Tag filósofo

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⁠Quézia

Maquiada.
Por baixo de seu gloss,
Blush, rímel e delineador,
Está a mais plena graça.
Permeada de múltiplas inconsistências,
Ela consegue consistir.
Tem conteúdo,
E o que contém nela
Me agrada demais.
 Mas não se resume ao agrado,
É o excesso que conta.
O exagero em abundância,
A redundância.
Demasiadamente
Ela me entusiasma demais.
E sua demasia muito me anima.

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⁠Sara
(ao surgir tinha ido)

Rangeu o taco,
Trepidou o piso.
Fingi não ter ouvido,
Mas ela era e estava.
Atrás, nas minhas costas,
Quietinha.
Respiração semi-ofegante,
Ela se continha.
Aguardei-a,
Ela tinha seu próprio andamento.
É maravilhoso repassar,
A sensação de ter fingido.
Guardei-a comigo.
Naquele abreviado baque,
Assustou-me.
Deixei-me assustar
E ao surgir tinha ido.

Inserida por michelfm

⁠Iara

Queria muito
Ter partilhado
De seus sonhos.
Sonhos muitas vezes
São fortificantes,
Agitam nossas almas.
Por isso faço questão
De sonhar acordado.
Me desligar de uma realidade
Que não me satisfaz,
Mergulhando em desprendimentos
Que me trazem satisfação.
Às vezes me chamam de delirante,
Para alguns isso pode parecer insignificante,
Para mim isso parece essencial,
Definitivo e acertado.
Ainda não tive o prazer
De sonhar contigo dormindo,
Mas confesso, já sonhei contigo acordado.

Inserida por michelfm

⁠Giovana

Criativa, compositora,
Elabora suas próprias canções.
Dialetos variados
Lhe servem de referência,
Não compreendo
Mas sou compreendido.
Caricatura de cerâmica
Sapatinhos ortopédicos
Perninhas delgadas
Vestimentas minúsculas.
Sua capacidade se destaca,
Sua meiguice se aflora,
Melodicamente equipada,
Pode equiparar-se
Às melhores entre as maiores.
Aprendeu francês vendo filmes,
Não compreende com clareza,
Mas sem intercâmbios,
Sua pronúncia é francesa.

Inserida por michelfm

⁠Andressa

Brincalhona em brincadeiras
Descoladas mesmo.
Brinca sem se preocupar
Com a modalidade ou técnica utilizada.
De nenhuma maneira histérica,
Não detém a histeria como característica.
Sobre tudo agradável,
Carinhosa, cuidadosa, precavida.
Não alimenta afinidade com cálculos,
Proporções ou raciocínio-lógico.
Alimenta uma facilidade indiscutível
Para convivência,
Motiva com um efêmero toque
Que a tudo envolve.
Duvido que os prodígios
Da ciência matemática,
Resolveriam seus problemas,
Melhor do que ela os resolve.
Pois ela resolve !

Inserida por michelfm

⁠Ameixas

As ameixas, na prateleira, reluzem.
Os olhares atentos fitam seu porte ?
Fazem o possível para amadurar,
Sua polpa, intacta, não foi extraída.
Ameixas que iludem arbustos e seduzem,
Ameixas que alimentam o pecado puro.
Maneira interiorana entre sete capitais.
Esperando, “distraídas”, a sobremesa.
Por um segundo, ambas foram imortais.
Por um segundo, ambos fomos imortais.

Inserida por michelfm

⁠PENSE & SE PENSE

Dependendo somente de você, segundo sua postura, tudo se transforma, tudo muda.
A liberdade do Uno só pode gerar o Bem. O mal não tem existência substancial. É apenas o esgotamento progressivo do bem, nos níveis inferiores do ser.

Na guerra de rapina dos capitalistas, os trabalhadores e oprimidos pagam a conta com seu sangue e suas vidas. Errados estão todos os poderosos, que dividem o mundo, para lucrar com a morte e o sofrimento de outros.

Inserida por michelfm

⁠Você sabe por qual motivo você vive fazendo o que não gosta, vive com quem não ama, e vai ou trabalha naquilo ou onde você não gosta?  A resposta é simples: " A servidão voluntária surge na juventude e, existem costumes difíceis de abandonar. " Porém, saiba que você é 100% livre se quiser. 

FILÓSOFO 
NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA 

Conheço o movimento do ser como não verdade última. Não reconheço quase nada acabado como verdade histórica, pois não estando eu lá, foram registrados em livros e documentos. Porém, quem me garante que foi fato? Toda organização estrutural venceu uma oposição no passado, logo há obscuridade na forma como foi escrito.

