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Poucas pessoas ignorarão que a escravidão é o cranco que rói o Brasil!; posto isto, é mister extingui-la.

Os sábios, sempre meditativos e firmemente perseverantes, experimentam sozinhos o Nibbāna, a incomparável liberdade da escravidão.

Buda
Dhammapada, verso 23.

A liberdade do homem
“Hoje, mais do que nunca, o homem aprisionado está buscando sua emancipação e sua liberdade. Sua tragédia é que ele busca a liberdade por meios que o levam a uma escravidão ainda maior. A liberdade é uma coisa espiritual, uma realidade sagrada e religiosa, cujas raízes estão em Deus e não no homem, pois a liberdade do homem, que faz deste mundo imagem de Deus, é uma participação na liberdade de Deus. O homem é livre na medida em que é semelhante a Deus.”

The Inner Experience, de Thomas Merton

Solidão... preenche meu coração.
Tempestade... completa realidade.
Minha vida... pura emoção.
Ventanias... dia após dia.

Solidão... isolamento.
Liberdade... escravidão.
Razão sem emoção
nunca... em todo momento.

Calar... jamais.
Silenciar... de quando em quando.
Bom senso... contrassenso
Quer saber? Pra mim, tanto faz!

Amar é transformar a escravidão em liberdade

Quando se ama não há tendências suicidas, nossa ansiedade fica controlada, enterramos dentro de nós nossas dores, mágoas, aflições e dúvidas, o estresse pós-traumático desaparece como uma alta do consultório psicológico.
Levei quatro anos para entender essa frase, dormi por várias vezes pensando nela, virei à página por inúmeras vezes no amor, rompi ciclos, já me senti escrava quando meu parceiro deixava bem claro que estávamos juntos apenas por sua generosidade.
Tantas outras escravidões senti na pele, coisa pra gente grande: amor ilusório, baixa autoestima, enfrentar o mundo sozinha mesmo estando acompanhada (a falta de apoio é o pior dos males).
Passei por privações religiosas, em que a minha fé era atacada como farsa, anormalidade, mundana, falava de anjos com desdém, as lágrimas rolavam com tanta frequência que às vezes eu nem sabia por quê.
A escravidão traz pequenos ressentimentos, eu sei que tudo tem remédio nessa vida, mas não se sentir livre parece não ter vacina que te proteja ou cure desse mal, de um jeito ou de outro adquiri ou herdei o comportamento que me escravizasse.
A maternidade muda uma mulher, a maternidade me libertou, agora aquele filho era a coisa mais importante da minha vida, o João merecia uma boa mãe, uma mãe de coração enorme e que não tivesse medo em ser ela mesma. As mudanças foram gritantes, eu até esqueci a data de aniversário do nosso casamento em que o deixou bem abalado, minha relação não era benéfica então eu me agarrei a única relação saudável que existia, a minha e do meu filho.
Comecei a usar roupas menores sem me preocupar com o que ele achava, os caminhos de libertação foram tortos e errados, inseguros e aparentemente ineficazes, mas funcionou.
Fiz coisas que ele jamais aprovaria se eu pedisse sua autorização, expressei-me da forma que bem quis, evitei conflitos familiares e permiti que ele brigasse sozinho, jogasse sua ira ao vento enquanto eu me mantinha inexpressiva. Ele fingiu uma depressão para recuperar o posto de general, eu sabia que as minhas atitudes me levariam a alguma coisa boa, pois no lar de lama eu já me encontrava.
Quando eu mudei, tudo mudou. Fomos casados por seis anos, os três últimos anos muito bem obrigada, quando eu me apaixonei por outra pessoa o fato de ter sido escravizada por longos três anos me fez tomar a decisão de partir. Decisão errada para noventa por cento das pessoas que eu conhecia, decisão acertada para mim. O que todo mundo pensava era: ele já mudou, vocês finalmente se encaixaram, pra quê se arriscar ao desconhecido?
Acontece que eu não perdoei o tempo em que eu era escrava daquele sentimento, eu não o amei suficiente, eu sei que a falta de amor era minha, que as coisas chegaram a certo ponto que eu permiti e por isso mesmo me sentia fracassada em ter sido vítima de mim mesma.
Não sou de uma geração que culpa os pais por toda e qualquer infelicidade, não sou do tipo que culpa as companhias do filho pelo mau comportamento deste, cada um com suas escolhas e eu havia escolhido mal.
Eu deixei passar questões que me desagradavam como se estivesse tudo bem, eu queria ser modelo de elegância, de bom comportamento, de caridade e de boa índole, eu queria meu filho louco pelo pai dele, eu me esforçava para não ser rotulada de patricinha ou mimada, eu andava para frente até que entrei na zona proibida de me apaixonar perdidamente por outro homem e decidi mudar de vida radicalmente.
Eu adorava a companhia do Moisés, eu tinha mil razões automáticas para me envolver e mil e uma para ficar na defensiva, apesar de todas as críticas, de todas as insanidades que eu ouvi eu acreditei que era responsável pelas coisas ruins que tinham me acontecido e por conta disso eu queria viver uma outra história, eu não queria uma história em que eu tinha que resgatar alguém, eu queria escolher a felicidade, a maturidade, o envolvimento, o respeito, o companheirismo desde sempre.
Por nada deste mundo eu não sobrecarreguei meu filho com meus conflitos internos, disfarçava minha ansiedade, levei a serio minha própria vida, colei o coração rachado por dor e humilhação, fiz amor como nunca tinha feito na vida, não para satisfazer alguém, mas para trocar energias intensas. Ai! Meu Deus do Céu! Olhar para trás só me dá um aperto no peito, um grande incômodo, um abandono de mim.
Hoje sou vista como uma esposa digna e dedicada, sem crise de pânico, em constante processo de amadurecimento, com meus próprios interesses em seguir adiante, cuidando para não me deslumbrar com as conquistas de um casamento satisfatório e cheio de amor.

