cultural da região.
Durante a época da “Cata Guavira”, é comum ver grupos de pessoas colhendo a fruta nas estradas e fazendas da Serra da Bodoquena. Este evento festivo celebra a abundância da guavira e a conexão das pessoas com a terra e suas tradições.
Assim, a guavira continua a ser um símbolo de resistência e vitalidade, uma fruta que não só nutre, mas também conta histórias de um tempo em que a natureza e a cultura estavam profundamente entrelaçadas.
Na fronteira sul de Mato Grosso do Sul, a guavira é mais do que uma fruta; é uma herança viva que continua a inspirar e alimentar inúmeras gerações.
Como a Casa Branca de MBororé
te coloco sob a proteção
do meu amor por onde quer
que você esteja,
Que contigo ninguém se atreva,
porque quando menos você
imaginar eu estarei
aparecendo por todo o lugar.
Nascemos um para o outro,
entre nós existe uma
corrente real sem fim que nos
une ao mistério tal qual
o tesouro no fundo do rio
que ouvem o ruído
de uma lendária corrente,
Quem tentar nos alcançar
para o amor furtar
nunca será bem sucedido:
O Verão está próximo.
Olhos e língua com
cor de fogo verde,
mente amaldiçoada
e aura esverdeada,
Tem gente que vive
em estado de Minhocão
sem valer absolutamente nada.
Você vai comigo
passear no Túnel
Mal Assombrado
de Siderópolis,
Não temos medo
de fantasmas,
O quê nos assusta é
a maldade humana,
Os fantasmas se
encarregam sempre
da maldade humana,
Quem faz maldade
não pode reclamar,
mas sempre reclama;
Nunca te enganei,
eu sempre te avisei,
O nosso Deus é
sempre mais forte:
Ele não nos engana.
A moça que dançou
depois de morta
escreveu no seu coração,
Deixou o seu casaco
na tumba e escreveu a História
com a tinta da eternidade
nesta vida que ainda continua.
O Amor é Como Uma Lenda!
Quando se é jovem, vê-se o mundo sobre lentes coloridas, acreditando em contos de fadas, príncipes e princesas, almas gêmeas e, principalmente, acredita-se no amor verdadeiro, aquele que ouvimos falar desde pequeno. Aquele amor que lemos nos livros e vimos nas telenovelas, com finais felizes.
A juventude é a idade da inocência, uma idade em que ainda não se percebeu que o amor é como uma lenda que se ouve contar, mas são poucos que têm capacidade para amar, porém todos querem encontrar, porque ouviram falar, mal sabendo que a maioria fala do que nunca sentiu e aumenta sua grandeza ao repassar.
Na busca incessante pelo amor, a maioria acredita que encontrou o amor quando conhece alguém interessante, que faz coração bater acelerado, faz o sangue pulsar nas veias, sente atração física e acredita que está apaixonado. Então realizam o sonho de todos os apaixonados, casam-se, acreditando que serão felizes para sempre, como nos livros e filmes.
Mal sabendo que na maioria dos casos, o casamento é o começo do fim, porque só se descobre se o amor é verdadeiro, depois de casados, e se conseguirem manter a chama acesa diante das dificuldades que todos os casais enfrentam até se adaptar a convivência conjugal, porque haverá diferenças para ajustar, obstáculos para ultrapassar e defeitos para relevar. Afinal, só se percebe os defeitos de outra pessoa, quando se passa a conviver diariamente com ela. E são poucos os que conseguem manter a chama acesa diante da rotina e das dificuldades do casamento.
A maioria, quando os problemas entram pela porta, o amor pula pela janela. Então se separam e prosseguem com a busca incessante pelo amor verdadeiro. Alguns nem percebem que já encontraram o amor, mas o perderam em meio às crises e o próprio egoísmo. Porém, a grande maioria, procura o amor sem nem mesmo saber direito o que é, só querem encontrá-lo, porque ouviram falar, e ficam sempre atento, mantendo os olhos abertos para poder enxergar, mal sabendo que o amor não se procura com os olhos, mas sim com o coração.