FILÓSOFO 
NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA 

⁠O inferno é sempre particular e todos os demônios vivem dentro de nós.

Inserida por michelfm

⁠Desafiadora sem se pronunciar,
As qualidades lhe obedecem,
São pertences a lhe enfeitar.
Remova a maquiagem,
E os acessórios enfeitados.

Inserida por michelfm

⁠Seus dentes perolados ofuscam a retina,
Globos oculares castanho-esverdeados,
Fios alaranjados semelhados a tangerina,
Perfumadas e vibrantes bochechas de resina.

Inserida por michelfm

⁠Graduada em hipnose,
Sentidos de rapina,
Em sua apoteose
Furtou-me a idolatria.

Inserida por michelfm

⁠Desafio Dóra !
Desafiadora a me desafiar.
Tua dor de outrora,
Minha dor de agora, a descontinuar.
Metáforas da Aurora
Que hão de demorar.
Mitologia nossa, há de nos coroar.

Inserida por michelfm

⁠O que delonga faz confiar,
O que demora faz confiar.

Inserida por michelfm

⁠Dóra

Desafiadora sem se pronunciar,
As qualidades lhe obedecem,
São pertences a lhe enfeitar.

Remova a maquiagem,
E os acessórios enfeitados.

Seus dentes perolados ofuscam a retina,
Globos oculares castanho-esverdeados,
Fios alaranjados semelhados a tangerina,
Perfumadas e vibrantes bochechas de resina.

Graduada em hipnose,
Sentidos de rapina,
Em sua apoteose
Furtou-me a idolatria.

Desafio Dóra !
Desafiadora a me desafiar.
Tua dor de outrora,
Minha dor de agora, a descontinuar.
Metáforas da Aurora
Que hão de demorar.
Mitologia nossa, há de nos coroar.

O que delonga faz confiar,
O que demora faz confiar.

Desafio Dóra !
Desafiadora a se entregar.
Tua dor de outrora,
Minha dor de agora, a descontinuar.
Metáforas da Aurora
Que hão de demorar.
Mitologia nossa, há de nos coroar.

Inserida por michelfm

FILÓSOFO AUTODIDATA

Fantasias, sofrimentos, dores, alegrias...
Nessa gestação solitária⁠
Nessa engenharia poética
Bardo de luz-própria
Filósofo autodidata...
Um ignorante por conta própria
Mergulho sub-jetivo das emoções
Gerando re-volução sim-bólica
Transformando mediocridade em santidade
Passeio no uni-verso das palavras e emoções
Feito Jesus caminhando sobre as águas...
Amém!

Inserida por bmdfbas

⁠Apresentados por sinestesia,
Leio sua escrita estonteante,
Nem conheço tua caligrafia,
Todavia a sutileza é palpitante.

Inserida por michelfm

⁠Desprovido de outra qualidade,
Que a aura possa pronunciar,
Ofereço-lhe como depoimento,
A sonoridade que teimo cantarolar.

Inserida por michelfm

⁠As notas são presentes natos,
Em andamentos formosos.
Visualizo sua intensa súplica.

Inserida por michelfm

⁠Interrogo meus ouvidos curiosos,
Ao passo que replicam imediatos,
Qual é o nome dessa música ?

Inserida por michelfm

⁠Sonoramente Falando

Apresentados por sinestesia,
Leio sua escrita estonteante,
Nem conheço tua caligrafia,
Todavia a sutileza é palpitante.

Desprovido de outra qualidade,
Que a aura possa pronunciar,
Ofereço-lhe como depoimento,
A sonoridade que teimo cantarolar.

As notas são presentes natos,
Em andamentos formosos.
Visualizo sua intensa súplica.

Interrogo meus ouvidos curiosos,
Ao passo que replicam imediatos,
Qual é o nome dessa música ?

Inserida por michelfm

⁠A Casa de Limões

Numa tardinha
Me atordoaram
C’um causo.

Encostado do
Moinho da Sardinha,
Perambulava um garoto,
Que vivia numa casa
Feita de limões.

Ouvi um cochicho
Sobre um jovem Javali
Que se tornou padeiro.
E outro buchicho
Sobre um centenário Jabuti
Que se formou doceiro.

Mas este boato
É de maior capricho,
O aposento do guri
No topo dum limoeiro.

Construção ecológica.
Amarrava a dentaria
Sua hospedaria.
Parecia até mágica
Bruxismo ou feitiçaria.

Agora eu entendia
Quando minha mãe dizia,
Que existiam pessoas amargas,
Difíceis de manter relações.
Também pudera serem azedas,
Vivendo numa Casa de Limões.

Inserida por michelfm

⁠Nesta intenção impressa,
Uma impressão intensa.

Inserida por michelfm