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Escrever é como abrir gaiolas, onde os sentimentos são prisioneiros e a caneta é a senha, onde são largados em qualquer vazio, habitados ou não, iluminados ou escuros, ah...escuros, peque sua caneta e faça dela uma das mais belas senhas para a liberdade.
Escrever é parte de quem eu sou, é a cola que mantém unida todos os meus fragmentos, mas que também me ensina a desapegar e a refletir sobre tantas convenções erradas que são passadas de gerações a gerações.
Para muitas pessoas, os livros são um refúgio. Se você tira isso delas, elas podem afundar. A escrita e a leitura são minha salvação.
perdoar não significa que deve esquecer e trazer a pessoa de volta pra sua vida.
Há um equivoco muito grande em relação a perdão, as pessoas acham que porque vc perdoou será necessario trazer a pessoa perdoada pro seu convivio, não faça isso jamais!!! as pessoas que erram com vc não mudarão e acham que está tudo bem e vão repetir o ciclo de novo e vai virar uma bola de neve, a pessoa te magoa vc perdoa , magoa de novo perdoa novamente e ela acha que tem o direito de fazer isso sempre .
Perdoe por uma questão de inteligência, pq quando estamos magoado com alguém o sentimento negativo faz muito mal pro nosso espiritual e mental, perdoe pra soltar e seguir em frente, mas nunca dê o beneficio da dúvida pro outro, dê um gelo sem culpa, pra pessoa aprender e refletir sobre seus erros e nunca mais fazer isso com o próximo.Já fui boba de perdoar e trazer a pessoa de volta e a pessoa fazer a mesma merda e minha magoa crescer mais ainda , hj eu corto o ciclo ! penso: te perdoo pelo que foi feito, mas não te darei a chance de fazer novamente , respiro fundo e sigo em frente, obrigada pelo aprendizando, mas sua presença? jamais !
Talvez a escrita seja o melhor de mim, ou o pior, ou talvez nada, mas como eu ela respira e precisa ser alimentada. E tem urgência.
As pessoas acham que os escritores escrevem para os leitores. Elas não se dão conta de como é terapêutico vomitar as memórias, sonhos e ideias fixadas em nossos subconscientes.
Quando você escreve o que sente e o que pensa as vezes entra em contradição e é assim, as vezes o que você sente sufoca o que você pensa e o que você pensa de vez em quando corta as asas do que você sente, pra quem lê, se é que alguém além de mim vai ler isso, parece que só escrevo e ponto, mas pra quem escreveu, quando torna a ler, traz à tona a verdade, reacende sentimentos, e acredito que não seja mal relembrar o que se sentiu ao escrever, reavivar o que se pensava e afinal não faz mal sentir na maioria dos casos não importa o que você sente, e sim o que você faz a respeito.
Me escondo atrás do papel
Para não ter que falar
Escrever é mais fácil
Para quem não consegue se expressar
O lápis é meu aliado
Numa jornada para se abrir
Histórias e mais histórias
Que ninguém nunca vai ouvir
Falo muito com o papel
O lápis desliza
A caneta solta tinta
As palavras aparecem
E minha vida é contada
Quanta mentira
Para uma pessoa de alma rasurada
Escrevia com propósito. Escrever era o seu modo de dizer ao mundo: “Eu estive aqui. Não é perfeito. Não é nenhuma obra de arte. Mas é algo meu. Nosso”. A história compartilhada com os leitores deixava de ser dele, abria suas pequenas e frágeis asas e deixava se levar pelo ar
Se o tempo fosse mais poderoso do que o momento, não necessitaria tanto tempo para tentar apagar poucos momentos.
— Icaro Fonseca
Escrever é liberar a alma para viajar por lugares desconhecidos, é acessar os sentimentos mais íntimos, é ultrapassar fronteiras em busca de poder ser livre.
O óbvio deve ser dito, pois até do óbvio a gente esquece! Procuramos longe e não usamos o que está perto. (09/11/2017)
Não estou procrastinando. Estou vivendo o intervalo entre parar de escrever e recolocar a caneta no papel
Uma madrugada como outra qualquer, afoguei-me em lágrimas, pensando sobre a vida e todos os meus conceitos...
