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Muitas vezes criamos pedras em nosso caminho por pura falta de inteligência. Uma dessas pedras chama-se mentiras. Essas são pedras que machucam, ferem e destroem. Destroem relacionamentos, confiança e grandes projetos. Mas além desta existem outras como o julgamento implacável que transforma pessoas comuns em juízes que condenam sem piedade aquelas que erram, mesmo que peçam perdão milhares de vezes.
“Se o teu passado vive te condenando, liberte-se enquanto você ainda é o juiz do tempo que pode resgatar o teu futuro”
Os juízes não decidem processos: decidem a honra, o patrimônio e a liberdade de alguém. Se escutarem, perceberão nos autos um gemido de dor, que pode ser da vítima, ou um apelo de esperança, que pode ser do inocente que clama por justiça.
Quando o direito se afasta do que é justo, deixa de ser ciência. Só é científico o que é inteligente e útil.
O juiz que nega a rápida atenção é médico da emergência que se recusa a estancar sangramento. O magistrado que não lê os fundamentos do pedido é como o clínico que não examina o paciente; que prescreve analgésico independentemente dos sintomas; que está mais preocupado em cumprir a cota de atendimentos do que salvar vidas.
Os juízes precisam respeitar a dor de funcionários que respondem a processos sem fundamento. Olhar a prova e ler os elementos da defesa é o mínimo que devem fazer para evitar anomalias jurídicas e tragédias humanas.
Quando um magistrado profere
uma decisão que vai além da órbita jurídica, essa jurisdição passa a ser
um tribunal de exceção com decisões teratológicas.
O clamor social em apontar um culpado é maior que o exercício da efetiva justiça.
A mesma pedra que pode erguer um castelo pode tirar uma vida o resultado está em nossas mãos.
Não importa a geração a humanidade sempre teve uma forma grotesca de julgamento, a punição aos pecadores sempre foi um marco atemporal.
Nos primórdios os errantes eram apedrejados, a medida que evoluímos passamos a usar fogueiras, a crucificação, forcas, guilhotinas... as gerações mudaram, mas o animalesco clamor de senso de justiça continua latente.
Quem seria você em uma geração passada, o acusador que atira uma das pedras, o promotor que assiste vibrante na plateia a forca entrar em ação ou o juiz que está pronto a exercer seu senso de justiça com uma tocha na mão?
Talvez o mais óbvio seja retrucar: Ah! sou evoluido demais para agir assim... Eu não! Eu seria a diferença nessas sociedades retrógradas.
Seria mesmo?
As gerações mudaram, mas as condenações continuam, hoje, o fervor digital é tão perverso quanto uma pedrada, tão cruel quanto uma forca ou tão destruidor quanto uma fogueira ardente.
Nossa nova geração de paladinos da justiça é sutil e talvez a mais ardilosa de toda a história da humanidade, os julgamentos são instantaneamente definidos no espectro da suposição e suas ações são covardemente executadas.
Atrás de uma fachada de hipocrisias desvairadas vidas são devastadas pelo patético poder de um clique, sem perdão algum.
Somos mesmo a diferença ou somos parte de mais uma geração de "juízes" perversos?
Reflitamos!
Brasileiro médio
é mesmo uma comédia:
para desfilar contra
a corrupção
veste a camisa
da Seleção,
mas, desde que roube
para o seu time,
grita até gol
para o Juiz ladrão.
Bondade e justiça fazem parte da essência de Deus - Davi, rei de Israel, reconheceu isso: "Pai dos órfãos e juiz das viúvas é Deus em sua santa morada". (Salmos 68.5)
A gente vive com medo.
Nunca se viu tanta falcatrua.
A família presa dentro de casa,
E bandido solto na rua...
Muita gente pisando em brasa.
Homem de toga vendendo sentença.
Juiz manda prender ex-Presidente.
Tem gente que já perdeu a crença.
Difícil achar um penitente!
O Juiz tem de ser como um jarro sem flores, e não como flores no jarro; como um mundo que recebe a luz do sol, e não como uma estrela que brilha para o mundo.
Deus é o grande Juiz!
Quando ele estende o Martelo,
O justo vê a sua justiça,
E não adianta o mau recorrer deste processo!
Pois ele é o último Juiz do Supremo Tribunal do Universo! #BoaTarde
“ Deus, Ele é o nosso Justo Juíz, que julga com equidade e com os princípios da graça e da justificação em Cristo Jesus! Glória a Ele! Imagino se esse poder de julgamento fosse dado aos homens... não tendo esse poder já julgam... seria muita gente sendo condenado...”
Quando uma autoridade abusa de suas prerrogativas, o resultado não poderia ser outro se não injustiça
Na prática da verdadeira justiça,
procura-se fazer o bem.
E na prática da bondade sem justiça,
algo de mal restará para alguém.