O escravo que mata o senhor, seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defesa

No momento em que você reconhece o que é belo neste mundo, você deixa de ser um escravo.

" Cite ao menos um país na face da terra que há comunismo com progresso, sem que tenha qualquer tipo de capital investido, escravidão e tenha livre expressão. Apenas UM."

"É melhor trilhar o caminho solitário da liberdade, do que mil companhias na escravidão"

Eu estava pagando o sapateiro e conversando com um preto que estava lendo um jornal. Ele estava revoltado com um guarda civil que espancou um preto e amarrou numa árvore. O guarda civil é branco. E há certos brancos que transforma preto em bode expiatório. Quem sabe se guarda civil ignora que já foi extinta a escravidão e ainda estamos no regime da chibata?

A história mal contada
Da luta não falada até mesmo nas salas de aula.
Zacimba é o nome dela!
Zacimba Gabá!
A princesa que que então teve que lutar.

Como um raio na escuridão
E uma coragem singular
Os fazendeiros Zacimba não hesitou em enfrentar.
Com açoites foi respondida, e naquela noite amarga e fria
Teve mais uma vez a sua alma ferida.

Mas não se deixou abalar!
A confiança do fazendeiro conseguiu conquistar
E com juros a sua dívida o fazendeiro teve que pagar!
Do reino a senzala, da senzala ao quilombo
da luta ao "mimimi" que hoje tenho que escutar "é drama,
quer chamar atenção".
Imagine nós voltando no tempo da escravidão!

"⁠Uma sociedade que lutou contra a escravidão servil e hoje aplaude o estado controlar seus filhos, suas vontades, sua educação, sua alimentação, seu pensar, sua sexualidade, sua liberdade, está severamente enferma de crise existencial."

⁠Quem inaugura o ódio não são os odiados, mas os que primeiro odiaram. Quem inaugura a negação dos homens não são os que tiveram a sua humanidade negada, mas os que a negaram, negando também a sua.

Paulo Freire
Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.

Vamos garantir que o mundo todo veja como a escravidão realmente é.

⁠um sistema de escravidão tão bem planejado que não
gere revolta é a verdadeira ameaça.