Só terá capacidade para reconhecer o amor, quando encontrá-lo, aquele que consegue enxergar a beleza que não pode ser tocada, nem apalpada. Aquele que adora a luz do dia, mas se encanta com o brilho das estrelas dançando ao redor da Lua. Aquele que gosta de se aquecer ao Sol, mas também se diverte dançando na chuva. Aquele que prefere calmaria, mas consegue enxergar beleza selvagem nas tempestades, o espetáculo da natureza que ao se afastar deixa um arco com as mais lindas cores em seu lugar.
O ser humano age com o amor, assim como tolo que deixa de apreciar a beleza do arco-íris, para ir à busca de sua nascente, tentando tocá-lo com as mãos, mal sabendo que a visão ilude, e quando pensa que está perto, descobre que ele está em outra direção.
Já o sábio, esse consegue perceber que a beleza não está no brilho e nem nas cores, mas, sim na magia e no mistério, que por não estar ao alcance das mãos, ainda não foi destruído pelo homem com sua tendência em destruir tudo o que está ao seu alcance.
Terá capacidade para reconhecer o amor, aquele que tiver sensibilidade para enxergar além da aparência física, porque o amor verdadeiro se encontra na alma e no coração do ser humano, um lugar onde a maioria nem procura, porque não pode ser visto ou apalpado, por isso, seguem agindo feito tolos, iludidos pela própria visão.
Entre águas e encantos
O Boto
Deslizando
Entre águas e encantos
Sigo navegando pelo Solimões
Não estou bicho nem homem
Estou
À tua espera
Num tempo
Suspenso na correnteza
Remos parados no momento
De tua ausência
Não preciso de rede
A me prender
Tua falta é corrente mais eficaz
A me segurar
Sou soma de encantos
Amontoado de lendas
Esperanças e sombras
Tudo o que me resta
Pesado numa balança
De um só prato
Seguindo
O curso de um rio de histórias
Não desisto
De te buscar entre as águas
Teu amor
É o que me leva a existir
A Virgem
Meus passos ecoam as margens do Rio Negro
Minha voz já é parte da floresta
Meu coração habita entre vitórias-régias
Busca-me
Perco-me em ti
Para me tornar inteira
O espetáculo
Na junção de nossas águas
Lenda viva
Amazonas
Existiremos
Como o encanto perfeito
Horizontal
Assim como o rio que rasga a floresta
Nossa fertilidade
Garantida
Na umidade dos dias
Ecos de canções
Rios, igarapés e os guardiões da flora serão testemunhas
Os peixes e as feras verão
Nosso mistério
Existo, existiremos
Apressa-te,
Leva-me
Para dentro da lenda
Tudo o que você faz aqui, fica aqui. Então faça o máximo de coisas boas, pois quando você se for dessa vida, os seus rastros motivarão muita gente. Dessa forma você deixara essa existencia e se tornara uma lenda!
Aparição sedutora, surpreendente, na densa escuridão da noite, no meio da natureza, uma distinta beldade, uma lenda de belas curvas, pele suave, vivacidade, ternura, detalhes exuberantes, paixão pela lua, cada fase, um encanto, estrela das águas, rica em profundidade, charme emocionante, viveza na sua expressividade, seu florescer é cativante, traz o lúdico para a realidade de uma maneira entusiasmante, que provoca bastante o meu imaginário, sua presença é deslumbrante, o efeito satisfatório é inevitável, portanto, encantado, crio estes versos radiantes, trechos com significados, providos desta sua singularidade, fortemente, interessante, um vívido resultado.
A religião ou igreja terrena ideal é qualquer religião ou igreja onde a pregação da Palavra de Deus e todo conselho de Deus, esteja plenamente de acordo com as Escrituras sagradas, sem tradições, sem filosofias, sem lendas, mitos ou fábulas, sem crendices ou invencionices (que não fazem parte da Bíblia) etc..., e possa nos confrontar com o pecado, a incredulidade e toda mediocridade e miséria espiritual, ajudando-nos a crescer, amadurecer e nos fortalecer como um cristão fiel, sincero, verdadeiro, autêntico, legítimo e genuíno.
Reflita bem sobre isto!
waldirprx2009@gmail.com
"Quando a gente quer muito uma coisa e essa coisa não acontece ou, custa muito para acontecer...vira lenda!"
☆Haredita Angel
