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Brasil, já havia um plano
Não se sabe quando.
Prisão e, ou liberdade.
Os indios entraram no Brasil.
Um plano.
Surpreendidos em 1500.
Massacre insano.
Um plano.
Escravos negros, a terra, riqueza.
Um plano.
Independência ou morte.
Azar ou sorte.
Mais um plano.
Princesa Isabel.
Uma nova aliança, liberdade, o céu.
Verdade e, ou engano, outro plano.
Cai regência imperial, outro plano.
Golpe militar, a trama, o drama, a ditadura.
Plano amargo, amargura.
E agora, tudo bonito, 1888 a liberdade.
1988, cem anos, constituição, a esperança de uma justiça, verdade.
A linda democracia.
Outro plano seria.
E ai seu zé, qual o formato do novo tronco.
Um computador, um robô.
O plano de escravo moderno, lindo sedutor.
Na real pai, 521 anos de massacre e desigualdade.
A bagagem da maldade.
2021, la vai uma profecia.
Leia, depois verifique o dano.
A vida artificial.
Ciência tecnológica, política e religião.
Ontem, hoje, amanhã.
Geração e geração.
Engano.
5G agora.
Oculto está o novo plano.
Giovane Silva Santos
Estava frio, era meio noite meio madrugada, não sei ao certo, estava completamente avoado, embriagado, e depois de alguns passos e dois tombos já não havia mais bagagem as mãos, já havia espaço para mais bagagens depois do último tombo. Você tinha ido embora, te pedi para lembrar das coisas boas, mas sei lá, coisas boas são saudades e elas o que são? Já sozinho, na primeira esquina fiz amigos de boteco, amigos de pinga, contei para eles que o medo tinha me apagado no escuro daquela história. Sei que te feri com meu silêncio, mas queria te atingir com minha paixão, hoje só me bajulam por esse bar e não consigo ter a calma de sua boca em minha saliva. Sinto que te devo explicações, é meio inaceitável sua decisão e ela me faz faltar o ar, eu sei que agora somos como dois estranhos, quem sugeriu tudo fui eu. A decisão é um prato quente, fervido em névoa sombria de dor, então você ficará inserido apenas em minha paisagem. Adeus.