⁠Quando somos jovens pesa sobre nossos ombros a escravidão capitalista, a responsabilidade da construção: passar em vestibular; arrumar trabalho; construir família, ter filhos; comprar casa; carro. Nos tornamos escravos do mercado de trabalho, das exigências das regras sociais, da perversidão dos padrões de beleza da época, da moda. A emancipação só chega bem mais tarde já na vida adulta, mas nessa época ainda estamos preocupados demais em preparar nossos filhos para enfrentarem sozinhos esse mundo competitivo e desigual no qual os colocamos. A autonomia mesmo só chega com a maturidade. A idade madura nos permite encarar o mundo com mais liberdade. Mais seguros de nós mesmos podemos nos dar o luxo de olhar pra vida sem o peso dos compromissos e ao invés da vida nos dominar, agora somos nós que dominamos ela. 

⁠A pior invenção humana, sem sombra de dúvidas, foi a escravidão de semelhantes. 

⁠Estas discórdias! Esse sofrimento! Estes falsos amigos, tiranos, oportunistas, traidores! Minha própria identidade, profana! Pai do sofrimento, da solidão, chega! Minha alma canta, clama pelo rio do corda, por amores proibidos, distantes. Perdão, mas não submeterei me à ti. Sou teu filho, mas não sou teu. Sou único, escravo apenas do amor. 

⁠Os computadores que nos servem, servem para nos aprisionar aos computadores.

⁠Pressão, opressão, depressão, escravidão. 

A ciência da vida.
Cardioneuro.
Tecnoligião.
A mente movida.
Política da nação. 

Torá, bíblia, alcorão. 
Espiritualidade binária. 
Ordem ordinária. 
Iluminates, escuridão. 

Quantos individuos alvos.
Quantos dentro desse jogo.
Participando da perseguição. 
Refém. 
Remédio, psiquiatria, ansiedade, preocupação. 
Enganados, perseguidos, atropelados por esse trem.

Arena sangrenta.
O coliseu feroz.
Ninguém vê.
Aliás, de repente muitos de acordo com a trama nojenta. 
O pranto, o sangue, a voz.
O grito de quem sente o ódio, a inveja, a desumanidade algoz.

Pressão, opressão, depressão, escravidão. 
Individuos alvos.
A ciência tecnológica. 
Politica e religião. 
Calados, sinais pra todo lado.

O site mundo paralelo.
A grande programação. 

Giovane Silva Santos

⁠Há certas liberdades que te escravizam!

⁠Muitas vezes nos prendemos à situações, porque achamos que não conseguiremos viver sem ou porque nos fazem crer nisso.

Mas eu já estive nesse lugar e num ato de desespero, joguei tudo para o alto e coloquei tudo para fora sem pensar

No primeiro momento achei que me arrependeria, mas veio a noite e tudo que eu consegui sentir foi paz

Não tinha barulho, não tinha julgamento, não tinha apontamento de nada

Amanheceu e a liberdade de fazer tudo que eu queria, sem hora marcada

Sem a obrigação de que tudo saísse na hora certa para que não houvessem brigas

Outra noite, outro dia
Outras noites e outros dias

Então me dei conta que tudo que eu havia expulsado da minha vida eram:

Exigências, depressão, autoritarismo, pânico, medo, humilhação e o apontamento dos meus erros e falhas

Nunca o reconhecimento das virtudes.

Talvez você esteja fazendo essa mesma confusão, se prendendo a infelicidade achando que é feliz. 

⁠Em nós até a cor é um defeito, um vício imperdoável de origem, o estigma de um crime; e vão ao ponto de esquecer que esta cor é a origem da riqueza de milhares de salteadores, que nos insultam; que esta cor convencional da escravidão, como supõem os especuladores, à semelhança da terra, através da escura superfície, encerra vulcões, onde arde o fogo sagrado da liberdade.

Luiz Gama
Liberdade. São Paulo: Hedra, 2021.

Coisas que existem e não deveriam continuar existindo na humanidade : políticos , pessoas com títulos de nobresa , escravidão e preconceito. ⁠

⁠A Lei Áurea abolia a escravidão mas não seu legado. Trezentos anos de opressão não se eliminam com uma penada.

Emília Viotti da Costa
A abolição. São Paulo: Unesp, 2008.