Tag espanto

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Sou uma eterna apaixonada pela vida! Ela ainda me causa espanto, as emoções frio na barriga e o amor aquela sensação de que o infinito mora dentro de mim.

Inserida por ednafrigato

ENCONTRO
Sejá lá aquilo que aprontas
Respeito às ideias do contra
É uma versão que desmonta
E que ninguém fique de ponta
Impondo sentença à outra
Cada um em seu faz-de-conta
Desprendido que não se espanta
Diverge do que não lhe encanta
Dialoga mas não afronta
Visão onde o outro se encontra!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠COLHEITA
Qual o tamanho do espanto?
Esperavas um homem santo?
E o que tem por trás do seu manto?
Muito pecado e pouco pranto!
E assim acaba o seu encanto!
Pois todos colhem o que plantam!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠EM CANTO
Que não te cause espanto 
Porque estou em pranto
Agora enxugo o manto 
Ao céu invoco um canto
Pois és tu meu encanto!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠Mundo Azul

Ele caminha devagar na calçada,
como quem mede o peso do dia.
Apressados tropeçam nele,
mas ele nunca tropeça
na pressa do mundo.

Disseram que era estranho,
porque via o mundo por ângulos tortos.
Que culpa tem um espírito sensível,
se a sociedade se crê reta demais
para enxergar a beleza do desvio?

No intervalo entre duas palavras,
ele enxerga um poema inteiro.
No espaço entre um toque e outro,
ele sente tudo o que existe.

A falta de respostas assusta os outros,
mas o silêncio dele não é vácuo: é morada.
Ali dentro, onde poucos chegam,
há um universo à espera de tradução.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠O Silêncio dos Vagalumes

Foram-se os vagalumes,
não por medo da noite,
mas porque sua luz já não cabia
em mãos que desaprenderam o assombro.
Foram-se como preces mudas,
sem rastro, sem vestígio,
levando consigo a infância dos olhos
e a última centelha do espanto.

A cidade caminha sobre sombras,
e os passos ressoam na ausência do que era vivo.
Onde antes um lampejo fugaz
rasgava a pele do escuro,
agora há um breu domesticado,
submisso ao clarão sem alma
das lâmpadas que nunca dormem.

Mas quem sabe, em outra noite,
quando os homens cessarem o peso
sobre as coisas miúdas,
eles voltem.
E, sobre as ruas, redesenhem em claridade
o que o silêncio agora esconde:
o simples milagre
de brilhar sem porquê.

Inserida por Epifaniasurbanas

"Escrevo-te com gratidão e espanto — pois, como Camus, também acredito que o absurdo é o começo da claridade."

Inserida por luizaantunescalegari

⁠Espanto

Enquanto o poeta brinca com as palavras, o cantor às cantam e o filósofo se espanta. O juiz utilizam-as para o veredito final, o médico às usam para dar diagnóstico. O leigo desconhecem- as,
mas o que na verdade me exaspera, é o que o arrogante faz...

200822II

Inserida por J6NEMG