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Quem deseja falar em línguas na igreja é melhor orar para que haja uma interpretação e a mente frutifique no espírito de modo que edifique, exorte e console os irmãos.
O que quero dizer com meus poemas?
O que interpreto?
Ora, me digas tu.
Minha liberdade poética,
És sua liberdade de pensar.
Os eventos ruins sempre existirão, a forma como olhamos para ele, irá determinar a nossa qualidade de vida.
Pareidolia
Nas nuvens, um coelho,
feito de vento e migalha de céu.
A natureza inventa vida onde há silêncio,
e a mente, danada, faz enxergar.
Eu vejo contornos que nem existem,
ou talvez existam, porque os inventei.
Minha sina é dar nome às coisas que ainda não sei o que são
e bordar sentidos no que vi.
Um galho seco me acenou — ou talvez fosse um braço.
Ao lado, a bananeira, com dentes amarelos, sorriu.
As coisas criam sentidos quando alguém as olha sem pressa.
Dia desses, vi teu rosto numa poça d’água,
um rosto de luz, desses que não têm peso.
A poça ria de mim com suas bordas de lama,
igualzinho tu faria se me visse fantasiar.
E eu, feito criança, ri de volta.
Seria loucura, ou só o mundo brincando de ser?
Tudo acaba virando o que o olhar quer.
Qualquer estudante honesto da bíblia sabe que as Escrituras em sua totalidade são supremas diante de qualquer especulação ou indagações particularizadas. As Escrituras expostas em sua sinoticidade se interpretam e elucidam todos os textos mal interpretados.
Três regras básicas para interpretação da bíblia:
1) Sinoticidade bíblica. Um versículo não interpreta um capítulo, um capitulo não interpreta um livro e um livro não interpreta toda a bíblia.
2) Textos fáceis é que devem explicar os textos difíceis e não o contrário.
3) Observar o que o texto não diz, pois isso destrói as inferências dos heterodoxos.
Pior do que ter que escrever um 'xaveco' para um invejoso é perceber que ele nem tem capacidade para entender o que foi dito.
É a interpretação de insumos que leva o ser humano ao erro. Acerta mais quem seleciona melhor suas fontes e escolhe uma forma menos distorcida para compreensão dos fatos.
Todas as vezes em que certos conhecidos concordam comigo revejo tudo o que escrevi para checar se em algum momento não me expressei errado.
O impacto provocado por uma interpretação contrária ao que expressamos nas redes é universal. Acontece toda hora. A vacina é usar de consciência para se expressar, e resiliência para a reação gerada nos outros, que jamais estará sob nosso controle. Daí que o mais importante de tudo é que a intenção se mostre legítima, por mais que não se faça compreendida.
Ideologias encontram sentido em coisas absurdas, pois na realidade são meras ignorâncias de uma má interpretação da vida real.
Eu sou responsável pelo meu comportamento, por minhas palavras, mas não pela interpretação que você faz deles.
Se você tem algo importante a dizer e silencia, o outro poderá fazer interpretações erradas do que você pensa e isso poderá repercutir em suas vidas.
Quando você silencia o que deve ser comunicado, a pessoa envolvida na questão pode saber da pior forma.
Eu não gosto de meias palavras nem de duplo sentido. Eu gosto do olho no olho, de avaliar os sinais. Eu gosto de ouvir a fala explicando exatamente o que se pensa.
Sou responsável pelos meus atos e palavras, mas não me responsabilize pelo que você interpreta deles.
Conscientize-se de que não se pode controlar as fantasias ou interpretações que fazem a nosso respeito. Não deixemos que nos tirem a nossa espontaneidade por conta de críticas infundadas.
Mesmo que eu compartilhe a minha interpretação de algo, sempre será a partir da minha narrativa; o outro nunca terá acesso às minhas próprias lentes. Ele pode se esforçar para imaginar como seria. Mas, isso só será possível pelo repertório das lentes dele.
Quem aprende cedo a interpretar os sinais a sua volta, além de se prevenir, tem clareza no agir e pensar