O medo e o desespero tomaram conta da minha alma por horas, não encontrava saída para os meus pensamentos, nem conclusões concretas a respeito dos meus conceitos e preceitos, então peguei um papel e uma caneta, foram 6 folhas de sentimentos passados a limpo,na esperança de conseguir organiza-los,e deu certo,não achei explicação pra tudo o que sinto e penso,mas consegui acalmar a alma,consegui organizar meus pensamentos.
Ao final das seis folhas escrevi assim:
É bom desabafar, escrever é mais que uma simples terapia, é um encontro com a alma
É ouvi-la e passar para o papel o que ela grita, é buscar no seu íntimo, sentimentos escondidos.
São esses sentimentos escondidos que nos perturbam inconscientemente e conscientemente.
Sentimentos esses de covardia, fragilidade, mágoas, rancor...
Escrever pra mim é deixar de ser dominada por esses sentimentos e passar a administra-los de forma com que eles não venham a me autodestruir psicologicamente,
É dar conforto a alma, é a busca pela paz interior, pelo ponto de equilíbrio.
Ao final das minhas palavras e do meu desabafo literário, consigo sentir a minha alma mais leve, quem sabe até curada, mesmo que momentaneamente...
As lágrimas já não escorrem mais no rosto, e o sono já vem vindo...
A vida homenageia a todo professor, a cada dia, uma nova página. É nossa cotidiana responsabilidade o que nela se escrever.
Dia desses, o Globo Repórter mostrou uma realidade que poucos, bem poucos conhecem. Antes de partir pra esse trabalho no Sertão - Gravação de um DVD, eu tinha uma vaga ideia, achava que a vida se resumia na pobreza... Até que tive contato direto com a miséria. Sim. A miséria existe no nosso país. Pessoas que comem mal hoje, sem saber se vão comer amanhã. Que vivem descalços, que não têm banheiro dentro de casa, e nem fora, o que eles têm é um buraco, apenas isso. Um povo que não tem acesso fácil a água potável... Eu to falando de gente. Gente como a gente, mas completamente abandonadas pela política, e excluída pela sociedade. Gente que não é lembrada.
Gente simples, que ama o trabalho, mas não encontra. Gente que cresceu na roça, trabalhando dia a dia, sol a sol... Uma terra seca e árida que consome tudo que eles plantam. Um povo que não sabe o que é colher o que semeou um dia.E por incrível que pareça, um povo que sorri, um povo que não reclama.
Me lembro exatamente do momento em que estávamos eu e Alex no avião, já chegando no Rio... Eu olhei pra ele chorando muito e ele muito emocionado tbm. Tínhamos o mesmo sentimento: como vamos continuar depois de tudo que vimos e vivenciamos? Como vamos retomar a nossa vida, o banho quente, as melhores roupas de cama, cobrindo um colchão caro? Como? E dissemos um ao outro em silêncio.
Eu sei que não fui à toa aquele lugar. Eu sei que vou continuar, de uma forma ou de outra, eu sei que vou. Pq quem pisa em terra seca não volta pro seu estado da mesma maneira. Quem contempla o céu mais azul de dia e mais estrelado à noite não tem o mesmo coração. Quem olha nos olhos daquele povo não vai embora sem levar nada. Quem tem contato direto com a miséria, não enxerga mais a vida com a mesma ansiedade. A zona de conforto já não é mais tão confortável assim.
Em Belmonte, ficamos hospedados numa espécie de sitio, onde tbm ficam hospedados missionários de diversas denominações do mundo inteiro. Foram os dois dias mais longos da minha vida. Um quarto limpo, muito limpo, mas cheio de pererecas, um quintal cheio de sapos à noite, muita mosca, muito mosquito, muito marimbondo, além de uma comida que eu não era acostumada... Mas aquele lugar tinha cheiro de amor, tinha a cor da doação.
Eu imaginava, mas não sabia o preço que se pagava de morar ali, de estar ali, de viver de doação das pessoas, em prol de ajudar a quem precisa tanto. Eu sempre soube que um missionário paga um preço alto, só não sabia que na prática era tão alto assim. Desde aquele dia, passei a orar mais por esses homens e mulheres que abdicam de luxo, de família, de amigos, de restaurantes, de roupas caras, de bolsa da moda, pra amar quem não conhece. Hoje, mais que nunca, eu não tenho dúvidas de quem mais ganha com isso tudo. Pq doar tem mais peso do que a própria palavra quer dizer. É deixar de viver pra lutar pela vida do outro. É ter disposição de amar quem não tem o teu DNA.
Se vc não pode, não consegue, ou não quer pagar esse preço. Faça ao menos o que a sua limitação te permite. Nas suas orações, lembre desses missionários. Se vc trabalha, se vc tem dinheiro, por menor que seja a quantia, contribua, querido. Esse é o trabalho mais lindo e genuíno que já conheci. Eles só vão aonde não queremos ir, pq alguém viabiliza.
E que Deus nos abençoe!
Eu escolhi o caminho do bem... Nem sempre eu acerto nas minhas decisões, mas hoje erro menos do que ontem, e o que eu desejo é que o meu caminho seja um progresso. Mas independente dos dias de chuva ou de sol, eu tinha sempre o sorriso pra oferecer, pq é melhor ser alegre do que ser triste, já dizia o poeta. As adversidades nos ensinam a fazer escolhas melhores... E é nisso que eu me prendo, no lado bom das coisas. É só assim que eu consigo enxergar a vida, é só assim que eu acho que vale a pena viver! :)
Desde os meus 16 anos que eu tinha certeza de que não queria ser mãe. Tô pertinho dos 40, e penso exatamente da mesma maneira. Nunca tive o sonho de me casar, formar uma família (com filhos...). Não faço com isso, nenhuma apologia a solteirice, muito menos dizer que não vale a pena formar uma família. Muito pelo contrário... Acho que família é o maior patrimônio que alguém pode construir, e os princípios dela o maior legado de todos.
Estou apenas falando de mim, da minha escolha, falando que a minha prioridade nunca foi a vida sentimental, e o preço dessa escolha tbm, só eu mesma vou pagar, talvez lá na frente. Eu sou uma tia que sei amar criança, seria uma excelente mãe, mas não tenho vocação, não tenho humor pra ser mãe, não tenho paciência pra ser mãe, não tenho disposição pra ser mãe, não tenho físico... E se vc é mãe, entende do que falo. Eu até acho mesmo que um sorriso quando se chega em casa, vale por todo e qualquer desgaste... E eu até acho que valha mesmo, mas ainda assim, falo de mim. E, sinceramente, não vejo nenhum problema em assumir que eu não nasci pra maternidade. Muitas crianças sofrem por falta de afeto, por falta de limites, por falta de vocação daquelas que resolveram ao longo da vida serem mães. Eu sou consciente... Não sonho, não penso, não quero, e sou muito mais feliz como tia!
Mas meu coração não está fechado pro casamento... Se alguém quiser encarar o desafio de me aturar, tô aí – rsss! E quanto a isso, deixo nas mãos de Deus, que tem sempre o melhor pra mim. A única coisa que tenho certeza é de que eu sou muito feliz quando chego em casa sozinha. Não tenho o menor medo da solidão... O único medo que eu tenho é o de estar acompanhada e ainda assim ser sozinha.
Eu sou intensa, eu sou apaixonada pela vida... Eu sou daquelas que não conseguiria ser casada e viver uma relação “meia-boca”. E se for pra viver ao lado de alguém, que seja muito especial, que seja sorriso, que seja repleto de dias bem vividos. Quer coisa melhor que relação de cumplicidade, de diálogo, de respeito, de carinho e de muito amor? Me diz? Não tô falando de conto de fadas, não, pq conheço muitas relações verdadeiras, casamentos de verdade... Então, eu chego a uma conclusão: quando o namoro é da vontade de Deus... O casamento só não será de verdade, se vc se desviar do caminho que deveria trilhar desde o início.
Bem... Eu não fiquei pra titia, eu sou a TIA - rss! Eu não estou encalhada, eu espero em Deus!
Desejo a todos um excelente Dia dos Namorados!!